Confesso que tenho dificuldade em lembrar de pessoas que conheço que não queiram emagrecer ao menos 2 ou 3 kg.
E que atire a primeira barra de cereal quem nunca aderiu (ou pensou em aderir) às dietas malucas e restritivas para ter resultados milagrosos e muito rápidos.
E que atire a primeira barra de cereal quem nunca aderiu (ou pensou em aderir) às dietas malucas e restritivas para ter resultados milagrosos e muito rápidos.
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O fato é que, de forma geral, gastamos muito tempo pensando em comida e, não raro, comemos mal. A crise de obesidade no mundo é um indício disso. A OMS (Organização Mundial da Saúde), identifica no ganho de peso um dos maiores problemas de saúde pública do planeta, e faz uma projeção preocupante: em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos devem estar com sobrepeso e a obesidade poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.
Claro que, em alguns casos, a distorção da própria imagem, a excessiva preocupação em atender expectativas que acreditamos que os outros têm sobre nós e a ilusão, um tanto ingênua, de que se formos magros seremos automaticamente mais felizes, favorecem a escola de regimes baseados na privação ou centradas na vigilância constante de calorias.
O grande problema é que, estas dietas não costumam ser eficazes, pelo menos não por muito tempo. A psicóloga Charlote Markey, professora da Universidade Rutgers-Camden, que há mais de 15 anos desenvolve pesquisas sobre alimentação, diz em seu artigo que, fatores psicológicos trabalham contra as dietas e as tornam ineficazes.
O que fazer então? Comece pela cabeça, afirma a especialista. Quando estamos insatisfeitos conosco temos mais dificuldade para perder peso. Iniciar um processo psicoterápico (terapia), pode ser fundamental para emagrecer. Pressa também é inimiga dos bons resultados: quilos que vão rápido demais tendem a voltar na mesma velocidade e pior, acompanhados de mais quilos ainda.
Já as pequenas alterações na rotina alimentar são bem vindas: beber menos álcool, evitar o refrigerante, reduzir as porções, evitar açúcar... "A abordagem lenta e progressiva permite ajustar uma nova rotina ao próprio ritmo, sem o esforço intenso e a recusa tipicamente exigidas pelos regimes", diz Charlote. O óbvio sobressai: não há mesmo dietas ou medicamentos mágicos. O que nos resta? Emagrecer de forma cuidadosa, consciente e saudável. lojasegmento
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