google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Viagra deve ser usado com muito cuidado

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Viagra deve ser usado com muito cuidado

É da natureza do homem se preocupar com o próprio desempenho sexual. Muitos deles se cobram excessivamente para manter a ereção, a fim de demonstrar virilidade e dar prazer à mulher sem falhar na hora H. 

O grande problema com essa fixação são os remédios estimulantes, que acabam servindo de escape e sendo usados de maneira inadequada, o que oferece grande risco à saúde.





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“É muito perigoso usar o remédio de maneira indiscriminada, ele pode inclusive levar à morte. Isso pode acontecer aos homens mais velhos ou para quem tem pouco preparo físico, pois correm grande risco de infarto. Também pode acontecer o que chamamos de priapismo, que é quando o pênis não relaxa, mantendo a ereção por um longo período. Se passar de uma hora ereto, é preciso procurar um médico, pois essa situação pode fazer com que falte oxigenação no órgão, que pode necrosar e precisar ser removido em processo cirúrgico”, alerta o sexólogo João Borzino.

A situação é preocupante, já que muitos homens acabam recorrendo aos medicamentos. Em São Paulo, por exemplo, um levantamento realizado no Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, apontou que um em cada cinco homens faz uso inadequado de estimulante sexual.

O remédio é indicado apenas para casos específicos de homens que têm dificuldade de dilatação das artérias na região peniana. “Os estimulantes, na verdade, não são estimulantes, porque o medicamento sim é quem precisa de um estímulo para funcionar. Ou seja, ele não promove tesão. Ele só funciona se houver desejo. E se o homem é saudável e consegue promover a ereção sozinho, o remédio não vai deixar o pênis mais rígido”, afirma Borzino.

A sensação de um desempenho melhor é apenas ilusão nesses casos. O homem acredita tanto no remédio que passa a ficar mais confiante e relaxado, sem pressão e medo de falhar. Isso faz com que a relação flua e o psicológico acredita que foi por conta do medicamento.

“Essa situação pode levar à dependência psíquica, e o homem vai acabar sempre apelando para o estimulante”, diz o especialista, que explica como é possível conseguir um bom desempenho sem precisar de remédios. “O medo é resultado de uma má educação sexual. O homem precisa procurar consciência afetiva, saber que o sexo está ligado ao emocional. É preciso deixar de se preocupar só com o que a mulher vai pensar do desempenho, dando atenção ao que ele mesmo gosta, curtindo o momento e a mulher, sem pressão. Uma mulher não é para ser enfrentada. Entendendo isso, o sexo do homem saudável vai melhorar sem precisar de um empurrãozinho”.


           

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