google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Exercitar a honestidade não se promete, se exercita

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Exercitar a honestidade não se promete, se exercita

Observe a si mesmo mentindo. A maioria das pessoas mente durante o dia, todo o dia. Por exemplo, 60% das pessoas contam, em média, de 2 a 3 mentiras em conversas de 10 minutos! Então, se prestar atenção, ficará surpreso com o quanto você mente. Também é esclarecedor imaginar o quanto as pessoas ao seu redor também mentem. 


E lembre-se, o propósito deste passo é "observar". Não julgue, ou justifique, dizendo algo como "Bem, eu preciso mentir ou pode acontecer isto ou aquilo". A racionalização é um produto da negação, e a negação é a forma enraizada de desonestidade.

“Quando nos sentimos encurralados ou pressionados, é necessária uma grande força espiritual e emocional para sermos honestos.” Muitos de nós tentam se desenvencilhar de uma situação difícil através da desonestidade, apenas para terem de se humilhar mais tarde e dizer a verdade.




Alguns de nós distorcem as suas histórias, já por hábito, mesmo quando não haveria dificuldade em pura e simplesmente dizer a verdade. Sempre que tentamos evitar ser honestos, a situação volta-se contra nós. A honestidade pode ser desconfortável, mas os problemas que temos de enfrentar quando somos desonestos costumam ser muito piores do que o desconforto de dizermos a verdade. 

A honestidade é um dos princípios básicos da recuperação. Aplicamos este princípio desde o início da nossa recuperação, quando, finalmente, admitimos a nossa impotência e o nosso desgoverno. Continuamos a aplicar o princípio da honestidade, cada vez que somos confrontados com a escolha entre viver a fantasia, ou viver a vida tal como ela é. 

Nem sempre é fácil aprender a ser honesto, especialmente depois dos jogos e das máscaras que tantos de nós usamos na nossa adicção. As nossas vozes podem tremer quando praticamos a nossa recém encontrada honestidade. 

Mas depressa o som da verdade a sair das nossas bocas desfaz qualquer dúvida: a honestidade sabe bem! É mais fácil viver a verdade do que viver uma mentira. 

  • Quando as pessoas perguntam como você está, você responde honestamente?
  • Você finge interesse em algo pelo qual não se interessa?
  • Você se pega mentindo para não magoar uma outra pessoa?
Pense bem se está realmente fazendo um favor a alguém ao mentir. Você deveria mesmo proteger alguém da realidade? Será que está dando crédito o suficiente para a pessoa para a qual está contando sua mentira branca? Está concluindo que ela é fraca demais para lidar com a verdade?

  • Considere que contar a verdade para alguém faz com que surja a oportunidade de ajudá-la a aprender a não levar as coisas para o lado pessoal, e esse é um ensinamento importante para se levar para toda a vida.
  • De certa forma, é manipulativo fingir estar interessado no que uma pessoa está dizendo quando, na verdade, não está. Nós fazemos isso com frequência com as crianças, porque as consideramos imaturas demais para compreender que nem todo mundo está interessado nas coisas pelas quais elas têm interesse. Se tratar as pessoas ao seu redor da mesma forma que trata as crianças, então você pode acabar descobrindo que as pessoas ao seu redor também "agem" como crianças.
  • Mentir é realmente a melhor forma de mostrar compaixão ou é só a maneira mais simples de evitar confrontos, rejeição ou desconforto? Se vai mentir, então talvez você possa ao menos ser honesto consigo mesmo sobre o porquê de estar mentindo; não diga que é para o bem da outra pessoa ou que está sendo gentil, quando o real motivo é a sua falta de coragem em ser completamente honesto.
Só por hoje: Vou honestamente abraçar a vida, com todas as suas pressões e exigências. Vou praticar a honestidade, mesmo quando possa parecer estranho fazê-lo. A honestidade irá ajudar, e não prejudicar, os meus esforços para viver limpo e recuperar.


           

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