google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Confira as alterações químicas no seu cérebro da ansiedade e tratamento

sábado, 15 de dezembro de 2018

Confira as alterações químicas no seu cérebro da ansiedade e tratamento

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) causa, no cérebro, a impressão de que situações de perigo estão para acontecer. Ansiedade causa desequilíbrio químico no cérebro, afeta memória e emocional.


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Também chamado de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), a expectativa constante sobre o futuro gera a sensação de que algo ruim pode acontecer. O distúrbio provoca um conjunto de sensações físicas e psicológicas, como medo e tensão que naturalmente surgem perante uma situação identificada pelo cérebro como perigosa ou de sofrimento iminente a partir de um fator de forte estresse. 

O estado emocional desequilibrado culmina em uma crise de ansiedade, quando a tensão é tanta que o corpo passa a apresentar sintomas físicos. 

Cérebro ansioso 
Não há indícios de que o transtorno ansioso seja capaz de gerar modificações fisiológicas no cérebro. No entanto, trata-se de algo sério, tanto que é capaz de produzir alterações químicas no órgão. “Um dos sintomas ansiosos é a superprodução da adrenalina e noradrenalina. Eles são hormônios neurotransmissores que atuam como disparos elétricos no cérebro, na comunicação entre os neurônios”, explica Lígia. Tal produção acontece em situações de perigo e estresse reais ou imaginárias, atuais ou que ainda não aconteceram. 

Esses neurotransmissores são responsáveis por deixar o organismo em estado de alerta, preparado para enfrentar o perigo. É desta reação que se originam os sintomas físicos de uma crise de ansiedade, como aceleração dos batimentos cardíacos e rigidez muscular. 

A ansiedade exacerbada também pode comprometer permanentemente outras esferas do cérebro, como explica a psicóloga Cleunice Menezes: “A ansiedade e o estresse crônico podem afetar áreas do órgão que influenciam a memória a longo e a curto prazo e a produção química, que podem resultar em um desequilíbrio emocional”. Pessoas com o transtorno ainda apresentam dificuldades para adormecerem, o que acarreta uma redução significativa da concentração. 

Tratamento de Transtorno de ansiedade generalizada
O objetivo do tratamento é ajudar o paciente a agir normalmente na vida cotidiana, limitando suas preocupações. Uma combinação de medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC) funciona melhor que uma técnica ou outra isoladamente.

Os medicamentos são uma parte fundamental do tratamento. Depois de começar a tomá-los, não interrompa o tratamento sem conversar com seu médico. Medicamentos que podem ser usados são inibidores de recaptação de serotonina e norepinefrina, alguns antidepressivos e antiepilépticos, entre outras opções.

A terapia cognitivo-comportamental ajuda a compreender os comportamentos e como conseguir controlá-los. Durante a terapia, e também em casa, o paciente aprenderá a:

Compreender e aprender a controlar as visões distorcidas das supostas fontes de estresse da vida, como o comportamento de outras pessoas ou eventos importantes

Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência

Gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem

Evitar pensar que as pequenas preocupações se transformarão em problemas muito graves

Evitar cafeína, drogas ilícitas e até mesmo alguns remédios para gripe também pode ajudar a minimizar os sintomas

Um estilo de vida saudável que inclua exercícios, descanso suficiente e boa alimentação pode ajudar a diminuir o impacto da ansiedade.

Os medicamentos mais usados para o tratamento de transtorno de ansiedade generalizada são:
Alenthus XR
Ansitec
Bromazepam
Clopam
Cymbalta
Dual
Diazepam
Efexor XR
Escitalopram
Exodus
Efexor XRFrontal
Lexapro
Lyrica
Mirtazapina
Paroxetina
Pondera
Rivotril
Cloridrato de sertralina.

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique. 


Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. altoastral

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