A doença é conhecida também como pedra na vesícula, que consiste em pedras nos canais biliares ou na vesícula. Canais biliares é o conjunto que conecta o fígado e a vesícula.
Para que a doença se desenvolva existe como se fosse uma cronologia, que começa quando a água da bile vai ficando concentrada e depois disso se agrupa e junta-se com os anteriores. Depois disso, ficam armazenados na vesícula e podem chegar ao intestino.
Os cálculos ou pedras que se instalam na vesícula biliar podem ter diversos tamanhos, parecidos como um grãozinho de arroz ou como uma bolinha de golfe, por exemplo.
Cerca de 20% das pessoas com idade de 35 a 65 anos passam por esse problema, que geralmente afeta mais pessoas do sexo feminino.
Algumas complicações acontecem quando um cálculo biliar migra a outros para se alocarem na vesícula, com isso, acontece uma dor intensa nas costas e o paciente também pode apresentar sinais de vômitos.
COMO SE ADQUIRE
Alguns aspectos estão ligados ao desenvolvimento da doença. Entre eles destacam-se:
A obesidade, por aumentar o colesterol na bile
Uso de anticoncepcionais
Mulheres com idade avançada
Uso de cigarros
Pessoas hipertensas
Pacientes que sofrem com diabetes, enxaquecas, cirrose e pancreatite estão mais vulneráveis a terem a doença.
Mulheres obesas e com idade após 40 anos de idade são as pacientes mais frequentes que adquirem a doença, que se forma causando infecção ou inflamação da parede da vesícula.
SINTOMAS
Algumas pessoas sofrem da doença e nem sabem que possuem, pois não se atentam aos sintomas e pode acontecer também que não sintam os principais sinais da doença.
Entre os mais conhecidos sintomas de pedra na vesícula estão o inchaço, gases e indigestão, principalmente depois de comer alimentos pesados e com gorduras.
Dores e calafrios também fazem parte da relação de indícios da doença, junto com náuseas e vômitos, que podem vir junto com as fortes dores na região do estômago.
Quando a vesícula já passa pela fase de inflamação, a febre é um sintoma constante e a urina do paciente também pode ficar mais escura.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO
Para confirmar a doença, além de ser importante o relato do paciente com relação aos sintomas apresentados é também a realização de exames como ultrassonografia e raio-X.
Exames de sangue também auxiliam para identificar o problema e passar um diagnóstico mais preciso.
Com base no resultados dos exames de imagem é possível constatar e visualizar o cálculo biliar, e com isso o médico já consegue traçar um tratamento e cuidados que o paciente deve seguir.
COMO É FEITO O TRATAMENTO
Existem duas formas de tratamento e cada situação vai depender das orientações do médico.
Uma das formas mais simples de sanar o problema é com a ingestão de medicamentos, de acordo com cada caso e seguindo sempre os horários e procedimentos orientados pelo médico.
Os pacientes que se tratam por meio de medicamentos passam mais tempo para se recuperar e também existe um gasto maior com relação aos medicamentos. O processo de tratamento por meio de medicamentos é indicado para pessoas que não tem condições de passar por um processo cirúrgico, por mais simples que seja, nestes casos a melhor forma de tratar a doença é com o uso de medicamentos receitados pelo médico.
O procedimento mais indicado para solucionar o problema e a cirurgia, que retira a pedra da vesícula. Com a alta tecnologia e avanço da medicina, o processo cirúrgico deixou de ser tão invasivo ao paciente e tem um procedimento pós-operatório e de recuperação mais rápido, onde a pessoa que passa pela cirurgia logo se reestabelece e pode manter a rotina de vida normalmente, como trabalhar, estudar e todas as demais atividades.
COMO PREVENIR
pedra na visiculaNão há uma receita a seguir que seja 100% eficiente na prevenção desta doença, mas alguns cuidados podem ser tomados para que se evite o problema.
A alimentação é uma boa aliada para que não haja pessoas com problemas de pedras na vesícula. Uma dieta com fibras e menor quantidade de gordura devem ser adotadas no dia a dia, além dos cuidados em manter o peso ideal para cada pessoa e evitar também os problemas com obesidade.
Praticar atividades físicas também ajuda, mas lembre-se: a prática de exercícios físicos deve ser auxiliada por profissionais.
Uma ação importante que faz bem à saúde e evita os riscos de sofrer com esse problema é o consumo de água. Nos diagnósticos de quem sofre com a doença, foi identificado que essas pessoas bebem pouca água.
O uso de tabagismo e álcool contribui aos pacientes a contraírem a doença, por isso, evitar o consumo dessas substancias junto com as outras dicas ajudam a evitar a doença, mas nunca deixe se atentar aos sintomas e sempre que sentir algo diferente com seu organismo, procure um médico.
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