google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Fibromialgia: alimentação que ajuda alivia dor

sábado, 2 de janeiro de 2016

Fibromialgia: alimentação que ajuda alivia dor

Especialistas afirmam que comer corretamente pode ser um remédio para quem sofre de doenças crônicas como a fibromialgia, problema que atinge de 2% a 4% da população, em especial as mulheres. 

Os sintomas da doença são dores musculares e articulares generalizadas. Utilizar alimentos adequados alivia as dores, já que certos nutrientes são responsáveis pela síntese dos neurotransmissores (mensageiros cerebrais) associados à sensibilidade, dor e sensação de bem-estar.


 

Alimentos ricos em carboidratos, ferro, cálcio e proteínas são fundamentais para o tratamento de dores crônicas.

As modificações alimentares ajudam a reduzir a fadiga, melhoram a hidratação e a qualidade da evacuação, evitando problemas digestivos e aumento do peso, por vezes favorecido pelo uso dos medicamentos.

A alimentação é apenas uma parte de todo o tratamento. “Diversas evidências destacam que modificações na dieta devem ser feitas gradativamente, com o objetivo de incorporar as modificações propostas, sempre visando a qualidade de vida do paciente”.

Alimentos naturais, como as hortaliças e frutas em geral, associadas com menores porções de proteína de origem animal, proporcionam mais saúde aos tecidos. O uso de analgésicos por um longo período de tempo podem aumentar a eliminação de potássio e ácido ascórbico, resultando em uma deficiência de ferro e, posteriormente, em anemia. Por isso, legumes e verduras cruas são importantes, como: tomate, laranja e a banana, pois fornecem potássio. A laranja também é rica em ácido ascórbico, junto com limão, maracujá e acerola.

Para a nutricionista, os itens mais importantes na alimentação dos pacientes que sofrem de dor crônica é o triptofano, aminoácido responsável pela síntese de serotonina. O nutriente é encontrado em alimentos como carnes magras (peito de peru e peito de frango), leite desnatado e banana.

Outra substância essencial é o carboidrato, encontrado em massas, pães, batata, milho, mandioca, cereais, frutas, mel e doces. Recomenda-se cerca de 5 a 9 porções de carboidratos ao dia, dependendo da pessoa; o volume corresponde entre 50 e 60% do valor calórico total ingerido em um dia.

Porém, é preciso ressaltar que o açúcar provoca uma sensação imediata de energia, mas depois leva à sensação de fadiga e moleza. Logo a ingestão dos chamados carboidratos complexos, presentes em pães integrais e massas, são os mais indicados

As proteínas, ferro, cálcio, magnésio e vitaminas do complexo B completam a dieta adequada para o problema. “Uma baixa ingestão de proteínas faz com que nosso corpo utilize nossas reservas musculares para adquirir os aminoácidos necessários para os processos metabólicos, deixando os músculos ainda mais sensíveis”, afirmou a nutricionista.

Alguns alimentos considerados com alto poder de alergenicidade como ovos, nozes, produtos lácteos e carne vermelha devem ser evitados pelos pacientes que sofrem de fibromialgia. Outras substâncias que merecem cuidados são aquelas com alta concentração de açúcar, como: chocolates, bebidas alcoólicas e cafeína (chá preto e chá mate). Estes alimentos podem aumentar a fadiga, dor muscular e interferir nos padrões normais do sono.

A doença não tem causa definida.
Pode ser provocada por distúrbios infecciosos, reumatológicos, neurológicos e mesmo psiquiátricos, como distúrbios de ansiedade. O tratamento é multidisciplinar e engloba medicamentos como antidepressivos e analgésicos, além de psicoterapia, acupuntura, quiropraxia, terapia ocupacional e massagens. metodista.


           

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