Mais de 300 espécies nativas. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, que estuda as frutas com potencial econômico, dá uma pista das árvores frutíferas nativas que são exploradas comercialmente no Brasil: araticum, cajuí, caju, cajá, acajá, umbu, macaúba, buriti, babaçu, jatobá, goiaba, araçás, pitanga, jabuticaba, cagaita, jenipapo e maracujá.
Tem mais:
Abiu (Lucuma caimito; Sapotaceae), da Amazônia
Abiu-cutite
Abiu-do-cerrado
Abiu-piloso
Abiu-preto (Pouteria ramiflora; Sapotaceae), Amazônia e Centro-Sul do Brasil
Abiu-roxo
Aboirana
Abricó (Mammea americana; Clusiaceae)
Abricó-da-flórida
Abricó-da-praia
Abricoteiro-do-mato (Mimusops coriacea; Sapotaceae)
Abutua-grande
Açaí (Euterpe oleracea; Palmae), da Amazônia
Acaíba
Acara-uba
Achachairu
Achuá (Sacoglittis guianensis), do Brasil
Acumã
Acumã
Acuri
Aguaí-guaçu
Ajarí (Glycoxilon pedicillatum)
Ajuru (Chrysobalanus icaco), do Brasil
Ajuru-preto
Aki
Alexia
Alfarroba (Ceratonia siliqua; Fabaceae)
Algarobo (Prosopis ruscifolia), do Brasil
Algodãozinho
Amanina '
Amapá (Parahancornia amapa; Apocynaceae)
Amarula
Ameixa-brava
Ameixa-da-caatinga
Ameixa-da-mata
Amêndoa (Amygalus communis)
Amendoim-de-árvore
Amendoim-de-bugre
Amora-do-mato
Anajá
Angá
Angúria
Anona-lisa
Apuruí
Araçá (Psidium cattleianum, Psidium araça; Myrtaceae). do Brasil
Araçá-boi (Eugenia stipitata; Myrtaceae), do Brasil
Araçá-cagão (Annona cacans), da Mata Atlântica e do Cerrado do Brasil
Araçá-da-serra (Calycoreotes acutatus), do Brasil
Araçá-de-água
Araçá-de-anta (Bellucia grossularioides), do Brasil
Araçá-de-anta-vermelha
Araçá-do-mato
Araçá-do-rio-grande
Araçá-roxo (Psidium rufum; Myrtaceae), do Brasil
Araticum
Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius; Anacardiaceae), várias formações
vegetais do Brasil
Babaçu (Orbignya speciosa; Palmae), Amazônia e Mata Atlântica na Bahia
Bacaba (Oenacarpus distichus), Amazônia
Bacupari (Rheedia brasiliensis ou Rheedia gardneriana; Gutiferaceae ou Garcinia
brasiliensis/Garcinia cochinchinensis Clusiaceae), do Brasil
Bacupari-miúdo (Posoqueria acutifolia), do Brasil
Baru (Dipteryx alata), das matas e cerrados do Brasil Central. Espécie ameaçada.
Biribá (Rolinia mucosa; Annonaceae)
Brejaúva (Astrocaryum aculeatissimum), Mata Atlântica
Buriti (Mauritia flexuosa; Palmae), brejos de várias formações vegetais
Fruta-pão (Artocarpus altilis; Moraceae)
Burmese uva (Baccaurea ramiflora ouBaccaurea sapida; Euphorbiaceae)
Cabeluda (Eugenia tomentosa; Myrtaceae)
Cacau (Theobroma cacao; Sterculiaceae), da Amazônia
Cagaíta (Eugenia dysenterica; Myrtaceae), cerrados brasileiros
Cajá (Spondias mombín; Anacardiaceae), do Brasil
Cajá-grande (Spondias venulosa; Anacardiaceae), do Brasil
Cajá-manga (Spondias dulcis; Anacardiaceae)
Cajá-redondo (Spondias macrocarpa; Anacardiacea), do Brasil
Caju (Anacardium occidentale; Anacardiaceae), da região costeira do N e NE do
Brasil
Cajuí (Anacardium giganteum; Anacardiaceae), do Brasil
Cambucá (Plinia edulis)
Camu-camu (Myrciaria dubia; Myrtaceae), também chamada guavaberry, da Amazônia
Caqui-do-cerrado (Diospyros hispida), do Brasil
Caqui-do-mato (Diospyros brasiliensis), do Brasil
Carambola (Averrhoa carambola; Oxalidaceae), também chamada star fruit, da Ásia
Carnaúba (Copernicia prunifera), NE do Brasil e Pantanal
Castanha-da-áfrica (Blighia sapida ou Cupania sapida; Sapindaceae)
Castanha-do-pará ou castanha-do-brasil (Bertholletita excelsa; Lecythidaceae), da Amazônia
Cempedak (Artocarpus champeden; Moraceae)
Chupa (Gustavia speciosa; Lecythidaceae)
Coco (Cocos nucifera; Palmae)
Cuieira (Crescentia cujete L.), da Amazônia
Cuiarana (Buchenavia tomentosa), do Brasil
Cumaru (Dipteryx odorata), do Brasil
