google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Farinha de maracujá: controla a diabetes, gorgura e ansiedade

quinta-feira, 10 de março de 2016

Farinha de maracujá: controla a diabetes, gorgura e ansiedade

Uma das maiores características da casca de maracujá é a maior quantidade de fibras. Ela chega a ter 10 vezes mais esse nutriente do que o suco feito com a polpa. É ainda rica em potássio, tendo duas vezes mais do que o suco. 
Também contém várias vitaminas e minerais que se preservam quando ela é transformada em farinha.

Por ser feita com a parte branca da casca do fruto, a farinha de maracujá contém muito mais fibras do que o suco.


A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, uma fibra solúvel encontrada em grande quantidade na parte branca da entrecasca da fruta, que ao ser ingerida forma uma espécie de gel não digerível proporcionando a sensação de saciedade. 
A farinha tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Um dos nutrientes que tem sua absorção mais lenta graças às pectinas é a glicose, que é liberada em doses pequenas no sangue. O resultado disso é uma produção menor do hormônio insulina, responsável por colocar o açúcar do sangue para dentro das células. O problema é que ela ativa a deposição de células de gordura no tecido adiposo, aumentando esse tipo de massa no nosso corpo. 


Previne o diabetes. A redução dos picos glicêmicos e da produção de insulina é benéfica. Quando o hormônio é produzido e liberado no corpo em grandes quantidades, alguns tecidos e órgãos começam a reduzir sua resposta a ele, sendo preciso mais insulina para armazenar a mesma quantia de glicose. Esse processo é um quadro chamado de resistência a insulina, que se não for revertido, pode evoluir para diabetes do tipo 2.

No caso de quem já tem o quadro, quanto mais picos de glicose no sangue, pior seu estado fica. Portanto, o consumo dessa farinha ajuda a ter um equilíbrio de açúcar no sangue, estabilizando o problema. Um estudo foi publicado em 2008 na Revista Brasileira de Farmacognosia, feito com 60 pacientes que consumiam 30 gramas da farinha ao dia, sendo que 59 tomavam algum medicamento para o problema. Os estudiosos concluíram que uma das vantagens da farinha é que seu consumo já mostra mudanças na glicemia desde os primeiros meses de uso, portanto ele pode ser um bom aliado de tratamentos tradicionais para diabetes.

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso. 

 
Um estudo feito na Universidade da Paraíba com 17 mulheres incluiu na alimentação delas a farinha de casca de maracujá por 70 dias. Nesse período elas apresentaram uma redução no peso de até oito quilos, mas inserindo o alimento em um cardápio balanceado e com atividades físicas regulares.

Como o maracujá bloqueia a gordura?
A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “

No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue - quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.

Menos toxinas
Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo - o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia. 

Nutrientes extras
Entre os nutrientes encontrados na farinha de maracujá estão quatro que merecem destaque: a
niacina (vitamina B3), que auxilia na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago; o ferro, que ajuda na prevenção da anemia e dá energia; o cálcio, queridinho dos ossos e dentes e o fósforo, que dá um up na memória, atua na oxigenação das células e na circulação. 

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais:
Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.


Ferro: previne anemia e aumenta o pique.
Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.


Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.
 
Saiba como usar a fruta a seu favor
É fonte de nutrientes importantes

Duas colheres de farinha de maracujá já são suficientes para fornecer 74% das necessidades diárias de fibra alimentar – são 18 g do nutriente em uma porção de 30 g da farinha. A mesma porção fornece ainda 1,8 g de proteínas, 0,7 g de gorduras e 6,4 g de carboidratos.
 
O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas, 47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: “"Não adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar"”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro dia sim, dia não).

Todo alimento rico em fibras auxilia na digestão, por facilitar a passagem do bolo alimentar pelo intestino grosso, otimizando o trânsito intestinal. Além disso, elas são fermentadas nos intestinos, processo que estimula a microbiota — antes conhecida como flora intestinal — bactérias do bem que ajudam na nossa digestão.

A pectina não só regula a produção de glicose, sendo bastante eficaz no controle e prevenção do diabetes, como também ajuda a reduzir a ação do colesterol, pois se liga à gordura, fazendo com que ela seja eliminada no final da digestão.




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