A lipoaspiração é uma cirurgia estética que surgiu no final da década de 70 pelo inglês Illouz que tem como objetivo retirar gorduras localizadas. Não é uma cirurgia indicada para perder peso, é para modelar o corpo, melhorar na silhueta. Normalmente é indicada nos casos de indivíduos que têm um peso ideal, porém possuem gorduras localizadas na região do abdômen, por exemplo, que não desaparecem com a perda de peso ou exercícios.
A retirada de gordura é limitada. Não se pode retirar toda a gordura, pois é uma forma de sustentar e proteger a pele, com sua remoção total pode acontecer a morte do tecido. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica tem um limite de retirada de gordura, que seria até 7% do peso corporal.
A anestesia mais comum usada na “lipo” é a peridural, mas pode ser também a anestesia geral ou local, dependendo da região. A gordura é aspirada através de cânulas metálicas (podendo ser de vários tamanhos) que são introduzidas na subcutânea.
Após a cirurgia é comum aparecer um pequeno excesso de pele na região onde foi realizada a “lipo”, porém, com o tempo, essa região sofre retrações que dentro de alguns meses, esse excesso desaparece. O uso de modeladores elásticos após a cirurgia é fundamental para a proteção dos pontos e remodelação do corpo, podendo ser retirados somente no banho.
A recuperação não é muito dolorosa. O paciente não pode carregar muito peso, nem fazer exercícios intensos, apenas leves caminhadas, para prevenir trombose. Após três meses o indivíduo terá condições de fazer atividades físicas como ioga, natação, ginásticas.
Como toda e qualquer cirurgia, a lipoaspiração não é milagrosa. Os seus resultados irão depender muito da recuperação, seguindo a risca todas as orientações que o médico irá passar. É relevante o controle da alimentação e a prática de exercícios para que mantenha o resultado e principalmente o peso.
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