google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Descubra o que provoca as crises de enxaqueca

sexta-feira, 23 de março de 2018

Descubra o que provoca as crises de enxaqueca


A escritora inglesa Wendy Green ensina passos para acabar com a enxaqueca e ainda ensina a reconhecer as causas do incômodo.

Relaxar ajuda a diminuir as crises de enxaqueca
Velha conhecida de boa parte das mulheres, a enxaqueca costuma ser desencadeada por fatores como cansaço, alimentação e sono conturbado. Se você sofre com a doença, é imprescindível procurar um médico, pois só ele tem condições de analisar cada caso e sugerir o melhor tratamento. Mas mudar alguns hábitos já ajuda a reduzir o impacto das crises. 

No livro “50 Coisas que Você Pode Fazer para Lidar com a Enxaqueca”, escrito por Wendy Green (Ed. Larousse), há várias sugestões de como controlar os sintomas. 


Você sofre de fortes dores de cabeça, às vezes acompanhadas por náusea e perturbação visual? Essas dores de cabeça duram longos períodos e ocorrem com frequência? É muito provável que você esteja sofrendo de enxaqueca. Este livro explica como os fatores alimentício, psicológico e ambiental podem causar enxaquecas e oferece conselhos práticos e abrangentes para ajudá-lo a lidar com esse problema, inclusive mudanças simples no estilo de vida.

Confira 3 passos e coloque-os em prática! 

Passo 1 
Descubra o que provoca as crises
Durante algumas semanas, relate tudo o que leva à dor. Anote quando cada crise ocorrer, registrando os detalhes de seu dia. Para isso, leve em consideração… 

· Alimentação: Quando e o que você comeu nas 24 horas anteriores? Alguma refeição foi pulada?

· Bebida: Você tomou café ou vinho tinto na quantidade de costume?

· Emoções: Você estava preocupada ou estressada?

· Hormônios: A enxaqueca surgiu antes ou durante o período da menstruação?

· Sono: Você dormiu o tempo costumeiro? 

Mude!
Mantenha uma rotina de alimentação, atividade física, relaxamento e sono, mesmo durante feriados e fins de semana. Ao suspeitar de uma ligação entre um alimento e a crise, evite seu consumo. 

Consuma iogurte com cereais! O iogurte combate a dor, pois libera serotonina

Passo 2 
Consuma alimentos que combatem a dor 

· Água

Beber bastante líquido ameniza as crises. 

· Cafeína

Se você não toma chá, café ou refrigerante à base de cola, uma xícara ou copo ajuda a cortar a enxaqueca. É que a cafeína contrai as veias dilatadas ao redor do cérebro e aumenta a eficácia dos analgésicos. Já quem tem o hábito de ingerir essas bebidas e para, sofrerá, porque os vasos sanguíneos tendem a dilatar. O ideal é controlar o consumo da substância, não ultrapassando os 300 mg/dia (3 xícaras de café). 

· Arroz, frutas, nozes, queijos, iogurtes, verduras, pães integrais, grãos e cereais, leite desnatado e carnes e peixes magros

Esses alimentos proporcionam bem-estar, porque são fontes de carboidratos e triptofano, substâncias que estimulam a produção de serotonina. 

Dos embutidos e em conserva, porém, você deve passar longe. E nunca fique mais de quatro horas sem comer, pois pular refeições baixa os níveis de açúcar, provocando a dor. 

· Aveia, feijão, batata, ervilha, verduras, sementes e purê de tomate.

Quem sofre de enxaqueca possui baixo nível de magnésio, outro fator que causa dor, e o excesso de bebida alcoólica afeta a sua absorção. 

Depressão e baixa autoestima são alguns dos sintomas psicológicos causados pela enxaqueca.

Passo 3 
Relaxe

Fique atenta aos sintomas: 

· Psicológicos
Ansiedade, depressão, baixa autoestima, falta de concentração, vontade de chorar, perda (ou excesso) de apetite. 

· Físicos
Suores, náusea, diarreia, boca seca, ganho ou perda de peso, tensão nos maxilares, ombros e pescoço. 

Mude! 

· Faça um diário

Registre os detalhes de situações, lugares e pessoas que fazem você se sentir estressada. Identificar esses gatilhos emocionais ajuda a descobrir meios de evitar ou aprender a lidar melhor com eles. 

· Aceite
Não perca energia preocupando-se com coisas que não podem ser mudadas. Concentre seus esforços onde eles realmente vão fazer toda a diferença. 

· Não dramatize
Analise se alguns aspectos de sua personalidade não influenciam as crises. Por acaso você é perfeccionista e nunca está satisfeita com nada? Então, não se cobre tanto, criatura! Adotar uma atitude positiva e mais leve perante a vida diminui o estresse. 

· Administre melhor o seu tempo
Observe quais atividades podem ser cortadas ou reduzidas (isso é perfeitamente possível!). Quando você tiver uma longa lista de afazeres, organize as tarefas por urgência e importância, e execute-as nessa ordem. 

Exceto em casos de crise intensa e de problema crônico, dor pode ser minimizada com medidas como compressa de gelo e ingestão moderada de cafeína 

Enxaqueca: Entre 2% e 3% dos brasileiros apresentam o problema.
A enxaqueca – dor de cabeça que pode vir acompanhada de uma série de sintomas, como náusea, vômito e sensibilidade à luz – atinge entre 2% e 3% da população brasileira. Entre essas pessoas, uma em cada dez sofre com a forma crônica do problema: crises em pelo menos metade dos dias de um mês. A enxaqueca é uma dor de cabeça primária, o que significa que ela não acusa uma doença séria de saúde, mas pode ser incapacitante ou prejudicial ao cotidiano das pessoas. 

Não existe cura para a enxaqueca, como explica o neurologista Antônio Galvão, coordenador do departamento de dores da Academia Brasileira de Neurologia. “A única coisa que parece curá-la é a idade. Ainda não se sabe o motivo, mas, na maioria das vezes, as pessoas deixam de apresentar o problema conforme envelhecem, especialmente após os 60 anos”, diz. 

Saída – Existem, porém, formas de diminuir a prevalência de crises e de atenuar as dores. “Quando as crises são intensas e o problema se torna crônico, os medicamentos são fundamentais. Em casos menos graves, muitas vezes é possível combater o problema sem a ajuda de remédios”, diz Galvão. 

O primeiro passo para prevenir enxaqueca é identificar o fator que desencadeia as crises e evitá-los. Chocolate, vinho tinto e comidas gordurosas são causadores comuns do problema, mas isso não quer dizer que todo mundo precise evitar esses alimentos. “Cada pessoa apresenta um fator desencadeante. Um indivíduo pode ter crises quando come chocolate, mas não sente dor depois de tomar muito vinho, por exemplo”, explica o neurologista. Caso a crise se instale, há práticas aconselháveis para reduzir a dor – fazer compressas de gelo, deitar em um ambiente escuro e consumir (pouca) cafeína são algumas das principais. 

Tais medidas evitam o excesso de analgésicos – e isso é benéfico, pois, quanto mais remédios do tipo uma pessoa toma, mais o seu corpo se tornará tolerante e dependente dele. Com isso, o indivíduo deixará de responder aos efeitos do medicamento e pode transformar a enxaqueca em um problema crônico.

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