A diabetes, o estresse e o tabagismo são grandes fatores de risco para as doenças do coração. Ignorar estes fatores pode comprometer a saúde. A recomendação é tratar um por um e manter os hábitos saudáveis.
“O paciente que fuma tem risco maior de adoecer e até mesmo morrer da maioria das doenças conhecidas na cardiologia. O malefício é quantitativo, em progressão geométrica: adicionando cigarros diariamente ao hábito, o risco de doença cardíaca se multiplica”.
Já a diabetes provoca um distúrbio das células do revestimento interno das artérias, que nós chamamos de disfunção endotelial. Isso provoca o acúmulo de gordura nas artérias e a formação da aterosclerose, de acordo com o especialista.
“A medicação adequada para cada paciente manter os níveis de pressão arterial, açúcar e gorduras normais no sangue, além da mudança do estilo de vida com mais exercícios físicos, uma dieta rica em verduras e legumes e baixo estresse, são as principais formas de diminuir o risco de doenças cardíacas”, aconselha o Dr. Bruno.
O risco do estresse: desacelere
O estresse, que também é um fator de risco para a hipertensão, pode estar fortemente aliado às doenças cardiovasculares. O cardiologista Bruno Paolino esclarece que “a adrenalina, que é o hormônio liberado em situações de estresse, estimula o trabalho cardíaco. Com o tempo, o coração acelerado e sobrecarregado tende a diminuir sua vida útil”.
Esse fator de risco está diretamente associado, principalmente, ao infarto agudo do miocárdio, mas também pode causar arritmias e hipertensão.
Para evitar que o estresse venha a ser um fator de risco para as doenças cardiovasculares, o especialista recomenda: “A ansiedade é uma doença que deve ser diagnosticada e controlada. A pessoa ansiosa transforma os problemas que todos temos em situações desesperadoras. Em boa parte dos casos, não são as situações que transformam as pessoas em ansiosas e sim as pessoas ansiosas que procuram e transformam as situações em desesperadoras”. ladoaladopelavida

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