Vaidade, quando ela se torna prejudicial?
A mídia e a moda não deveriam influenciar nossas vidas, mas é
exatamente isso que elas fazem. O jovem tem a preocupação de estar sempre na
moda e até mesmo desejo de fazer cirurgia plástica. É inevitável.
Tentamos ser
100% nós mesmos, mas acabamos influenciados de alguma maneira, já que a própria
sociedade exige e impõe isso, principalmente aos jovens. Se não sigo tal
tendência, sou "excluída" socialmente. Até mesmo os homens de hoje
estão mais vaidosos. É algo que, na verdade, eles sempre buscaram, mas só agora
estão admitindo.
Maquiagens, pranchas, dietas, academias, tratamentos
estéticos, saltos, roupas, calçados,
cirurgias plásticas... A cada ano, mais
adolescentes e jovens se unem ao grupo dos "investidores da beleza",
gastando muito para estarem, na opinião deles, dentro dos padrões socialmente
aceitos.
O padrão visual estabelecido pela mídia e pela própria sociedade é fator
decisivo para motivar a vaidade e a busca por um estilo
"ideal". Mas
até que ponto a vaidade é saudável?
Os especialistas alertam que os saltos, quando usados constantemente, podem ser
vilões da estética e da saúde: acima de 3cm, ocasionam deformidades nos pés,
dores nas costas e desvios na coluna. O modelo "anabela", um dos
preferidos das garotas, também está no grupo de risco. Com 4cm ou mais, todos
os modelos causam alterações corporais, principalmente na fase de crescimento,
quando a criança ou o adolescente ganham um novo corpo a cada dia.
As bolsas são vilões, quando muito pesadas e carregadas apenas de um lado do
ombro. A maquiagem, se por um lado esconde as imperfeições da pele, por outro
fecha os poros e aumenta a acne. O recomendado, para adolescentes, é produtos
que não contenham óleos (oil free), conteúdo que pode ser conferido na própria
embalagem.
Os garotos não ficam de fora. Na impossibilidade da maquiagem, o jeito é
apostar na roupa "transada", no tênis "da hora" ou nos
estilos em alta, tipo "Fiuk" (filho do cantor Fábio Júnior que lançou
moda e definiu o padrão visual dos adolescentes). Fiuk, ou, como chamado pelos seus pais, Filipe Galvão.
O caso fica mais grave na área das cirurgias estéticas. A Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica (SBCP) divulgou, em seu último levantamento, que 15% das
cirurgias plásticas são realizadas por jovens de 14 a 18 anos. Desse índice,
60% são estéticas e 40% para reparação.
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* ✿ ☼ FELIZ SAN VALENTIN ☼ ✿ *
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★MaRiBeL★