Trata-se de uma inflamação da mucosa que envolve os seios da face, que são as cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz, das maçãs do rosto e dos olhos.
Há um fluxo contínuo de secreção ali, que ajuda a eliminar organismos estranhos, causadores de possíveis problemas para o corpo.
Quando esse processo é interrompido – por alterações anatômicas, infecções e alergias, por exemplo –, vírus, bactérias ou fungos conseguem se concentrar no local e se multiplicar com maior facilidade. O resultado? Sinusite à vista (ou rinossinusite, como preferem os especialistas).
Há um fluxo contínuo de secreção ali, que ajuda a eliminar organismos estranhos, causadores de possíveis problemas para o corpo.
Quando esse processo é interrompido – por alterações anatômicas, infecções e alergias, por exemplo –, vírus, bactérias ou fungos conseguem se concentrar no local e se multiplicar com maior facilidade. O resultado? Sinusite à vista (ou rinossinusite, como preferem os especialistas).
Como a mucosa reveste os seios da face por completo, a inflamação
se manifesta em diversos pontos. Pode ser frontal (na testa), maxilar
(maçãs do rosto), etmoidal (entre o globo ocular e o nariz), esfenoidal
(lateral ou no vértice da cabeça) ou pansinusite, que compromete todas
as cavidades.
Na hora de tratar, no entanto, o mais importante é saber o agente causador.
Uma sinusite disparada por vírus evolui como uma gripe e melhora em aproximadamente uma semana.
Quando o gatilho são as bactérias, ela pode ser classificada como aguda, com sintomas que duram até 14 dias, ou crônica, quando a crise persiste por mais tempo. Os tipos viral e bacteriano agudo são os mais recorrentes durante a infância.
Há ainda a possibilidade de uma inflamação por fungos, mais frequente em adolescentes e adultos – ela pode causar complicações e, em alguns casos, exige intervenção cirúrgica para desobstruir a cavidade nasal.
Nas crianças, a tosse é o preponderante. Em geral, ocorre com
intensidade pela manhã e fica mais discreta ao longo do dia. Quadros de febre, dores
musculares, coriza, obstrução nasal e perda de apetite também
caracterizam o problema. Já a dor de cabeça, apesar de ser um
sinal marcante em adultos, não semanifesta na infância. O principal
motivo é o fato de os seios da face ainda estarem em desenvolvimento.
Sim, principalmente por causa da imaturidade imunológica e de fatores ambientais que facilitam a transmissão de micro-organismos. É por isso que costuma surgir quando o bebê já completou 6 meses de vida, depois de entrar em berçários, creches e escolas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pedagogia (SBP), as crianças podem apresentar mais do que cinco episódios ao ano. Na maioria das vezes, o estopim são gripes e resfriados.
Sim, a propensão é maior. A conta é simples: os processos alérgicos
provocam inflamações das mucosas e funcionam como um abre-alas para os
causadores da sinusite. Além disso, o nariz costuma ficar mais inchado, o
que prejudica a eliminação de secreções e favorece a ação dos agentes
infecciosos.
Como é feito o diagnóstico?
A avaliação é clínica e, nas crianças, não há necessidade de exames de
imagem. O médico investiga o histórico e verifica quando começaram os
sintomas. Diferenciar as causas é difícil, mas algumas pistas ajudam.
Por exemplo, na sinusite viral costuma haver febre baixa, fluido nasal
grosso, tosse e dor de garganta. Na bacteriana, a febre é alta (39°C), o
nariz fica e entupido e a secreção tem cor amarelada ou mais escura.
Os sintomas duram mais de 12 semanas. Mas, para a tranquilidade
das mães, a sinusite crônica não é comum na infância. Quando
acontece, certamente o diagnóstico está relacionado a alergias, aspectos
físicos como desvios de septo e a fatores como refluxo ou fibrose
cística (uma doença genética que afeta os aparelhos digestivo e
respiratório e as glândulas sudoríparas). Essas alterações anatômicas podem dificultar a
drenagem das secreções e abrir uma porta para vírus, bactérias e fungos
que causam a sinusite. É fundamental tratar primeiro a doença por trás
do problema. Procure um pediatra. A orientação de um profissional é
importante para confirmar o diagnóstico e realizar o tratamento mais
adequado.
Uma das principais causas é a gripe comum, que baixa a guarda do
organismo e abre caminho para bactérias. Já ambientes com
ar-condicionado ou clima muito seco ajudam a disseminar fungos que se
alojam nos seios da face. Outro agravante são os ambientes com excesso
de pó. A poeira provoca alergias, o que causa inchaços no nariz e
favorece o acúmulo de secreções.
