Enfisema Pulmonar: causa, tratamento e como prevenir

O QUE É?

Trata-se de uma doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos). Esta destruição ocorre nos alvéolos pulmonares, onde acontece a troca do oxigênio pelo gás carbônico. 

Então, o sangue circulante no organismo fica menos oxigenado e a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se. Além disso, os pulmões perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração.

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QUAIS AS CAUSAS?

A maioria dos casos é devido ao tabagismo. Sendo que à medida que vão fumando, vão piorando a sua capacidade pulmonar. E isso ocorre com cerca de 10-15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito nocivo do fumo. Geralmente, essas alterações são sentidas após anos do uso de tabaco. Poucos casos são devidos à deficiência de alfa-1-antripsina, que é uma enzima produzida nos  pulmões.

DIAGNÓSTICO 

Os sintomas apresentados pelo paciente e seu histórico de vida são fundamentais para obter-se o diagnóstico do Enfisema. Exames físicos também são importantes para detectar a dificuldade que o paciente tem em respirar. Além da ausculta pulmonar, exames de imagens, como radiografia e tomografia do tórax, exames de sangue e espirometria, que mede o volume de ar inspirado durante a respiração, são outros exames clínicos que ajudam a detectar o Enfisema.

COMO PREVENIR?

Evitar o tabagismo e reduzir a exposição a poluição do ar.

Lembrando que…

• Quanto mais cigarros por dia ou mais anos fumando, maior a chance de desenvolvimento da doença. A forma de se prevenir é não fumar.
• A interrupção do tabagismo também é benéfica em qualquer fase da doença, pois não acelera a progressão da mesma.

TRATAMENTO

Para tratar o Enfisema, em muitos casos, é necessário a prática de fisioterapia, para voltar a respirar corretamente. Como não tem cura, a ideia do tratamento é reduzir os sintomas e diminuir a velocidade da progressão da doença. Para isso é recomendado o uso de medicamentos que contém corticoides e broncodilatadores. Em casos mais avançados da doença os médicos recomendam oxigenoterapia e até mesmo cirurgia. A intervenção cirúrgica e feita para remover áreas mais comprometidas do pulmão.