google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Medo de ir ao dentista pode ser transtorno, odontofobia

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Medo de ir ao dentista pode ser transtorno, odontofobia

É um simples consultório de dentista, mas, para muitos, se transforma em espaço de terror. Quem nunca tremeu na base, ou melhor na cadeira do dentista, só de ouvir o barulhinho do motor. 

Pois esse pavor precisa ser observado, para não virar algo mais sério: a odontofobia, um trauma que se caracteriza pelo medo excessivo de tratar os dentes.




Em muitos casos, o indivíduo desenvolve o trauma ainda na infância, graças a um erro muito cometido pelos pais: usar a ida ao dentista como se fosse um castigo pela criança não cuidar direito dos dentes. A recomendação é evitar esse tipo de atitude e levar o pequeno para o consultório a partir dos 3 anos, para que ele veja que isso faz parte da vida.

A fobia é uma espécie de medo acentuado, excessivo, desmedido, na presença ou previsão de encontro com o objeto ou situação que causa ansiedade, num grau elevadíssimo. Embora os cientistas ainda não consigam explicar por que uma fobia ocorre.

Sabe-se que a maioria das pessoas tem um leve receio de ir ao dentista. Uma pequena porcentagem, no entanto, tem verdadeiro pavor, apresentando inclusive ataques de pânico na cadeira do dentista.

Os maiores temores relacionam-se com a anestesia e a ação da broca (motor). O medo parece aumentar a sensação subjetiva de dor. Além disso, as pessoas parecem esperar sempre por um desconforto muito maior que aquele de fato produzido. Para algumas pessoas, a visão da roupa branca do dentista é terrível, e se ele usar um jaleco ou camisa de outra cor, a ansiedade decresce.

Alguns pacientes chegam a desmaiar na cadeira. 
Durante o atendimento, paciente com odontofobia costuma suar bastante e ficar trêmulo. Há também um aumento na pressão arterial e da salivação. Em alguns casos, as pessoas chegam a desmaiar na cadeira de tão nervoso.

Uma boa comunicação e empatia com o dentista ajudam muito, sobretudo se o profissional entender e respeitar o medo. É importante que o dentista explique de forma detalhada os procedimentos que serão realizados, e o grau de desconforto e dor que de fato ocorrerão.

Combinações de sinais previamente estabelecidos, como erguer a mão ao primeiro sinal de dor, podem minimizar o problema. A familiarização com o consultório também pode ajudar na habituação.

A observação de outras pessoas sendo tratadas, recebendo anestesia e sendo submetidas à ação do motor, funciona como um modelo positivo, na linha do “não deve ser tão terrível assim”. Isso tem se mostrado útil em crianças, que, antes de serem submetidas a um tratamento dentário, brincam no consultório do dentista, para facilitarem o contato e o trabalho, dando um colorido lúdico ao tratamento. É válido também para adultos o processo da modelagem passo a passo.
Quando se deve tratar a fobia
Quando a pessoa perceber que a sua vida está ficando limitada e a dificuldade está interferindo nas outras áreas de sua vida. Algumas fobias não terão necessidade de serem tratadas (por exemplo, se a pessoa tem fobia de cobras, mas mora na cidade, poderá conviver com este fato sem maiores problemas).
 
Odontofobia a conseqüência mais séria que advém para pessoas é a deterioração dos dentes, às vezes com sérias complicações, envolvendo comprometimento de canais e doenças das gengivas.

 Análise Funcional (Diagnóstico)
O diagnóstico é apropriado quando a pessoa começa a se esquivar o tempo todo em relação ao objeto fóbico, ou quando ocorre ansiedade antecipatória ante a possibilidade de chegar perto do referido objeto ou da situação que causa ansiedade elevada, como uma apresentação, chegando a afetar a sua rotina diária e social. Tudo é cercado de muito sofrimento.

Como se deve tratar a fobia
Trata-se através de psicoterapia em que se organiza uma escala de exposição ao objeto, ou situação que causa ansiedade. A aproximação deve ser de maneira gradual, gradativa. Mas deve se manter uma certa freqüência de pelo menos 2 vezes por semana de exposição ao objeto ou da situação que causa ansiedade alta, para poder obter bons resultados.



           

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