A sinusite viral é tratada como uma gripe, com analgésicos e
descongestionantes que controlam os sintomas. Assim como outras
infecções virais, a tendência é melhorar em até dez dias.
Já as bacterianas requerem antibióticos. O mesmo tipo de remédio é indicado em casos crônicos, tratamento muitas vezes complementado com descongestionantes, expectorantes e corticoides tópicos. Eles são administrados durante três semanas, no mínimo.
Para a sinusite fúngica, o tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso.
Desligar o ar-condicionado e fugir de ambientes muito secos é uma
maneira de contornar possíveis gatilhos. Mas o maior segredo é a
hidratação. A água tem papel decisivo quando o assunto é sinusite, pois
umidifica e diliui as secreções. Assim, elas são eliminadas com mais
facilidade.
Como referência, bebês de 7 a 12 meses devem beber 800 ml de líquidos por dia (incluindo o leite materno).
Entre 1 e 3 anos, são 900 ml.
Dos 4 aos 8, a ingestão deve ser de 1,2 litro. Nas épocas mais secas e frias, fazer a lavagem nasal diariamente é uma boa alternativa para prevenir a doença. Outra dica é a inalação a vapor, que faz uma limpeza completa das vias aéreas. O ressecamento do nariz favorece o acúmulo de impurezas e facilita a proliferação de bactérias.
Como as principais manifestações são nariz entupido e tosse, a lavagem
nasal é uma boa saída. Com um conta-gotas, despeje três gotinhas de soro
fisiológico em cada narina. Nesse momento, o truque é inclinar a cabeça
da criança um pouco para trás, para garantir que a solução penetre no
nariz. O procedimento pode ser feito até três vezes ao dia. Assim, as
vias aéreas ficam livres e seu filho respira aliviado.
Com certeza. Alimentos ricos em vitamina C, como laranja e acerola, são
ótimas opções para fortalecer o sistema imunológico. Tomar chás quentes
e comer abacaxi, fruta que tem propriedades expectorantes, pode
amenizar os sintomas. revistacrescer
Na hora de tratar, no entanto, o mais importante é saber o agente causador.
Uma sinusite disparada por vírus evolui como uma gripe e melhora em aproximadamente uma semana.
Quando o gatilho são as bactérias, ela pode ser classificada como aguda, com sintomas que duram até 14 dias, ou crônica, quando a crise persiste por mais tempo. Os tipos viral e bacteriano agudo são os mais recorrentes durante a infância.
Há ainda a possibilidade de uma inflamação por fungos, mais frequente em adolescentes e adultos – ela pode causar complicações e, em alguns casos, exige intervenção cirúrgica para desobstruir a cavidade nasal.
Quais são os principais sintomas
Sim, principalmente por causa da imaturidade imunológica e de fatores ambientais que facilitam a transmissão de micro-organismos. É por isso que costuma surgir quando o bebê já completou 6 meses de vida, depois de entrar em berçários, creches e escolas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pedagogia (SBP), as crianças podem apresentar mais do que cinco episódios ao ano. Na maioria das vezes, o estopim são gripes e resfriados.
Crianças alérgicas estão mais propensas à inflamação?
Como é feito o diagnóstico?
Como identificar os casos de sinusite crônica?
O que pode disparar uma crise?
Como é feito o tratamento?
Já as bacterianas requerem antibióticos. O mesmo tipo de remédio é indicado em casos crônicos, tratamento muitas vezes complementado com descongestionantes, expectorantes e corticoides tópicos. Eles são administrados durante três semanas, no mínimo.
Para a sinusite fúngica, o tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso.
E no dia a dia, o que pode contribuir para evitar o problema?
Como referência, bebês de 7 a 12 meses devem beber 800 ml de líquidos por dia (incluindo o leite materno).
Entre 1 e 3 anos, são 900 ml.
Dos 4 aos 8, a ingestão deve ser de 1,2 litro. Nas épocas mais secas e frias, fazer a lavagem nasal diariamente é uma boa alternativa para prevenir a doença. Outra dica é a inalação a vapor, que faz uma limpeza completa das vias aéreas. O ressecamento do nariz favorece o acúmulo de impurezas e facilita a proliferação de bactérias.
Há algo que possa ser feito em casa para aliviar os sintomas?
A alimentação ajuda a prevenir a sinusite?
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