A dieta Paleolítica, assim como a dieta Dukan, é mais uma das dietas que estão na moda neste momento. Seu próprio nome já nos da uma ideia de sua proposta: ela é baseada na alimentação dos nossos ancestrais, mais conhecidos como homens das cavernas. A alimentação deles era basicamente composta por carnes, ovos, frutas, verduras e as oleaginosas.
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Sendo assim, este regime exclui totalmente alimentos industrializados, açúcar simples (doces), farinhas em geral e o leite. A única fonte de açúcar, além das frutas que eles consumiam, era o mel.
Essa dieta tem como promessa a perda de peso rápida e uma grande melhora nas doenças como diabetes, hipertensão, dislipidemia (colesterol alto), artrite e artrose.
A alimentação do homem moderno e estilo de vida atual, como o uso de alimentos industrializados em excesso, consumo abusivo de doces e o sedentarismo, tem de fato relação direta com o aumento da obesidade e de doenças metabólicas.
Mas isso não quer dizer que apenas voltar a ter consumo alimentar similar ao do homem das cavernas fará com que você perca peso! O equilíbrio é sempre importante, assim como atender as necessidades e requisitos nutricionais individuais também é essencial — ah, e também é preciso deixar de ser sedentário.
Ou seja: o homem antigo não salgava a comida, tinha baixo consumo de carboidrato, altíssimo consumo de fibras e proteínas, mas também praticavam a caça, não tinha carro, ônibus, metrô ou trem, não viviam em cidades poluídas e lotadas de tecnologia — ou seja, tinham um estilo de vida bastante diferente.
Ao comprar a dieta paleolítica sugerida por alguns autores e a dieta recomendada como saudável para os tempos modernos encontramos os seguintes números:
Na dieta Paleolítica há um consumo baixo de carboidratos, assim como o consumo de açúcar: ambos aumentam a secreção de insulina, hormônio que em excesso favorece o acúmulo de gordura no corpo. Tem ainda a exclusão dos produtos industrializados que, muitas vezes, são compostos por grandes quantidades de gorduras e sódio.
No entanto é importante atentar-se também aos micronutrientes como, por exemplo o cálcio que pode ficar deficiente em uma dieta sem laticínios, apesar de verduras verde escuras e nozes amêndoas e castanhas terem esse nutriente a sua biodisponibilidade não é tão boa.
Quando comparada a outras dietas da moda, essa dieta tem mais pontos positivos que negativos, mas vale lembrar que radicalismo definitivamente não é o caminhopara um peso e saúde adequada! vejasp.abril
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