google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Como prevenir a contaminação da herpes e tratamento

terça-feira, 17 de maio de 2016

Como prevenir a contaminação da herpes e tratamento

Tome cuidados básicos para evitar a contaminação e aprenda também como lidar com o herpes, essa doença crônica que ocorre frequentemente na boca e também na região genital.

A dermatologista Luciana Abreu, da clínica André Braz, no Rio de Janeiro, alerta para os cuidados tomados a fim de evitar o contágio do vírus herpes simples, assim como ensina a tratar nos períodos em que o vírus se manifesta.




Vejam os 10 conselhos da especialista.
Sobre o herpes simples – É uma doença crônica e infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o vírus herpes simples (HSV). Este vírus possui dois subtipos: o Herpes vírus do tipo 1 (HSV-1), que ocorre mais frequentemente na boca e o HSV-2, que causa as lesões geralmente na região genital. Os dois tipos podem causar infecção genital ou oral.
Transmissão do herpes simples – Ocorre através do contato direto com as superfícies de mucosas ou da pele (da boca ou área genital) infectadas. Os principais locais de infecção são as mucosas oral, ocular, genital e anal.

Sobre o vírus HSV-2 – Tem como principal via de contágio a relação sexual ou através do canal do parto, nas gestantes infectadas pelo vírus. O período de incubação viral é, em média, de 7 dias. Ou seja, neste período não há sinais clínicos ou sintomas da doença.

Fatores predisponentes do herpes – Exposição solar intensa desprovida de filtro solar e estresse emocional importante.

Condições para ocorrer o contágio – É preciso que existam lesões em atividade, com vesículas ou bolhas contendo líquido rico em partículas virais. Existem alguns fatores que levam à predisposição e à reativação do vírus do herpes simples, tais como: imunossupressão, alterações hormonais, radiação ultravioleta (UV – exposição solar intensa) e alguns tipos de alimentos.

Sintomas – A primeira manifestação apresenta febre, dor de cabeça, dores musculares e fraqueza. O quadro de herpes labial ou genital geralmente tem como sintomas iniciais a coceira, ardência ou dor no local onde surgirão as futuras lesões (vesículas ou bolhas com líquido), mesmo antes do aparecimento das mesmas na pele.

Fase em que ocorre a transmissão – As bolhas rompem-se com o passar dos dias, liberando líquido contendo o vírus e, por fim, formando uma ferida com crostas aderidas. Essa é a fase de maior risco de transmissão da doença. A ferida começa a secar progressivamente, formando uma crosta avermelhada dando início à fase de cicatrização. A curso da doença é autolimitado e dura cerca de 5 a 10 dias.

Transmissão sexual – O método de prevenção mais seguro para evitar qualquer doença sexualmente transmissível, incluindo herpes genital, é abster-se de contato sexual principalmente se as lesões ocorrerem nas áreas genitais de homens e mulheres que não possam ser cobertas pelo preservativo de látex. Desta forma, o uso correto de preservativo não isenta o risco de transmissão do herpes genital pois não envolve toda a área infectada. É importante saber que mesmo que a pessoa não apresente sintomas ela ainda assim pode infectar seu parceiro sexual, desta forma ele deve ser alertado do risco.

Tratamento de Herpes simples, medicação – O aciclovir é a medicação de primeira escolha no tratamento do herpes simples, nas doses prescritas pelo médico para cada caso. Recomenda-se começar prontamente a medicação oral assim que iniciarem os sintomas preliminares, antes mesmo do surgimento das lesões na pele. Estudos indicam que a L-Lisina (aminoácido), em especial, apresenta um efeito expressivo sobre a redução da replicação do vírus HSV1 como também reduz o tempo de duração das crises e o número de recorrências. Sua eficácia aumenta se empregada em conjunto com Aciclovir.

Alguns casos de herpes são leves e não precisam de tratamento a não ser tratamentos tópicos. Mas pessoas que têm surtos graves ou prolongados (principalmente se for o primeiro episódio de infecção), que têm problemas no sistema imunológico ou aquelas que têm recorrência frequente talvez precisem fazer uso de medicamentos antivirais.
Pacientes com recorrências graves ou frequentes de herpes oral ou genital podem optar por continuar com os medicamentos antivirais para reduzir a frequência e a gravidade dessas recorrências.

Os medicamentos mais usados para o tratamento de herpes simples são:
  • Aciclovir
  • Ezopen (comprimido)
  • Ezopen (pó liofilizado)
  • Penvir
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.

Alimentação – Consuma alimentos ricos em lisina, como peixe, leite, carne, queijo, soja, ovo, feijão e levedo de cerveja sejam ingeridos, pois ajudam a manter níveis de lisina para prevenção do herpes labial. Evite: alimentos que contenham o aminoácido arginina, como nozes, amendoim, gelatina, chocolate, uva passa e pipoca, pois podem desencadear o reaparecimento do herpes labial.

Dra. Luciana esclarece que a quantidade de crises diminui com o tempo. “O curso da doença é autolimitado e dura cerca de 5 a 10 dias. Geralmente outra erupção pode aparecer semanas ou meses depois da primeira, mas quase sempre é menos grave e dura menos tempo. Embora a infecção possa ficar no corpo indefinidamente, a quantidade de crises diminui com o passar dos anos”, finaliza. upwomen



          

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