Quem sofre de depressão não consegue levantar a cabeça sem ajuda profissional. De nada adianta insistir que a vítima saia, viaje ou conheça novas pessoas. Mas com um bom acompanhamento a grande maioria delas consegue superar o drama. As drogas tentam reequilibrar as substâncias em desequilíbrio no cérebro. As de última geração agem em três neurotransmissores - a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.
Até pouco tempo atrás a melhor opção eram os inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Mas nenhuma delas está livre de efeitos colaterais e a escolha vai depender de cada paciente. Uma vez iniciado o tratamento, a pessoa (e sua família) deve vencer outro desafio: dar tempo ao tempo, já que os remédios podem levar semanas até surtir efeito. Ao lado dos medicamentos, a psicoterapia é fundamental. Os casos mais brandos podem ser aliviados também com mudanças no estilo de vida, incluindo exercícios leves, relaxamento, meditação e acupuntura. Mas atenção: esses recursos são coadjuvantes e não dispensam os remédios sem o aval do médico. Leia mais:
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