google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Mitos e fatos sobre reposição hormonal

domingo, 15 de março de 2015

Mitos e fatos sobre reposição hormonal

Para a maioria das mulheres, menopausa é uma palavra assustadora que abrange uma série de sintomas indesejáveis. Estamos falando de ondas de calor, dor, ressecamento vaginal e alterações na libido e no humor que podem levar à depressão. Não é de admirar que as mulheres temam esta parte da vida!















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 A menopausa, o fim do ciclo menstrual e da ovulação, ocorre entre as idades de 45 a 55, para a maioria das mulheres. Os ovários produzem menos hormônios, especialmente estrogênio,
um hormônio importante no ciclo reprodutivo. Com a diminuição de estrogênio, seu corpo deve ajustar-se a algumas dessas mudanças, o que causa os efeitos colaterais negativos. Para lidar com essa fase da vida, muitas mulheres recorrem à terapia de reposição hormonal (TRH), medicamentos que contêm hormônios que o seu corpo já não mais produz, a fim de aliviar os sintomas. No entanto, esta terapia popular, não é segura para todos.

"A reposição hormonal deve ser discutida com seu médico, avaliando os benefícios e riscos de cada caso específico", explica a doutora Glene Rodrigues. Antes de iniciar qualquer tratamento, ela sugere visitar o seu médico(a) para que ele ou ela possa fazer exames e verificar o seu histórico médico e de sua família. Leia e saiba como ela nos ajuda a distinguir os mitos e os fatos a respeito da TRH.

1. TRH (Terapia de Reposição Hormonal) aumenta o risco de câncer de mama.
Verdadeiro. O estrogênio estimula a divisão celular, especialmente nos tecidos da mama e do revestimento uterino. Vários estudos mostram que a exposição prolongada a terapias de estrogênio-progesterona podem aumentar o risco de câncer de mama, explica a doutora Glene Rodrigues. "A terapia de reposição hormonal não deve ser realizada em mulheres que correm o risco de câncer de mama ou câncer ginecológico, uma vez que alguns cânceres são hormônio-dependentes e isso poderia aumentar o potencial cancerígeno de células nessas áreas." No início, apenas o estrogênio era utilizado para a terapia de reposição hormonal, mas assim que estudos mostraram um possível risco de câncer, os pesquisadores tentaram uma combinação de estrogênio e progestina. Durante certo tempo, os médicos fizeram recomendações combinando os dois hormônios, mas depois de algum período os estudos mostraram que essa combinação também causou problemas de saúde.

2. TRH pode aumentar o risco de derrame cerebral. Verdadeiro. Em 2002, estudos nos Estados Unidos e na Inglaterra revelaram que, além do aumento da incidência de câncer da mama, a TRH pode elevar o risco de trombose, acidente vascular cerebral, e ataque cardíaco. Embora novos estudos tenham descoberto que, em algumas situações específicas, o estrogênio pode ter efeitos benéficos no sistema cardiovascular, as mulheres devem proceder com cautela. A TRH não é recomendada para pessoas com antecedentes ou predisposição a eventos cardiovasculares. "AVC é um bloqueio dos vasos sanguíneos cerebrais, ou é um resultado da trombose vascular. A trombose pode ocorrer em qualquer vaso – da perna, cardíaco ou pulmonar – e você deve ser cautelosa com a terapia de reposição hormonal se você tiver um histórico de acidente vascular cerebral ou se estiver em alto risco", explica a doutora Glene Rodrigues.

3. ATRH aumenta o risco de osteoporose? Falso. A Terapia Reposição Hormonalnão tem qualquer relação com a osteoporose, ao contrário, ela pode ser usada para prevenir esta doença. Fatores como idade, hereditariedade, atividade física e nutrição influenciam o aparecimento da osteoporose e a terapia de reposição hormonal pode proteger contra a perda óssea. "A terapia de reposição hormonal pode auxiliar as mulheres em situação de risco de osteoporose, uma vez que os hormônios podem ajudar na prevenção e tratamento da doença," diz a doutora.

4. ATRH fará você ganhar peso. Falso? De acordo com a doutora Glene Rodrigues, o aumento de peso tem sua causa em outra parte do corpo. "O metabolismo nessa idade já alterou a deposição de gordura no corpo", diz ela. As mudanças que ocorrem no corpo ao longo dos anos incluem ganho de peso, mesmo entre as pessoas que não estão tendo a terapia de reposição hormonal.

5. TRH é bom para sua pele. Verdadeiro. Em muitas mulheres, a pele, as unhas e os cabelos são alterados com a chegada da menopausa. O estrogênio estimula o colágeno e óleos na pele, dois componentes importantes da pele lisa. Com a queda de estrogênio, pode haver mudanças em sua pele, incluindo ressecamento, descamação e enrugamento. O tratamento com estrogênio ajuda a combater a flacidez da pele, de acordo com a doutora Glene. "O estrogênio ajuda a prevenir o ressecamento e a diminuir a aspereza da pele."

6. TRH é a única opção de tratamento para a menopausa. Falso. "O uso de medicamentos fitoterápicos com derivados de soja e de medicamentos não-hormonais pode controlar as ondas de calor," diz a doutora Glene Rodrigues. Estudos também mostram que terapias alternativas como acupuntura e meditação podem do mesmo modo reduzir as ondas de calor. Alguns antidepressivos também têm demonstrado ajudar com o humor e as ondas de calor.

7. Uma vez que você começa a TRH, você não pode parar. Falso. TRH não tem de ser uma sentença de vida, explica a doutora Glene Rodrigues. "Você pode parar a medicação de acordo com a recomendação de um médico, mas você deve tentar mantê-la por pelo menos cinco anos."Com supervisão médica, uma mulher pode parar e iniciar o tratamento a qualquer momento.

8. TRH via oral é melhor do que injeções? Falso. O método através do qual você recebe a TRH será escolhido de acordo com os hormônios necessários e a melhor rota para esses hormônios. Pode ser por via oral, intramuscular (injeção), através de cremes ou adesivos. Dependendo da situação, o médico pode recomendar um método ou outro, mas é importante discutir o objetivo do tratamento com o seu médico, pois assim, juntos, vocês escolhem o método mais eficaz. Por exemplo, as mulheres com níveis elevados de colesterol podem beneficiar-se do estrogênio oral, mas as mulheres com diabetes podem estar em perigo e tratamento com adesivos é recomendado neste caso.


                                            Então aqui vai um video para vocês:

 


           

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