google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Asma: fatores ambientais e genéticos, sintomas,causas e tratamentos

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Asma: fatores ambientais e genéticos, sintomas,causas e tratamentos


A asma é definida como uma doença inflamatória das vias aéreas que é caracterizada por uma resposta exagerada (Hiperreatividade Brônquica) dos brônquios a diversos estímulos. Esta resposta, ao variar em intensidade e gravidade, nos permite classificar a asma como reversível ou irreversível, em relação ao grau de obstrução das vias respiratórias.
 
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A asma integra um grupo de doenças classificadas como DPOC (Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas) junta a outras como o enfisema pulmonar e a bronquite crônica.

Incidência: 
A incidência da asma é bastante variável, e é menos comum nos adultos do que nas crianças. Neste último segmento populacional sua apresentação é mais frequente nos homens. Dentro do grupo etário de adultos jovens a incidência é maior no sexo feminino e entre as pessoas de idade avançada a ocorrência se iguala entre ambos os sexos. Em adultos e idosos a doença vem aumentando em sua frequência de apresentação, tal aumento sendo associado a diversos fatores como a poluição ambiental, o hábito de fumar e os alergênios (substâncias que se encontram no meio ambiente e que induzem reações alérgicas). Por exemplo: Pólen, Tabaco, Contaminantes, etc. 

Causas: 
A asma é uma enfermidade de predisposição genética, isto é, vai se transmitindo de geração em geração, entre pessoas que tenham um histórico alérgico que se herda. Se esta patologia for de origem hereditária, certos processos acelerarão o acesso das crises no asmático. Estes são: 
1) Alergênios (pólen, ácaros, poeira, fungos, pelos de gato, cachorro, etc.). 
2) Asma Profissional (é a que está relacionada a diversas profissões: mineiros, trabalhadores braçais, empregados de fábricas - em geral, as pessoas que estão em contato permanente com substâncias alergênicas em razão de suas atividades profissionais). 
3) Exercício físico (por hiperventilação e esforço). 
4) Infecções (bacterianas como pneumonia, anginas, etc.) 
5) Emoções e Personalidade (estresse) 
6) Fármacos (aspirina, bloqueadores Beta, etc.) 
7) Refluxo Gastresofagiano (acidez). 

O alergênio ou agente causador ingressa por via respiratória até chegar aos brônquios onde induz uma resposta inflamatória. Esta resposta inflamatória consiste na liberação, pelo organismo, de substâncias químicas (histamina, leucotrienos, etc.) que irão deflagrar uma reação em cadeia tal como a constrição bronquial (fechamento dos brônquios), a qual sucessão será responsável pelos sintomas de dificuldade respiratória que logo terá o asmático. 

Quadro clínico: 
O quadro clínico se caracteriza por sintomas de dificuldade respiratória, sibilância (ruídos agudos produzidos pelo fechamento dos brônquios) e tosse. 

De acordo com a sua apresentação, a asma pode ser dividida em: 
1) Intermitente 
2) Leve 
3) Moderada 
4) Severa 
Esta classificação está relacionada com o grau e a frequência das crises asmáticas. 

Tratamento: 
O tratamento atua na supressão da resposta inflamatória que é uma das causas da sintomatologia, e na dilatação bronquial (abertura dos brônquios). A asma leve, com broncodilatadores em doses baixas, pode ser controlada. Na asma moderada o ideal é começar o tratamento com corticóides por via inalatória (que bloqueiam o processo inflamatório) e, ocorrendo sintomas, agregando-se broncodilatadores. Quanto à asma grave, há de se instaurar um tratamento combinando medicamentos que incluam broncodilatadores, corticóides por via inalatória e por via oral.

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