google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: O que são tranqüilizantes ou ansiolíticos?

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O que são tranqüilizantes ou ansiolíticos?


São medicamentos que têm a propriedade de atuar sobre a ansiedade e tensão. Estas drogas foram chamadas de tranqüilizantes, por acalmarem a pessoa estressada, tensa e ansiosa. Atualmente, prefere-se designar esses tipos de medicamentos pelo nome de ansiolíticos, ou seja, que "destroem" (lise) a ansiedade. 


Também são utilizadas no tratamento de insônia e nesse caso também recebem o nome de drogas hipnóticas, isto é, que induzem sono. Os ansiolíticos mais comuns são substâncias chamadas benzodiazepínicos, que aparecem em medicamentos como Valium® , Librium® , Lexotam® , Dormonid® etc

Como os tranqüilizantes ou ansiolíticos são usados?
São usados pela boca (via oral) quando apresentados na forma de comprimidos ou cápsulas, ou ainda, são usados por via endovenosa quando apresentados na forma de injeção. As formas injetáveis só podem ser utilizadas em hospitais.

Por que as pessoas usam os tranqüilizantes ou ansiolíticos?
As pessoas que utilizam esses medicamentos sem necessidade médica, fazem esse uso para se sentirem mais calmas, menos tensas, mais relaxadas e algumas vezes para dormirem. Utilizam esses medicamentos inadequadamente em qualquer situação que acreditem que se sentirão nervosas ou estressadas.

Quem são as pessoas que mais utilizam os tranqüilizantes ou ansiolíticos?
Além das pessoas que tem problemas médicos que justifiquem a utilização desses medicamentos e nesse caso necessitam da prescrição médica para obtê-los, há os que os utilizam sem necessidade médica. Nesse caso obtém o medicamento de forma clandestina, ou seja, sem a prescrição médica e são pessoas que acreditam não mais controlar seu nervosismo a não ser com ansiolíticos e/ou aquelas que não mais conseguem dormir a não ser fazendo uso desses medicamentos.

Geralmente esse uso inadequado é mais comum entre as mulheres, porém ele também existe entre os homens.
Há ainda usuários de drogas estimulantes como cocaína e anfetaminas, que fazem uso desses ansiolíticos para tentarem diminuir a excitação e euforia provocadas por esses estimulantes ou mesmo para tentarem dormir após muitas horas de uso dessas drogas estimulantes que tiram o sono.

O que os tranqüilizantes fazem no corpo apos uma dose (efeitos físicos agudos)?
Nas doses terapêuticas, produzem um estado relaxado, de calma ou dependendo da dose e da droga podem induzir a sono. Dessa forma, quem utiliza esses medicamentos tem uma atenção prejudicada e não podem desenvolver atividades perigosas onde a atenção é muito necessária como por exemplo dirigir ou operar uma máquina perigosa.

O que fazem os tranqüilizantes ou ansiolíticos no corpo com o uso contínuo (efeitos físicos crônicos)?
Os ansiolíticos benzodiazepínicos quando utilizados por alguns meses podem levar às pessoas a um estado de dependência. Como conseqüência, sem a droga o dependente passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo podendo, nos casos extremos, apresentar convulsões.

Os ansiolíticos benzodiazepínicos podem causar tolerância, ou seja, a pessoa com o passar do tempo tem que aumentar a dose para sentir o mesmo efeito que sentia anteriormente

O que fazem os tranqüilizantes ou ansiolíticos na mente?
Todos os benzodiazepínicos são capazes de estimular os mecanismos no nosso cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade. Assim, quando devido às tensões do dia-a-dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do nosso cérebro funcionam exageradamente resultando num estado de ansiedade, os benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é inibem os mecanismos que estavam hiperfuncionantes e a pessoa fica mais tranqüila como que desligada do meio ambiente e dos estímulos externos.

Como conseqüência desta ação os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro que se caracteriza por: 1) diminuição de ansiedade; 2) indução de sono; 3) relaxamento muscular; 4) redução do estado de alerta.

É importante notar que estes efeitos dos ansiolíticos benzodiazepínicos são grandemente alimentados pelo álcool; a mistura álcool + estas drogas pode levar uma pessoa ao estado de coma. Além desses efeitos principais os ansiolíticos dificultam os processos de aprendizagem e memória, o que é, evidentemente, bastante prejudicial para as pessoas que habitualmente utilizam-se destas drogas.

Finalmente, é importante ainda, lembrar que estas drogas também prejudicam em parte nossas funções psicomotoras, prejudicando atividades como dirigir automóveis, aumentando a probabilidade de acidentes.

Os tranqüilizantes ou ansiolíticos afetam o desempenho escolar?
Pode afetar o desempenho escolar pelos efeitos colaterais, tais como sonolência, dificuldade de concentração.

Os tranqüilizantes ou ansiolíticos são utilizados como medicamento?
Sim. Para o tratamento de insônia e ansiedade.

Os tranqüilizantes ou ansiolíticos podem ser usados na gravidez?
Um aspecto importante quanto aos efeitos tóxicos refere-se ao uso por mulheres grávidas. Suspeita-se que estas drogas tenham um pode teratogênico, isto é, que possam produzir lesões ou defeitos físicos no feto.

As pessoas que usam os tranqüilizantes ou ansiolíticos ficam dependentes?
Sim, este fenômeno se desenvolve com maior rapidez quando doses iniciais grandes são usadas desde o início.

