Em primeiro lugar porque o tabagismo é uma doença e, como
toda doença, é preciso ser tratada - não dá para simplesmente desistir de
tê-la. Culpa da nicotina, substância que causa a dependência. Ela provoca
alterações no sistema límbico - região do cérebro que comanda as emoções e as
necessidades básicas do corpo, como comer e dormir. "São essas mudanças na
estrutura cerebral que despertam a vontade de dar mais uma tragada,
necessidade que se repete várias vezes ao dia.
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A presença da nicotina na massa cinzenta diminui a produção natural de neurotransmissores que dão a sensação de prazer, como a dopamina e a serotonina. Sem contar tanto com elas, para o corpo voltar a se sentir bem, ele vai precisar da droga.
A forte sensação de desprazer e outros sinais desagradáveis que ocorrem na
ausência de nicotina é conhecida como síndrome de abstinência, um dos
fatores que mais dificultam parar de fumar. "Quem consumia um maço por
dia, por exemplo, enfrenta umas 20 crises de estresse diariamente por falta
dessa substância", completa. Isso sem falar na dependência psicológica,
a falta que faz o velho hábito de estar com o cigarro por perto.
Não é à toa
que a maioria dos tabagistas simplesmente não consegue se livrar do vício na
primeira tentativa. Cerca de 80% dos que param pra valer só são bem-sucedidos
depois de tentar cinco vezes. Por isso, se você já tentou apagar o cigarro do
seu cotidiano sem sucesso, não desista.
Quem pretende abandonar o vício sozinho vai se
defrontar com o embate entre o desejo de parar e a necessidade, tanto
psicológica como fisiológica, criada pelo cigarro. “O fumante deve marcar uma
data, elaborar um plano e ainda considerar as possibilidades de procurar
orientação médica e utilizar medicamentos”, recomenda o especialista Montezuma
Pimenta Ferreira, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. “É
bom ir reduzindo em 20% o número de cigarros tragados a cada semana até chegar
ao dia estabelecido, aquele de zerar o hábito de vez.”
Você
quer parar de fumar
-
Tente diminuir o número de cigarros fumados.
- Descubra quais são as situações em que a vontade de fumar é maior (exemplos: após o café, ao beber bebidas alcoólicas, quando está ao telefone, etc) e procure evitá-las.
- Retire da casa os produtos relacionados ao tabaco, como cinzeiros e isqueiros.
- Passe a fumar fora de casa, do carro e do ambiente de trabalho. Dessa forma, reduz-se o cheiro de cigarro nesses locais e por conseqüência a tentação para fumar.
- Solicite aos familiares e amigos que não fumem perto de você e nem dentro de casa.
- Se há algum fumante que divide com você o ambiente doméstico, convença-o a interromper o tabagismo, se não for possível peça-o para não fumar dentro de casa.
O que mais pode lhe
ajudar?
-Os médicos preferem o tratamento nicotínico, associado a antidepressivos, que, segundo dizem, elevam sua eficiência.
-Os médicos preferem o tratamento nicotínico, associado a antidepressivos, que, segundo dizem, elevam sua eficiência.
- Medicamentos
-Psicoterapia
-Terapias alternativa
A manutenção sem o cigarro:
-Lembre-se: você é um dependente da
nicotina, um único cigarro pode levar ao insucesso do tratamento do tabagismo.
-Mantenha uma vida saudável, continue praticando atividades físicas e se alimentando corretamente, dessa forma, você reduz o ganho de peso.
-Evite a bebida alcoólica.
-Os sintomas de abstinência tendem a desaparecer após 4 semanas, porém se o desejo de fumar surgir realize a respiração labial. .
Procure o seu médico sempre que
necessário.
-Se
você parar para pensar nos benefícios e nos ganhos que você terá na sua vida
ao parar de fumar, vai concluir que: não precisa gastar nem um tostão! Sem falar na
economia para seu bolso!
Lembre como exemplo, podemos citar que:
- após 2 a 12 semanas de abandono do fumo, há melhora da circulação sangüínea;
- após 2 a 12 semanas de abandono do fumo, há melhora da circulação sangüínea;
- após 1 a 9 meses de abandono do fumo, há redução da tosse e das infecções respiratórias;
- após 1 ano de abandono do tabagismo, há redução de 50% no risco de infarto e angina;
- após 10 anos de abandono do cigarro, o risco de morte por infarto torna-se igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
Informações sobre o tabagismo
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