google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Freud: luto e melancolia

sábado, 3 de setembro de 2016

Freud: luto e melancolia

No texto estudado, Freud aborda a origem da melancolia.. Segundo o autor, o luto e a melancolia coexistem em cenários semelhantes . O luto se apresenta como uma reação relativa à perda de algo ou alguém. e a melancolia é sinônimo de depressão que hoje atinge considerável parte da população mundial. O luto, apesar da ligação com o sentimento de perda, não está obrigatoriamente ligada à morte.

Via de regra, o luto é um estado relacionado à perda, não havendo origem patológica. Logicamente desde que superada dentro de um determinado tempo, de regra entre um a dois anos. Se o paciente em luto não for estimulado devidamente, as características do luto se aproximar da manifestação da melancolia.

Desânimo, perda de interesse pelas atividades inibição e inclusive perda de apetite. O sentimento de auto-recriminação e culpa ocorre em pessoas que tem a predisposição a adquirir a neurose obsessiva. No Luto normal, pela perda de um ente, há a difuldade de adotar outro alvo de amor e libido. Ocasiona a partir disso, o desvio de realidade. Paulatinamente e com grande despendido de energia, vai-se superando o luto.

Ainda consoante à lição de Freud, melancolia é uma alteração psíquica relacionada a uma elaboração anormal do luto em que há dificuldade na relação entre o sujeito e a realidade quando ocorre alguma perda. Em alguns casos pode ser averiguada a perda, porém, não se sabe precisamente o que se consumiu. Sabe-se, por exemplo, quem se perdeu, mas não se sabe o que se perdeu nessa pessoa. No melancólico não se pode ver exatamente qual o conteúdo da perda. Perder este objeto absoluto significa perder-se a si mesmo.


O luto se apresenta com a má auto-estima e pode estar associada a insônia e perda do apetite. Segundo Freud a libido nesse caso sem ter direcionamento, deloca-se o ego estabalecendo uma comparação com o ente perdido. Acontece a perda de uma parcela da identidade, o afeto volta-se contra o “ego original” do paciente, fazendo sofrer com este conflito interno. Alguns casos de melancolia desdobram-se com o suicídio com a hostilidade ao mundo externo. Na melancolia o ego sucumbiria ao mesmo e na mania já o teria superado resultando disso um estado de alegria por alívio, de economia de energia.

Nesse último caso a libido fora liberada para novos objetos. Conclui-se que Freud leciona que a perda de peso por recusa à alimentação, insônia e mesmo sentimento de inutilidade e culpa excessiva, sendo esta última diferencial importante com relação à melancolia e luto patológico. A correlação da melancolia com a mania é explicitada pela grande ocorrência de palogias diversas.

(Por: André Jales Falcão Silva - Outubro de 2009 para a Faculdade Farias Brito)
 

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