A depressão é uma doença mental que se caracteriza por um estado de tristeza e desinteresse muito prolongado. Os traços da doença têm origem no cérebro uma vez que “ela está ligada a um desequilíbrio químico no órgão, acarretando uma baixa quantidade nos neurotransmissores serotonina e noradrenalina, substâncias ligadas a regulação do humor, estresse e ansiedade”.
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Quais os sintomas de depressão?
Os sintomas mais comuns na depressão são a tristeza, desespero, desânimo, pessimismo, perda de interesse nas atividades diárias, sentimentos de culpa, dificuldade na concentração, cansaço, diminuição do interesse sexual, alterações de peso ou apetite, agitação, irritabilidade, pensamentos de morte ou suicídio, alterações no sono, dores de cabeça frequentes, perturbações digestivas ou dores de costas.
O que causa a depressão?
A depressão pode ter várias causas tais como: desemprego, luto, problemas conjugais e amorosos, conflitos laborais, desequilíbrios hormonais, medicamentos, algumas doenças, entre outras.
A depressão deve ser tratada com apoio médico, pois é uma doença complexa e de difícil resolução. Uma depressão pode estar na origem de um suicídio.
Quanto tempo dura o tratamento de uma depressão?
O tratamento de uma depressão pode durar semanas ou meses dependendo do quadro depressivo, das causas e da pessoa.
Ao reconhecer ou desconfiar de um quadro depressivo é imprescindível procurar um médico psiquiatra, ele é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar a depressão.
Há uma faixa etária mais vulnerável à doença?
Sim. A maioria dos casos de depressão acomete indivíduos entre 20 e 40 anos de idade. Mas é importante dizer que a doença pode se iniciar em qualquer faixa etária, da infância à terceira idade.
Como evitar a depressão?
Para evitar a depressão devemos evitar o isolamento e compensar os momentos de stresse e pressão com momentos agradáveis e desconcertantes. Algumas estratégias: ter uma atividade física, ouvir música, evitar e resolver os conflitos, praticar terapias alternativas (yoga, massagem, aromaterapia), ter uma atitude positiva (evitar o derrotismo), conversar em grupo, redes sociais ou chats, entre outras estratégias.
As pessoas com depressão raramente reconhecem a doença. Muitas vezes é necessário que as pessoas que estão em seu redor identifiquem os sintomas. O primeiro passo na aproximação é a criação de uma relação de proximidade e confiança, para levar o doente a recorrer ao médico e seguir o tratamento (também deve ser acompanhado durante o tratamento, pois nem sempre os resultados surgem de imediato).
Sim pode, algumas tentativas de suicídio estão relacionadas com grandes depressões. Todas as pessoas que tentam o suicídio devem ser encaminhadas para um psiquiatra. Normalmente a pessoa que tenta o suicídio não deseja acabar com a vida, é uma forma dramática de comunicar com os outros. Nos hospitais nem sempre temos acesso a um psiquiatra, por isso é importante manter a pessoa sob vigilância, se houver risco de nova tentativa, assegurar que segue o tratamento prescrito e tentar alterar ou anular a causa deste problema.
O objetivo central do tratamento da depressão é a remissão (melhora completa da sintomatologia depressiva). Como grande parte das doenças, há sempre um risco de, mesmo tratado corretamente, o paciente apresentar recaída no futuro (cerca de 80% das pessoas que apresentaram um episódio depressivo devem apresentar um ou mais episódios adicionais). A depressão, portanto, é, na maioria das vezes, uma doença crônica, assim como diabetes e hipertensão. Quando tratada adequadamente, o paciente leva uma vida absolutamente normal.
A depressão afeta duas vezes mais mulheres do que homens. Esta relação de dois para um existe independentemente da origem racial e étnica ou status económico. A mesma relação tem sido relatada em onze outros países em todo o mundo. Homens e mulheres têm sobre a mesma taxa de transtorno bipolar (psicose maníaco-depressiva), embora o seu curso em mulheres normalmente tem mais episódios depressivos e maníacos.
Como é feito o diagnóstico de depressão?
Como a depressão não pode ser diagnosticado com qualquer tipo de testes de laboratório, deve ser diagnosticada com base nos seus sintomas e história médica.
A depressão depois do parto pode ser tratada?
Sim pode e deve ser tratada. A depressão pós-parto é uma doença que afeta cerca de 10% das puérperas. A depressão ocorre após a saída da maternidade e nem sempre se detetam os primeiros sintomas, alguns dos sintomas: vontade de chorar, choro fácil, sensação de desespero e impotência, nervosismo, perda de memória, insónias, indiferença em relação ao bebé, tristeza e falta de apetite. Fale com o médico.
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