google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Os seus problemas podem ser sua vitória

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Os seus problemas podem ser sua vitória

“Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.” (Benjamin Franklin)

Os problemas aparecem e entram em nossas vidas como chuva em dias ensolarados, não esperamos por eles e nem ao menos nos preparamos do porvir, simplesmente acontecem na maioria das vezes, talvez sejamos os culpados ou não, mas o fato aconteceu e a dificuldade está diante de nós, entretanto, ai começa a sua chance de evoluir com a adversidade ou se auto flagelar.

Parece simples dizer, mas a verdade é que as atribulações não são fáceis para quem às vive e é uma superação constante que somente quem as vive sabe a dor que lhe causa, e não são comparáveis a dores alheias como algumas pessoas afirmam tentando apoucar aquele sofrimento com os dizeres “Eu já passei por uma dor muito maior”. 
 
“Eu já encarei sofrimentos muito piores que este”, “Isto que está passando não é nada perto do que eu já passei”, frases que na verdade vamos dizer nos deixam fulos da vida, são frases que tentam nos inferiorizar, tornar fracos e diminuídos, entretanto, na verdade são pessoas possuem pouco conhecimento, cada ser humano é único com suas experiências de vida, sua personalidade, seus sentimentos, o seu psicológico, os conhecimentos, sei histórico de vida,..., desta forma, o mesmo fato nunca terá o mesmos efeitos em todas as pessoas, e não é necessário se sentir inferiorizado ou menos capaz que o outro ao lidar com aquele problema.

“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas...” (Bertrand Russell)

Duas histórias me atraíram a atenção pelo modo que os problemas enfrentados transformaram as vidas destas mulheres, veja os relatos:

-Diretora de redação da Vogue-

“Em fevereiro de 2015, em plena semana de moda de Milão, recebi o diagnóstico de uma biópsia que havia feito dois dias antes de embarcar. Estava escrito com todas as letras as palavras que haviam tirado meu sono muito mais que o jet lag: “carcinoma in situ na mama direita”. A notícia chegou por e-mail, direto do laboratório, e passei umas 12 horas até conseguir falar com minha ginecologista e entender melhor o que estava acontecendo - continuei assistindo aos desfiles e fazendo a cobertura para a Vogue, mas foram as horas mais angustiantes que vivi até então.” (2016,Vogue)

-Musa Fitness-

“Os sintomas começaram há dois anos. "Tinha dores agudas, uma náusea constante e este inchaço extremo", conta ao “Daily Mail”. Antes do diagnóstico, os médicos lhe prescreveram diferentes remédios que em nada ajudaram. A primeira solução encontrada por Beth foi a dieta com baixo teor de Fodmaps – conjunto de alimentos fermentáveis que são mal absorvidos pelo organismo – e decidiu fazer atividade física. Ela seguiu o regime à risca e os sintomas melhoraram. Na mesma época decidiu transformar a prática de exercícios em profissão e hoje estuda para trabalhar como personal trainer.

Em janeiro do ano passado o problema voltou mais forte, causando fadiga extrema e problemas intestinais. Além do cansaço físico, Beth passou a enfrentar crises de ansiedade e depressão, causadas pela falta de controle sobre o seu próprio corpo. Ela conta que enquanto não descobriam a causa, mudou seus hábitos. "Parei de comer fora e de ir a lugares onde me sentia presa. Também evitava locais em que os banheiros não eram muito acessíveis", diz. (2016,Marie Clarie)

Estes dois relatos são de dois problemas de saúde que foram enfrentados de uma forma positiva apesar das dificuldades e do sofrimento passado por elas, veja agora o fim de cada uma delas:

-Diretora de redação da Vogue-


“Muita gente se sente mais iluminada depois de superar uma adversidade, buscando uma vida mais saudável ou mais espiritualizada. Até então não tinha visto luz nenhuma - estava concentrada demais tentando viver os desafios de 2015. Mas, durante o recesso de Natal, acendeu uma luzinha. Resolvi que iria aplicar a mesma disciplina que usei para levar uma vida normal no ano do câncer para cuidar mais da minha saúde no ano pós-câncer. Nada muito radical.

Decidi que faria exercícios todo santo dia, mesmo no fechamento, depois de uma festa ou na semana de moda de Paris. Se na radio eu nunca podia faltar, o mesmo valeria para a atividade física. Fui a dois nutrólogos e segui à risca o tratamento e a dieta prescrita pelo que mais gostei. À risca do mesmo jeito que terei de tomar o bloqueador hormonal pelos próximos quatro anos e meio.

Desde então, perdi 12 kg. Voltei a caber em roupas que não usava há uns 15 anos. Passei a beber menos, por causa da dieta. A comer menos e melhor. Eliminei embutidos, laticínios, pães, doces e diminuí radicalmente o consumo de carne vermelha. Faço exercício pelo menos cinco vezes por semana, religiosamente. Corro, faço funcional, pilates e musculação, porque preciso de tudo isso para que o corpo funcione com a mesma agilidade e eficácia que exigi da minha cabeça em 2015. Está dando certo.”

-Musa Fitness-

"Durante muito tempo vivi em negação sobre mim mesma e até sobre a minha depressão. Acho que não queria admitir que havia algo de errado com a minha saúde."

No entanto, apesar de ainda sofrer com algumas crises de inchaço e mal-estar, ela consegue apontar um lado positivo nesta experiência. "Por mais que eu odeie pensar nisso, acredito que, às vezes, a doença pode ser uma benção disfarçada. Se não fosse pela minha condição eu teria negligenciado meu corpo e não teria condições de ajudar as pessoas e de trabalhar com quem trabalho hoje. Por isso sou grata", afirma.

Nas histórias os fatos narrados nos remetem ao pensamento de que as lutas pelas quais passamos seja apenas um caminho para uma vida melhor, ou um caminho que Deus toma em nossas vidas para um bem maior, tanto para nós quanto para as pessoas que nos cercam, que entram ou saem de nossas vidas. 
 
Difíceis, dolorosos, angustiantes, podem causar medo, tristeza, choro, depressão, pavor, trauma, nos fazem comer mais ou menos, cada um possui o direito de sofrer do seu modo com suas dificuldades e obstáculos, é completamente compreensível e deve ser respeitada, a diferença se torna visível em como nós enxergamos e evoluímos com os problemas, a vida é uma constante evolução. 
 
Uma história que acho bonita de uma pessoa próxima a mim é a de um parente consanguíneo que na sua infância sofreu com paralisia infantil, não teve as melhores condições de vida, com toda certeza foi e talvez ainda deva trazer sentimentos dentro dele que apenas ele os sabe, mas, entretanto, a partir desta dificuldade ele encontrou forças e um caminho que hoje o tornaram um profissional de sucesso, e uma pessoa com muita garra, fatos, obstáculos e dificuldades que construíram a pessoa que ele hoje é, e que mudou completamente o trajeto de sua vida e das pessoas que o cercam, a dor e o sofrimento são necessários e completamente compreensível nas adversidades, só precisamos enxergar o bem dentro delas.

“Talvez se olharmos bem os problemas sejam apenas um caminho para nossas vitórias, basta enxergarmos.”

BRUNA SUZEAN


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