Infecção é quando existe a entrada de um micro-organismo
dentro do seu corpo. Os agentes
infecciosos, na maioria das vezes, são seres microscópicos tais como vírus,
bactérias, fungos.
No caso de uma inflamação, é somente uma reação do ser
organismo tentando melhorar uma lesão, mas que não possui micróbrios.
Como ela
sempre vem acompanhada de uma rinite, os especialistas chamam de rinossinusite.
O processo infeccioso pode ser desencadeado por diversos fatores, como alergia,
fungos, vírus e bactérias.
Os humanos possuem vários seios localizados na face, divididos e subgrupos que são nomeados pelos respectivos ossos que se encontram.
Seio frontal: situa-se posteriormente aos arcos superciliares. entre as duas tábuas do osso frontal e que formam a parte dura da testa.
Seio maxilar: ocupa grande parte do osso maxilar e são os maiores seios aéreos nasais. Possui uma forma piramidal e sua base é formada pela parede lateral da cavidade nasal.
Seios
etmoidais: formados por pequenas
células situadas no corpo do osso etmóide.
Seios esfenoidais: situam-se no corpo do osso esfenóide ao centro do crânio.
Sintomas: Obstrução nasal, dor de cabeça, dor no rosto, coriza, tosse, alteração ou ausência do olfato. Sintomas menos óbvios, como rouquidão e tontura, também podem estar associados à doença.
Cerca de 95% dos casos de sinusite bacteriana surgem depois de uma gripe, muito comum neste período do ano. Vale lembrar que pacientes com desvio de septo, pólipos nasais ou qualquer alteração que impeça a ventilação dos seios da face são fortes candidatos à sinusite.
Varia de acordo com a origem. Para afastar uma sinusite alérgica, por exemplo, não adianta investir em remédios se o paciente continuar exposto aos fatores que causam a alergia. No caso da viral, é possível amenizar os sintomas com antigripais e descongestionantes – sempre com prescrição médica – até que o vírus saia do corpo. Já a bacteriana costuma ser tratada com antibióticos. Inalação e lavagem do nariz com soro ajudam a aliviar o incômodo.
Sinusite Aguda: A principal causa da sinusite aguda é a infecção viral associada ao resfriado comum, sendo chamada de rinossinusite viral. Apenas em poucos casos ocorre infecção secundária por bactérias. A rinossinusite viral que não apresenta complicações resolve-se sozinha em um período médio de 7 dias. Da mesma forma, a sinusite bacteriana aguda também cura-se espontaneamente na grande maioria dos casos, em até um mês. Porém, a doença bacteriana está associada a maior incômodo e à ocorrência de complicações, como o desenvolvimento de sinusite crônica.
Geralmente, o médico faz o diagnóstico apenas pelo quadro clínico, não sendo necessária à realização de exames. O exame de raios-X pode não mostrar alterações em alguns casos da doença. O melhor exame é a tomografia computadorizada, mas é caro e demorado, apresentando por isso limitações na sua solicitação. O exame será pedido para aquelas pessoas com quadros mais graves e nos quais o médico suspeita que a doença esteja se espalhando para outros locais além dos seios da face.
Sinusite
Crônica: A sinusite crônica
é uma doença bastante comum, que afeta de maneira importante à qualidade de
vida do indivíduo portador. É definida como uma inflamação da mucosa nasal e
dos seios paranasais que dura pelo menos 12 semanas consecutivas. Os sintomas são
basicamente os mesmos da sinusite aguda, embora o cansaço seja mais comum na
crônica e a febre e os sintomas de mal-estar sejam mais comuns na aguda. Os
sintomas mais comuns de sinusite crônica são a sensação de peso na face, a
cefaléia, a congestão nasal e a coriza, com
eliminação de secreção nasal para a faringe (sensação de secreção escorrendo na
garganta). O diagnóstico é semelhante ao da aguda, porém o uso da tomografia
computadorizada é mais indicado. Os exames de laboratório são desnecessários na
grande maioria dos casos. Nos casos mais complicados, o paciente deve ser
encaminhado a um otorrinolaringologista.
Tratamento : Quem sofre de sinusite crônica deve tomar cuidados como beber bastante líquido para se manter hidratado – isso deixa o muco menos denso, o que facilita sua eliminação. Evitar cigarro e ambientes muito poluídos também protege a mucosa contra inflamações.
Tratamento : Quem sofre de sinusite crônica deve tomar cuidados como beber bastante líquido para se manter hidratado – isso deixa o muco menos denso, o que facilita sua eliminação. Evitar cigarro e ambientes muito poluídos também protege a mucosa contra inflamações.
As vacinas antipneumocócicas ajudam
a combater um dos tipos de bactéria que podem causar a sinusite, os
pneumococos.
O tratamento é feito com o uso de antibióticos, descongestionantes nasais, irrigação
nasal (com soro fisiológico, por exemplo) e uso local de esteróides. Em alguns
casos, podem ser usados os antialérgicos e os agentes mucolíticos (que ajudam a
eliminar as secreções). Caso a obstrução à drenagem da secreção não consiga ser
revertida pelo uso desses medicamentos,
pode-se indicar a cirurgia.
Veja este vídeo e entenda
mais sobre: sinusite
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