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Uma forma de controle da oscilação de peso e, principalmente, da compulsão alimentar, é manter um padrão regular de alimentação, seguindo preferencialmente uma dieta prescrita por um nutricionista que esteja a par do tratamento de transtornos alimentares. Este é um aspecto fundamental do tratamento da Bulimia Nervosa.
Seguir este padrão alimentar requer muita disciplina e é o que faz muita diferença! A lógica é ter horários regulares para alimentação (pelo menos 3 refeições e 2 lanches programados), quantidade e qualidade de alimentos adequadas e espaçamento de 3 a 4h entre as refeições. As refeições devem ter prioridade maior que outras atividades, independentemente do apetite. Isto evita dois tipos de comportamentos extremados:
- que se fique períodos longos sem se alimentar (restrição alimentar) ou alimentando-se de forma inadequada (selecionando alimentos não "perigosos") ou utilizando-se de métodos purgativos;
- que ocorra alimentação em excesso (compulsão alimentar).
Isso é importante porque períodos de restrição reforçam episódios de compulsão pelo tempo transcorrido sem ingestão de alimentos (e utilização de métodos purgativos) ou por uma alimentação inadequada. E episódios de compulsão reforçam períodos de restrição alimentar, na tentativa de compensar a quantidade excessiva de comida ingerida.
Dicas importantes para as refeições:
- não se engajar em outras atividades durante a alimentação
- restringir a alimentação em um cômodo da casa
- limitar a quantidade de comida disponível durante a alimentação, evitando dispor travessas na mesa
- limitar a quantidade de alimentos "perigosos" que servem de estímulo para a compulsão alimentar
- comprar alimentos que necessitem preparo ao invés daqueles que podem ser consumidos imediatamente
- enfatizar a percepção de saciedade durante as refeições (mastigar lentamente, levar à boca pequenas quantidades de alimentos e engolir antes de colocar na boca mais alimento; comer sozinho, concentrando-se nas sensações, fazendo intervalos para que se possa decidir se é ou não necessário continuar a alimentação).
Outro ponto fundamental é relativizar a importância do peso (valor fixo e pré-determinado, que é colocado como meta a ser atingida a todo custo pela maioria dos bulímicos) na percepção de sua auto-imagem e também perceber que tipo de pensamentos passam pela cabeça no momento das refeições, os quais podem estar mantendo o comportamento compulsivo.
Pensamentos sobre a auto-imagem, o formato corporal e a auto-estima também são indícios que devem ser avaliados, pois contribuem imensamente na manutenção e cronificação do transtorno alimentar. Para lidar com estes pensamentos e modificá-los caso necessário, a ajuda de um profissional é essencial, sendo mais indicada a psicoterapia cognitivo-comportamental para o tratamento dos transtornos alimentares.
O uso de medicamentos também é uma possibilidade de tratamento importante no manejo da compulsão alimentar, podendo os mesmos serem administrados concomitantemente à psicoterapia, conforme orientação profissional (médico psiquiatra). portalnatura
Seguir este padrão alimentar requer muita disciplina e é o que faz muita diferença! A lógica é ter horários regulares para alimentação (pelo menos 3 refeições e 2 lanches programados), quantidade e qualidade de alimentos adequadas e espaçamento de 3 a 4h entre as refeições. As refeições devem ter prioridade maior que outras atividades, independentemente do apetite. Isto evita dois tipos de comportamentos extremados:
- que se fique períodos longos sem se alimentar (restrição alimentar) ou alimentando-se de forma inadequada (selecionando alimentos não "perigosos") ou utilizando-se de métodos purgativos;
- que ocorra alimentação em excesso (compulsão alimentar).
Isso é importante porque períodos de restrição reforçam episódios de compulsão pelo tempo transcorrido sem ingestão de alimentos (e utilização de métodos purgativos) ou por uma alimentação inadequada. E episódios de compulsão reforçam períodos de restrição alimentar, na tentativa de compensar a quantidade excessiva de comida ingerida.
Dicas importantes para as refeições:
- não se engajar em outras atividades durante a alimentação
- restringir a alimentação em um cômodo da casa
- limitar a quantidade de comida disponível durante a alimentação, evitando dispor travessas na mesa
- limitar a quantidade de alimentos "perigosos" que servem de estímulo para a compulsão alimentar
- comprar alimentos que necessitem preparo ao invés daqueles que podem ser consumidos imediatamente
- enfatizar a percepção de saciedade durante as refeições (mastigar lentamente, levar à boca pequenas quantidades de alimentos e engolir antes de colocar na boca mais alimento; comer sozinho, concentrando-se nas sensações, fazendo intervalos para que se possa decidir se é ou não necessário continuar a alimentação).
Outro ponto fundamental é relativizar a importância do peso (valor fixo e pré-determinado, que é colocado como meta a ser atingida a todo custo pela maioria dos bulímicos) na percepção de sua auto-imagem e também perceber que tipo de pensamentos passam pela cabeça no momento das refeições, os quais podem estar mantendo o comportamento compulsivo.
Pensamentos sobre a auto-imagem, o formato corporal e a auto-estima também são indícios que devem ser avaliados, pois contribuem imensamente na manutenção e cronificação do transtorno alimentar. Para lidar com estes pensamentos e modificá-los caso necessário, a ajuda de um profissional é essencial, sendo mais indicada a psicoterapia cognitivo-comportamental para o tratamento dos transtornos alimentares.
O uso de medicamentos também é uma possibilidade de tratamento importante no manejo da compulsão alimentar, podendo os mesmos serem administrados concomitantemente à psicoterapia, conforme orientação profissional (médico psiquiatra). portalnatura
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