Além do sério problema de segurança e autoestima gerado pela desigualdade entre os sexos, há outros fatores psicossociais que explicam a ideia de que a a mulher sofre mais com julgamentos –sejam eles sinceros ou apenas maldosos.
Elas aprendem desde o berço que não podem ser agressivas, pois "isso não é comportamento de mulher". Portanto, têm menos abertura para contestar, brigar, xingar e expressar sentimentos de raiva, aflição ou angústia. Os homens, porém, têm mais liberdade para reações agressivas.
"O resultado é que mulheres apresentam mais depressões e ansiedades (elas implodem, mas não explodem), são mais assediadas e obrigadas a conviver com os velhos julgamentos preconceituosos: 'solteirona', 'feia', 'subiu na carreira porque é amante do chefe', 'está mal humorada porque lhe falta outra coisa'", exemplifica Garcia. É muito mais raro ouvir dizer que um homem foi promovido por ser amante de alguém.
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