google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Você toma remédio para o colesterol?

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Você toma remédio para o colesterol?

Classe de remédio amplamente usada pelo mundo afora, os remédios para abaixar o colesterol, conhecidos como estatinas (sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina, pravastatina e lovastatina), são comumente contestados pelos pacientes à partir do momento que as taxas se normalizam.




A pergunta: "preciso continuar tomando?" vem rapidamente e por vezes o paciente não compreende os motivos de se continuar tal terapêutica. 

Em primeiro lugar, a decisão de iniciar e/ou continuar uma estatina  não depende apenas do valor do colesterol do paciente, mas também do patamar de risco onde ele se encontra. 

Para exemplificar: um paciente jovem, sem nenhum outro problema de saúde, que apresenta colesterol elevado de forma leve a moderada, pode ser tratado inicialmente com dieta e atividade física. 

Caso não se consiga o êxito desejado, inicia-se o remédio após uma reavaliação alguns meses depois. Porém um paciente hipertenso, diabético, com colesterol elevado e já tendo documentação de doença vascular, não se perde tempo, inicia-se logo a estatina pois o risco desse paciente é bem maior.

Outro fator que impõe a presença da estatina é a presença de doença coronariana documentada, ou  seja, se esse paciente já fez cateterismo que mostrou algum grau de obstrução coronariana, se já teve infarto ou se já realizou cirurgia cardíaca de revascularização (pontes de safena e/ou mamárias). Esse paciente toma estatina independente do nível do colesterol porque a estatina, além de abaixar o colesterol, tem a propriedade de proteger o vaso, impedir ou retardar a progressão das placas de gordura que entopem os vasos.


As estatinas agem no fígado, impedindo a formação do colesterol nele, portanto pode haver alguma toxicidade para o órgão. Se acontecer, é transitória e reversível com a suspensão do remédio. Além disso, um efeito colateral que pode acontecer é a toxicidade muscular que pode ser evidenciada por dor muscular ou por elevação de uma enzima no sangue chamada creatinofosfoquinase (CPK) que evidencia a presença de lesão muscular. Essa também é reversível facilmente com a suspensão do medicamento.

As estatinas são ferramentas maravilhosas para prevenção e tratamento de pacientes com problemas de colesterol e doenças vasculares. Quando prescritas, é importante ter o conhecimento de seu campo de ação e que seu benefício vai bem além de simplesmente abaixar o colesterol. 

Saiba mais sobre colesterol


           

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