google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Tratamento tireóide, hipotireoidismo e hipertireoidismo

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tratamento tireóide, hipotireoidismo e hipertireoidismo

Tratamento hipotireoidismo, ocorre quando a tireóide produz hormônios em quantidade insuficiente.

O hipotireoidismo é a falta de hormônio tireoidiano. Portanto, o tratamento é feito com a reposição desse hormônio, na forma de comprimidos tomados por via oral. A medicação de escolha é a levotiroxina, que é uma forma farmacológica do hormônio T4. Depois do início da medicação, o paciente comumente leva cerca de 2 semanas para sentir uma melhora importante dos sintomas do hipotireoidismo (podendo ser um pouco mais em casos mais graves).


A levotiroxina deve ser tomada todos os dias, pela manhã, para reproduzir o funcionamento normal da tireóide. Um cuidado importante é tomá-la em jejum (no mínimo 30 minutos antes do café da manhã), porque a ingesta de alimentos junto com a medicação diminui muito a sua absorção pelo intestino e, portanto, a sua eficácia.

Tratamento hipertireoidismo, tireóide produz hormônios em excesso chama-se hipertireoidismo. 
Vários tipos de tratamento podem ser usados no controle do hipertireoidismo, dependendo da causa em questão.

O tratamento pode ser feito com medicamentos. Os mais usados são os antitireoidianos, que agem diminuindo a produção de hormônio pela tireóide. Existem dois medicamentos desse tipo: o metimazol (Tapazol) e o propiltiouracil. No caso da doença de Graves, o tratamento pode ser feito com o uso de uma dessas medicações, geralmente por um tempo prolongado (um a dois anos, ou até mais), obtendo a normalização do funcionamento da tireóide, mesmo após a interrupção do medicamento, numa boa parcela dos pacientes. No entanto, o hipertireoidismo pode voltar, meses ou anos após a interrupção da medicação. Em outros tipos de hipertireoidismo, os antitireoidianos são comumente usados por alguns meses, até a normalização dos níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) no sangue, e depois o paciente é encaminhado com segurança para outras formas de tratamento (tratamento definitivo).



Outro tipo de medicamento que pode ser usado são os chamados beta-bloqueadores, que são drogas que não bloqueiam a produção de hormônios tireoidianos mas controlam muitas das suas manifestações, como os batimentos cardíacos acelerados, os tremores, a ansiedade e o calor excessivo.


Quando os medicamentos não são suficientes para o controle do hipertireoidismo (como no bócio multinodular, nódulos tireoidianos ou na doença de Graves que não é adequadamente controlada apenas com medicação), o paciente é encaminhado para alguma forma de tratamento definitivo.

Existem duas formas de tratamento definitivo:cirurgia (removendo parte ou toda a tireóide) e o iodo radioativo(ou radioiodo).


Terapia com iodo
A tireóide é praticamente o único órgão do corpo que retém iodo. Assim, formas radioativas do elemento iodo podem ser utilizadas com segurança para tratar o hipertireoidismo, já que vão liberar radiação apenas para a tireóide. O resultado final é a destruição parcial ou total da glândula, como se a tireóide tivesse sido “queimada”. A resposta ao tratamento pode demorar um pouco (entre 6 a 18 semanas), mas o iodo radioativo leva ao controle adequado do hipertireoidismo na grande maioria das vezes, inclusive com redução de tamanho da tireóide quando esta se encontra aumentada de volume. O tratamento com iodo é feito por via oral, em dose única, e algumas vezes requer o isolamento do paciente em um quarto com paredes à prova de radiação (para evitar danos a outras pessoas), portanto é um tratamento seguro e muito eficaz. 


Entretanto, já que o iodo radioativo pode destruir também a parte normal da tireóide, é bastante comum que as pessoas tratadas dessa forma passem a apresentar hipotireoidismo, ou seja, níveis baixos de hormônios da tireóide e todas as suas conseqüências. Isso não impede que o iodo radioativo seja muito utilizado, visto que é preferível que o paciente tenha hipotireoidismo a hipertireoidismo, pois o hipotireoidismo tem um tratamento muito mais simples e fácil, e permite uma vida completamente normal sem grandes riscos.


Tratamento com Cirurgia
A remoção da glândula tireóide (tireoidectomia), que pode ser parcial ou total, é outro tipo de tratamento definitivo para o hipertireoidismo. No entanto, a cirurgia é deixada para último caso, devido aos riscos que acompanham qualquer procedimento cirúrgico. A tireoidectomia deve ser preferencialmente realizada por um cirurgião experiente, para reduzir esses riscos.


Algumas complicações que podem acompanhar a cirurgia de tireóide são:

- lesão de nervos próximos à laringe, que podem comprometer a voz (rouquidão permanente);           

- lesão das glândulas paratireóides, que controlam o metabolismo do cálcio no corpo, podendo levar a níveis permanentemente baixos de cálcio no sangue, cãibras, formigamento e enfraquecimento dos ossos (osteoporose).


A cirurgia, portanto, é reservada para casos em que há um aumento da tireóide (bócio) muito pronunciado, que dificulta a respiração, a fala ou a alimentação; quando há alguma razão para não usar o iodo radioativo; ou quando os medicamentos antitireoidianos e/ou o iodo radioativo não controlam adequadamente o hipertireoidismo. A cirurgia também pode ser indicada em pacientes que têm hipertireoidismo com a presença de nódulos suspeitos de câncer na tireóide (o que é incomum). 


Após algum tipo de tratamento definitivo para a tireóide, o paciente deverá ser acompanhado regularmente para confirmar a sua necessidade de reposição de hormônio tireoidiano (nas muitas vezes em que o paciente cursa com hipotireoidismo) e adequar a dose da medicação conforme os níveis desses hormônios nos exames de sangue. Geralmente, essa reposição de hormônio é feita pelo resto da vida.

Leia mais: Conheça melhor essa glândula, tireóide



           

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