A seda tem história, glamour, um brilho inconfundível, qualidades próprias e outras percebidas pelos nossos olhos e pela nossa pele!
O fio de seda é fabricado do casulo da lagarta de diversas mariposas. A mais comum é a Bombyx mori, bicho-da-seda da amoreira, que responde por 95% da produção mundial. A sericultura moderna é mecanizada, porém o processo de produção é basicamente o mesmo há 5 mil anos. A descoberta da seda pelo homem é repleta de lendas. Para Confúcio (551-479 a.C.), a honra coube à imperatriz Hsi-Ling-Shi, em 2640 a.C. Enquanto saboreava o chá da tarde, um casulo do bicho-da-seda teria caído na bebida fervente; a imperatriz percebeu que, amolecido, o casulo poderia ser desenrolado, formando um fio. A lenda é tão fantasiosa que pode até ser verdadeira.
Os chineses tiveram exclusividade na fabricação da seda por tres milênios! Ciente do valor comercial do tecido que pode ser usado em dias quentes ou frios, o governo chinês proibiu a exportação de ovos de mariposas e sementes de amoreiras, condenando à morte os traficantes. Os europeus só desvendaram o mistério em 552, quando o imperador romano Justiniano enviou alguns monges à China, em missão de espionagem. Na bagagem, os supostos religiosos esconderam ovos de bicho-da-seda dentro de bordões de bambu. Constantinopla tornou-se o primeiro centro de seda da Europa. Nos séculos seguintes, a sericultura disseminou-se por todos os continentes.
Os chineses tiveram exclusividade na fabricação da seda por tres milênios! Ciente do valor comercial do tecido que pode ser usado em dias quentes ou frios, o governo chinês proibiu a exportação de ovos de mariposas e sementes de amoreiras, condenando à morte os traficantes. Os europeus só desvendaram o mistério em 552, quando o imperador romano Justiniano enviou alguns monges à China, em missão de espionagem. Na bagagem, os supostos religiosos esconderam ovos de bicho-da-seda dentro de bordões de bambu. Constantinopla tornou-se o primeiro centro de seda da Europa. Nos séculos seguintes, a sericultura disseminou-se por todos os continentes.
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No Brasil, as primeiras amoreiras foram plantadas em Minas, por ordem de dona Maria I, a Louca, que reinou de 1777 a 1792, quando foi declarada mentalmente incapaz. Mas a produção da seda teve início apenas no Segundo Império. Explica-se: em 1703, Portugal havia assinado um tratado com a Inglaterra obrigando suas colônias a importar tecidos ingleses, o que protelou o surgimento da indústria brasileira. A sericultura nacional só se desenvolveu a partir do final da Segunda Guerra Mundial. Mas o país correu para recuperar o tempo perdido. Atualmente, o Brasil é o quarto produtor mundial de um mercado ainda dominado pelos chineses, produtores de quase metade da seda comercializada na Terra.
Saiba como a seda é produzida:
Quando chega a hora de se tornar mariposa, a lagarta procura um lugar seguro e começa a produzir fios de seda através de uma glândula que tem na boca.
A matéria-prima da seda vem do casulo feito por uma lagarta, o bicho-da-seda (Bombyx mori). Um animal produz sozinho um fio único de seda, que pode chegar a 1,3 km de extensão.
A matéria-prima da seda vem do casulo feito por uma lagarta, o bicho-da-seda (Bombyx mori). Um animal produz sozinho um fio único de seda, que pode chegar a 1,3 km de extensão.
No fim do processo, a lagarta é morta por desidratação e depois escaldada para o casulo ser desfeito. As larvas são abatidas dentro dos casulos antes que se desenvolvam o suficiente para danificar os fios de seda.
Depois de secos, os casulos contendo o bicho-da-seda podem ser estocados por até um ano. Antes de serem usados para obtenção da seda, eles são cozidos na água para se reidratarem, o que facilita o trabalho de desenrolar o fio.
A seda utilizada na confecção das camisas Dudalina, provém dos melhores fornecedores e contém todas estas características. Para a Coleção London, as camisas aparecem no cetim de seda, cetim de seda com lycra, crepe de seda e Georgetti de seda.
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