Trata-se de uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos).
Esta destruição ocorre nos alvéolos pulmonares, onde acontece a troca do oxigênio pelo gás carbônico. Então, o sangue circulante no organismo fica menos oxigenado e a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se.
Além disso, os pulmões perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração.
A maioria dos casos é devido ao tabagismo. Sendo que à medida que vão fumando, vão piorando a sua capacidade pulmonar. E isso ocorre com cerca de 10-15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito nocivo do fumo.
Geralmente, essas alterações são sentidas após anos do uso de tabaco. Poucos casos são devidos à deficiência de alfa-1-antripsina, que é uma enzima produzida nos pulmões.
Como previnir?
Evitar o tabagismo e reduzir a exposição a poluição do ar.
Lembrando que…
Quanto mais cigarros por dia ou mais anos fumando, maior a chance de desenvolvimento da doença. A forma de se prevenir é não fumar.
A interrupção do tabagismo também é benéfica em qualquer fase da doença, pois não acelera a progressão da mesma.
No Brasil, o Instituto Chico Anysio e outras instituições realizam pesquisas com células-tronco para o tratamento da enfisema.
ResponderExcluir