Vocês já notaram que os bebês recém-nascidos são “estrábicos”? Tenho certeza que esse
assunto já perturbou grande parte das mães!!! É uma pergunta comum de ser feita
ao pediatra nas primeiras consultas do bebê e sempre gera dúvida e insegurança
na mãe.
Vamos completar a situação?! Sempre tem o amigo, o parente,
o vizinho que exclama: Isso é normal?!
Sim! Isso é normal até os 6 meses de idade mais ou menos. E vamos combinar que chamar alguém de “vesgo” não é legal, ok?! Existe nome para esse probleminha, quando ele realmente existe.
O recém-nascido não é capaz de coordenar os músculos responsáveis por movimentar o globo ocular, gerando o tal “estrabismo”. Por volta do terceiro mês, a criança começa a fixar o olhar nos objetos e a visão começa a se alinhar. É nesse período que o cérebro “aprende” a unir as imagens captadas por cada um dos olhos e é provável que o “estrabismo” do bebê desapareça nesse período. Esse aprendizado do cérebro é aperfeiçoado, geralmente, até o sexto mês. Caso não ocorra melhora após este período, é necessária a avaliação de um especialista.
O que era fisiológico até o sexto mês passou a ser um probleminha, uma patologia. Então, vamos definir e comentar sobre esse quadro!
Definição:
Estrabismo é quando ocorre a perda do paralelismo entre os olhos.
Tipos:
Podemos classificar o estrabismo de três formas: Convergente (quando o
desvio de um dos olhos é para dentro); Divergente (quando o desvio de um
dos olhos é para fora) e Verticais (quando um olho fica mais alto ou
mais baixo do que o outro).
Imagem
retirada do site Info Escola.
Apresentação:
Além do tipo de estrabismo, deve-se avaliar a forma como ele se apresenta. São
três as apresentações mais frequentes: Constantes (o desvio de um dos
olhos é permanentemente observado); Intermitentes (há alternância de
alinhamento e desvio, sendo mais frequente nos estrábicos divergentes) e Latentes
(vistos apenas durante a realização de testes ao exame de motilidade ocular).
Sintomas:
Grande parte dos estrábicos não apresentam sintomas. Porém, em alguns casos, pode
ocorrer cefaleia (dor de cabeça), visão dupla, dor nos olhos e sonolência
durante as tarefas visuais.
Tratamento:
Cada tipo de estrabismo tem um tratamento diferente. Em alguns casos, é
possível resolver apenas com o uso de óculos e exercícios visuais. Já em
outros, o procedimento cirúrgico é a alternativa.
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