“O padrão inatingível de beleza amplamente difundido na TV, nas revistas, no cinema, nos desfiles, nos comerciais, penetrou no inconsciente coletivo das pessoas e as aprisionou no único lugar em que não é admissível ser prisioneiro: dentro de si mesmas.”
Em um mundo amplamente competitivo e desigual; para muitos,
a “imagem pessoal” tem assumido o significado de “poder e status”. E é assim
que milhares de pessoas se deixam dominar pelos estereótipos da beleza e os
seus padrões pré-definidos pela mídia modista. Homens e mulheres, jovens e
adultos, um exército de alienados que são capazes de qualquer coisa, desde
horas inacabáveis em academias, a cirurgias agressivas e dietas exageradas que
agride o organismo, tudo para se alcançar o tão sonhado e “utópico” corpo
perfeito. Mas nessa busca pela “perfeição”, não é raro, os que acabam por
ultrapassar a barreira do bom senso e tornam-se vitimas do exagero.
A insatisfação, a ansiedade e a frustração de quase sempre sentirem-se fora do “padrão”, seguidas pela baixa auto-estima, dão lugar a problemas sérios como, por exemplo, a bulimia e a anorexia.
A insatisfação, a ansiedade e a frustração de quase sempre sentirem-se fora do “padrão”, seguidas pela baixa auto-estima, dão lugar a problemas sérios como, por exemplo, a bulimia e a anorexia.
A sociedade cobra, a mídia exige e, as pessoas aderem a uma
nova forma de vida, submissas a um padrão preestabelecido do “belo e do feio”,
que inconscientemente gera o preconceito, a discriminação e a intolerância.
Dessa forma é comum que surja pelo mundo novos termos como o “Bullying” que
utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, geralmente
entre estudantes, que demonstram a cima de tudo, a intolerância pelas
diferenças.
E é nesse cenário socialmente patológico que se dissemina a
síndrome da beleza. E é também, nesse mesmo cenário, que aos poucos o mundo vai
se transformando em um molde globalizado de desarmonia, injustiça e
insatisfação, onde as pessoas vivem a mercê de um padrão de normalidade
anormal, onde ser “belo” é uma lei a qual deve se seguir cegamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário