O diabetes é uma doença presente na humanidade desde os tempos antigos, sendo registrada já no antigo Egito. O termo diabetes tem origem grega, significando sifão, pela grande quantidade de urina eliminada pelo indivíduo (poliúria). Já o termo mellitus refere-se a grande quantidade de açúcar presente na urina, que tinha gosto adocicado e atraia formigas.
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Acredita-se que os primeiros casos registrados dessa doença foram do diabetes tipo 1, caracterizado pela insuficiência do corpo em produzir insulina, hormônio necessário para o metabolismo adequado de glicose, sendo comum em pessoas jovens. É considerado um distúrbio auto-imune onde ocorre o ataque do próprio organismo às células beta pancreáticas, presentes nas ilhotas Langerhans, que produzem a insulina.
Já o diabetes tipo 2 é uma síndrome decorrente de vários fatores como genética, má alimentação, sedentarismo e até mesmo influenciada pelo uso de alguns medicamentos. O tipo 2 pode ocorrer em qualquer idade, sendo comum em adultos.
O estilo de vida atual, com dietas ricas em açúcar e gorduras, associado a falta de exercícios regulares podem levar a obesidade, que é um fator de risco ao diabetes.
Esse conjunto de fatores justifica o aumento assustador dessa doença, passando de 30 milhões em 1985 para 371 milhões de pessoas no mundo (8,3% da população), segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, 2012). Apenas no Brasil há mais de 12 milhões de pessoas com diabetes, que já é considerada uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2012).
Esse conjunto de fatores justifica o aumento assustador dessa doença, passando de 30 milhões em 1985 para 371 milhões de pessoas no mundo (8,3% da população), segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, 2012). Apenas no Brasil há mais de 12 milhões de pessoas com diabetes, que já é considerada uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2012).
Estima-se que metade das pessoas diabéticas não sabe que possui a doença. Grande parte das pessoas não apresentam os sintomas típicos nos primeiros anos da doença, e por falta de informação e recorrem ao médico apenas quando surgem sintomas mais graves. Este diagnóstico tardio faz com que a pessoa sofra mais para controlar a doença, gerando também mais gastos. Estima-se que em 2012 foram gastos 940 bilhões de reais apenas no tratamento da doença.
Associado aos problemas econômicos, o diabetes afeta a qualidade de vida da pessoa. Por ser uma síndrome metabólica, esta doença afeta todo o organismo, causando vários sintomas quando não é controlada reduzindo a expectativa de vida. A quantidade elevada de açúcar no corpo durante muito tempo (hiperglicemia crônica) desencadeia complicações secundárias, como problemas gastrointestinais, cardiovasculares, renais, cegueira e dificuldade na cicatrização tecidual.
O controle do diabetes pode ser feito com a injeção de insulina em casos de insuficiência pancreática, podendo fazer a pessoa levar uma vida normal.
O tratamento consiste na mudança de hábitos alimentares, restringindo a ingestão de açúcar e gorduras, associado a prática de exercícios regulares.
Alguns medicamentos como a metformina têm auxiliado no tratamento e prevenção quando aliados a hábitos de vida saudáveis. Atualmente, pesquisas vêm sendo realizadas para validar o uso de diversas substâncias, tais como aminoácidos, vitaminas, plantas medicinais, entre outras para amenizar os efeitos do diabetes e melhorar a qualidade de vida.
O tratamento consiste na mudança de hábitos alimentares, restringindo a ingestão de açúcar e gorduras, associado a prática de exercícios regulares.
Alguns medicamentos como a metformina têm auxiliado no tratamento e prevenção quando aliados a hábitos de vida saudáveis. Atualmente, pesquisas vêm sendo realizadas para validar o uso de diversas substâncias, tais como aminoácidos, vitaminas, plantas medicinais, entre outras para amenizar os efeitos do diabetes e melhorar a qualidade de vida.
No combate a este “vilão”, fica claro que a prevenção é a melhor forma de lidar com esta patologia. É fundamental a conscientização da população sobre os cuidados com a saúde, com manutenção de uma rotina que incorpora hábitos alimentares adequados, atividade física regular e controle da glicemia, evitando ou amenizando problemas futuros decorrentes do diabetes.
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