google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Hipertensão: não controlada os órgãos podem ser afetados

sábado, 23 de janeiro de 2016

Hipertensão: não controlada os órgãos podem ser afetados

Coração, cérebro e rins são os órgãos que podem ser afetados. O nefrologista Prof. Dr. Emil Sabbaga alerta que a sequela mais importante causada pela hipertensão é a do ponto de vista cardíaco. 

O músculo cardíaco cresce porque ele precisa fazer mais força para mandar o sangue para a frente, tornando-se mais grosso (hipertrofiado). Nessa situação, ele cria um contraste entre a massa e a circulação, condicionando quadros de insuficiência circulatória (angina). Além do mais, os vasos coronários do hipertenso também ficam mais estreitos (esclerose coronária), reduzindo a circulação do músculo cardíaco. Essas são as complicações básicas.



A segunda complicação é cerebral. Os vasos se entopem e causam a diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. Mas o sangue insiste em circular e, pela força, arrebenta as artérias, provocando o "derrame", ou seja, o acidente vascular cerebral (AVC). 

E a terceira complicação, que está se tornando mais frequente no mundo, uma vez que os indivíduos estão vivendo mais, é a renal, que acontece mais tardiamente. Para um paciente ter uma complicação renal decorrente da hipertensão demora muito tempo, mais de 20 anos de hipertensão não tratada. Nessa situação, ocorre uma doença chamada nefrosclerose ou esclerose renal. Os vasos do rim vão se entupindo e o órgão deixa de funcionar. Nos Estados Unidos, a nefrosclerose é a causa mais frequente da diálise. Normalmente, acomete pessoas mais idosas, todas acima de 65 anos.

O médico que trata a pressão arterial sabe dar a medicação correta, de acordo com o tipo de pressão do paciente. Existem vários remédios que funcionam bem, alguns em certo tipo de pressão arterial e outros em quase todas as hipertensões. De qualquer maneira, toda pressão arterial bem medicada fica controlada. É raríssimo um hipertenso que não ficou normotenso, tendo seguido à risca toda a orientação médica.

Um esclarecimento: o médico especialista em hipertensão é o nefrologista. Ele investiga a hipertensão e, afastadas as causas secundárias, faz o diagnóstico como sendo de fator genético. O cardiologista, por exemplo, trata as consequências, mas não investiga a causa da hipertensão.


           

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