Definição:
Existem medicamentos que têm a propriedade de atuar quase exclusivamente sobre a ansiedade e a tensão. Essas drogas já foram chamadas de tranquilizantes, e atualmente, prefere-se designar esses tipos de medicamentos pelo nome de ansiolíticos, ou seja, que “destroem” a ansiedade. 

De fato, esse é o principal efeito terapêutico desses medicamentos: diminuir ou abolir a ansiedade das pessoas, sem afetar em demasia as funções psíquicas e motoras. 

Antigamente, o principal agente ansiolítico era uma droga chamada meprobamato, que praticamente desapareceu das farmácias com a descoberta de um importante grupo de substâncias: os benzodiazepínicos. De fato, esses medicamentos estão entre os mais utilizados no mundo todo, inclusive no Brasil. 

Para se ter ideia, atualmente existem mais de cem remédios em nosso país à base desses benzodiazepínicos. Estes têm nomes químicos que terminam geralmente pelo sufixo pam. Assim, é relativamente fácil a pessoa, quando toma um remédio para acalmar-se, saber o que realmente está tomando: tendo na fórmula uma palavra terminada em pam, é um benzodiazepínico

Exemplos: diazepam, bromazepam, clobazam, clorazepam, flurazepam, estalozam, flunitrazepam, lorazepam, nitrazepam, etc. Uma das exceções é a substância chamada clordizepóxido, que também é um benzodiazepínico. Por outro lado, essas substâncias são comercializadas pelos laboratórios farmacêuticos com diferentes nomes “fantasia”, existindo assim dezenas de remédios com nomes diferentes: Noan®, Valium®, Calmociteno®, Dienpax®, Psicosedin®, Frontal®, Frisium®, Kiatrium®, Lexotan®, Lorax®, Urbanil®, Somalium® etc., são apenas alguns dos nomes. 

Efeitos no cérebro:
Todos os benzodiazepínicos são capazes de estimular os mecanismos do cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade. Assim, quando, devido às tensões do dia a dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do cérebro funcionam exageradamente, resultando em estado de ansiedade, os benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é, inibem os mecanismos que estavam hiperfuncionantes, e a pessoa fica mais tranquila, como que desligada do meio ambiente e dos estímulos externos.

Finalmente, é importante ainda lembrar que essas substâncias também prejudicam em parte às funções psicomotoras, prejudicando atividades como dirigir automóveis, aumentando a probabilidade de acidentes. 

Efeitos sobre outras partes do corpo:
Os benzodiazepínicos são drogas muito específicas em seu modo de agir, pois têm predileção quase exclusiva pelo cérebro. Dessa maneira, nas doses terapêuticas não produzem efeitos dignos de nota sobre os outros órgãos.

Efeitos tóxicos:
Do ponto de vista orgânico ou físico, os benzodiazepínicos são drogas bastante seguras, pois são necessárias grandes doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para trazer efeitos mais graves: a pessoa fica com hipotonia muscular (“mole”), grande dificuldade para ficar em pé e andar, baixa pressão sanguínea e suscetibilidade a desmaios. 

Entretanto, a situação muda muito de figura se o indivíduo, além de ter tomado o benzodiazepínico, também ingeriu bebida alcoólica. Nesses casos, a intoxicação torna-se séria, pois há grande diminuição da atividade cerebral, podendo levar ao estado de coma.

Outro aspecto importante quanto aos efeitos tóxicos refere-se ao uso dessas substâncias por mulheres grávidas. Suspeita-se que essas drogas tenham um potencial teratogênico razoável, isto é, podem produzir má formações no feto.

Aspectos Gerais:
Os benzodiazepínicos, quando usados durante alguns meses seguidos, podem levar as pessoas a um estado de dependência. Como consequência, sem a droga o dependente passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo, podendo, em casos extremos, apresentar convulsões. Se a dose tomada já é grande desde o início, a dependência ocorre mais rapidamente ainda. Há também desenvolvimento de tolerância, embora esta não seja muito acentuada, isto é, a pessoa acostumada à droga não precisa aumentar a dose para obter o efeito inicial.

Situação no Brasil:
Como já foi relatado, existem dezenas de remédios no Brasil à base de ansiolíticos benzodiazepínicos. Até recentemente, era comum médicos, chamados de obesologistas (que tratam das pessoas obesas em busca de tratamento para emagrecer), colocarem nas receitas esses benzodiazepínicos para atenuar o nervosismo produzido pelas drogas que tiram o apetite. Atualmente, a legislação não permite essa mistura. Além disso, há um verdadeiro abuso nas indicações desses medicamentos para todos os tipos de ansiedades, mesmo aquelas consideradas normais, isto é, causadas pelas tensões da vida cotidiana. Não é, portanto, surpreendente que, em um levantamento sobre o uso não médico de drogas psicotrópicas por estudantes nas 27 capitais brasileiras, em 2004, os ansiolíticos estivessem em terceiro lugar na preferência geral, sendo esse uso mais intenso entre meninas do que entre meninos.

Os benzodiazepínicos são controlados pelo Ministério da Saúde, isto é, a farmácia pode vendê-los somente mediante receita especial do médico, que deve ser retida.

Referências
BRASIL – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Livreto Informativo Sobre Drogas Psicotrópicas. 5ª edição, 2ª reimpressão. São Paulo CEBRID, 2011. cebrid

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