google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Controle emocional na próxima vez que for se alimentar

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Controle emocional na próxima vez que for se alimentar

O alimento pode se transformar em um substituto para o equilíbrio emocional. Quando vezes nós suprimos as nossas frustrações com a compulsão alimentar ou tomando um sorvete de chocolate? Essa compulsão na hora de se alimentar é, muitas vezes, um desespero a nível emocional.

 

Em grande parte de nosso tempo estamos inconscientes quanto a nossos sentimentos, comportamentos, emoções e hábitos, concordam? 


De acordo com um novo estudo publicado no Journal of Marketing Research, intitulado "Emotional Abillity Training and Mindful Eating", o processo de escolha de nossa alimentação também sofre desse mal, ou seja, comemos muito mais para satisfazer nossas necessidades emocionais do que nutricionais. 

O marketing usa e abusa do fato de sermos 'pegos' por nossas emoções, nos fisgando pela chamada "alimentação hedonista", que é aquela voltada primordialmente à satisfação do prazer. E o prazer faz mesmo parte de nossa rotina alimentar, basta pensar que comemos para festejar, comemorar, quando estamos tristes, ansiosos... Sendo assim, sem dúvidas podemos afirmar que o estado emocional permeia nossa conduta alimentar.

A pesquisa
Os pesquisadores defendem a hipótese de que a 'inteligências emocional', que é a habilidade de percebermos aquilo que estamos sentindo, se treinada, pode ser uma das maiores armas no processo de emagrecimento e manutenção do peso saudável.

O experimento consistiu em pesar as pessoas e dividi-las em dois grupos. O primeiro grupo recebeu um treinamento que ajudava a reconhecer suas emoções básicas e, portanto, desenvolver sua inteligência emocional. Já o segundo grupo, não recebeu essa capacitação. Após esse procedimento, todos foram expostos a alimentos e produtos.

O resultado
O grupo que treinou sua inteligência emocional fez escolhas mais saudáveis, diminuindo a chamada 'alimentação emocional', aumentando o autocontrole e diminuindo a quantidade de calorias ingeridas.

Três meses depois, os dois grupos foram pesados e os que se capacitaram emocionalmente perderam mais peso do que os que não tiveram treinamento.

Conclusão
Os autores da pesquisa concluem que, a perda efetiva e manutenção de peso, deve se basear muito mais em exercícios psicológicos e equilíbrio emocional através da psicoterapia.

Quanto mais as pessoas se conhecem e controlam, mais aptas estarão para fazer melhores escolhas e assim, serão mais satisfeitas consigo mesmas, serão mais saudáveis e com mais bem estar.

Da próxima vez que for se alimentar...
Se pergunte: O que estou sentindo nesse momento?

Busque maneiras de manejar tais sentimentos (quando não for fome física).

Crie o hábito de identificar o sentimento e buscar manejá-lo.

Para isso, procure um psicólogo que, com certeza, lhe auxiliará nesse processo.


Fonte: Uol Notícias Saúde

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