O que é a Bulimia? A diferença entre bulimia e anorexia

Em um contexto em que a beleza padrão é cobrada pela cultura e pela sociedade, muitas pessoas fazem o possível e o impossível para se enquadrar a esse padrão. O grande problema é quando essa vontade de estar dentro dos padrões torna-se uma obsessão e prejudica a saúde, tanto física, quanto psicológica.





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Um exemplo emblemático desses danos é a bulimia, que tem atingido bastante pessoas, sendo a maioria mulheres, já que elas ainda sofrem mais com as cobranças com relação à aparência.

A bulimia é um distúrbio que atinge 2% da população. A bulimia é um distúrbio que atinge 2% da população e no qual são frequentes episódios de ingestão de uma grande quantidade de alimentos calóricos, sem que haja controle.

Após essa ingestão exagerada de alimentos, a pessoa busca obsessivamente formas de evitar o ganho de peso. Formas estas que podem ser altamente prejudiciais à saúde:

Exercícios físicos pesados e exaustivos;

Uso de laxantes e diuréticos;

Indução de vômitos;

Jejum prolongado

As pessoas portadoras de bulimia, ao contrário daquelas que têm anorexia nervosa, não chamam atenção pela magreza extrema, mas por serem pessoas que se encontram completamente em forma, obcecadas pela aparência, praticantes de treinos pesados em academias e que adotam dietas muito rigorosas. A maioria dessas pessoas é mulher e jovem.

De uma hora para outra, essas pessoas perdem o controle e se alimentam, geralmente às escondidas, exageradamente. Após o episódio, elas têm remorso e culpa. E é por isso que elas adotam práticas excessivas para não engordarem, o que pode prejudicar o organismo.

Exemplos dos danos à saúde são:

Inflamações constantes na garganta;

Perda do esmalte dos dentes;

Complicações gastrointestinais;

Sangramentos;

Desidratação;

Ressecamento da pele

Arritmias cardíacas.

A diferença fundamental entre anorexia e bulimia é o estado grave de desnutrição que o anoréxico pode chegar.

Além dos problemas citados, a bulimia pode levar a complicações mais graves, como:

Queda de pressão;

Anemia;

Fadiga;

Úlceras e outros problemas estomacais;

Fraqueza muscular;

Parada cardíaca, provocada pela grande perda de água e potássio;

Morte.

O distúrbio é diagnosticado através da avaliação do histórico do paciente e de testes específicos. Para ser diagnosticada bulímica, a pessoa deve apresentar, no mínimo, dois episódios de descontrole alimentar durante um período de três meses.

Sintomas da bulimia

O distúrbio é diagnosticado através da avaliação do histórico do paciente.

Os principais sintomas do distúrbio são:

Ingestão de grandes quantidades de alimentos em pouco tempo, sem que haja ganho de peso;

Autoindução ao vômito, colocando o dedo na garganta;

Uso excessivo de laxantes e diuréticos;

Dietas severas que são interrompidas pela alimentação compulsiva;

Distúrbios psiquiátricos, como depressão, ansiedade, automutilação, comportamento obsessivo-compulsivo;

Problemas com a autoestima e distorção da autoimagem;

Inconstância do peso.

Tratamento

O tratamento da bulimia envolve uma integração entre médico, psicólogo, psiquiatra e nutricionista que assistem o paciente. Em alguns casos nos quais o distúrbio vem acompanhado de depressão e ansiedade, podem ser receitados antidepressivos e estabilizadores de humor.

O tratamento é demorado e nem sempre eficaz. É por isso que é importante que a sociedade se empenhe em modificar certos valores relacionados ao culto da beleza, da magreza e do corpo perfeito, pois essa mentalidade pode prejudicar muitas pessoas.

Você não está feliz com o seu corpo? Se é necessário, mude essa situação, principalmente pela saúde. Mas não tenha obsessão por isso!

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