Cupuaçu (Theobroma grandiflorum; Sterculiaceae)
Curiola (Pouteria ramiflora), do cerrado brasileiro
Durião (Durio spp.; Bombacaceae)
Embaúba-vermelha (Cecropia glaziovii)', do Brasil
Feijoa (Feijoa sellowiana), do sul do Brasil
Fruta-da-condessa (Annona reticulata; Annonaceae )
Fruta-de-tatu (Chrysophyllum soboliferum; Sapotaceae), do cerrado brasileiro
Fruta-do-conde (Annona squamosa; Annonaceae )
Goiaba (Psidium guajava; Myrtaceae), do Brasil e América tropical
Groselha preta (Ribes nigrum)
Groselha vermelha (Ribes rubrum)
Grumixama (Eugenia brasiliensis; Myrtaceae), da Mata Atlântica pluvial do Brasil
Guabiju (Myrcianthes pungens; Myrtaceae), da Mata Atlântica brasileira, nas florestas de altitude do S e SE
Guabiroba (Campomanesia eugenioides), do Brasil
Guabiroba-branca (Campomanesia neriiflora), do Brasil
Guabiroba-da-mata (Campomanesia xanthocarpa), do Brasil
Guaçatunga (Casearia decandra), do Brasil
Guaçatunga-grande (Casearia rupestris), do Brasil
Guaraná (Paullinia cupana; Sapindaceae) da Amazônia
Guariroba (Syagrus oleracea; Palmae), SE e NE do Brasil
Ibapobó (Melicoccus lepidopetalus), do Brasil
Ingá (Inga cylindrica), do Brasil
Ingá-branco (Inga laurina), do Brasil
Ingá-cipó (Inga edulis), da Amazônia
Ingá-dedo (Inga sessilis), do Brasil
Ingá-ferradura (Inga cylindrica), do Brasil
Jaboticabarana (Plinia rivularis; Myrtaceae), do Brasil
Jabuticaba (Myrcia cauliflora; Myrtaceae), da Mata Atlântica brasileira
Jaci (Attalea butyracea), da Amazônia
Jaracatiá (Jacaratia spinosa), do Brasil
Jarana-mirim (Lecythis chartacea), do Brasil
Jatobá (Hymenaea courbaril;Leguminosae Caesalpinoideae), do Brasil
Jenipapo (Genipa americana; Rubiaceae), do Brasil
Fruto-de-keppel (Stelechocarpus burakol; Annonaceae)
Jutaí (Dialium guianense), do Brasil
Langsat (Lansium domesticum; Meliaceae), também chamada longkong ou duku
Licuri (Syagrus coronata; Palmae), da Mata Atlântica brasileira
Lobeira (Solanum lycocarpum; Solanaceae), do cerrado do Brasil
Louro-branco (Porcelia macrocarpa), do Brasil
Mabolo, (Diospyros discolor; Ebenaceae) também conhecido como um velvet persimmon
Sapota (Pouteria sapota; Sapotaceae)
Maçã-de-água (Eugenia/Syzygium aquem; Myrtaceae )
Maçaranduba (Manikara huberi), do Brasil
Maçaranduba-mirim (Manikara salzmannii), do Brasil
Macaúba (Acrocomia aculeata; Palmae), das matas do N ao SE brasileiros
Mamão-do-mato (Carica quercifolia; Caricaceae), do Brasil
Mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii), do cerrado brasileiro
Mamoncillo (Melicoccus bijugatus; Sapindaceae), também conhecido como quenepa ou genip
Mangaba (Hancornia speciosa; Anacardiaceae)
Mapati (Pourouma cecropifolia), do Brasil
Maracujá (Passiflora sp.; Passifloraceae)
Marajá (Pyrenoglyphis maruja), da Amazônia
Marang (Artocarpus odoratissima; Moraceae), do tipo da fruta-pão
Fruta-manteiga-de-amendoim (Bunchosia argentea; Malpighiaceae)
Mari (Geoffroea striata), do Brasil
Maria-preta (Diospyros obovata), do Brasil
Marmelada-nativa (Alibertia edulis), dos campos da Amazônia
Marmelinho (Diospyros inconstans), do Brasil
Marmelinho-do-campo (Alibertia sessilis), do Brasil
Marolo (Annona crassiflora), do Brasil
Monguba (Pachira aquatica), da Amazônia
Murici (Byrsonima crassifolia), do N e NE do Brasil
Lobeira (Solanum lycocarpum; Solanaceae), do cerrado do Brasil
Louro-branco (Porcelia macrocarpa), do Brasil
Mabolo, (Diospyros discolor; Ebenaceae) também conhecido como um velvet persimmon
Sapota (Pouteria sapota; Sapotaceae)
Maçã-de-água (Eugenia/Syzygium aquem; Myrtaceae )
Maçaranduba (Manikara huberi), do Brasil
Maçaranduba-mirim (Manikara salzmannii), do Brasil
Macaúba (Acrocomia aculeata; Palmae), das matas do N ao SE brasileiros
Mamão-do-mato (Carica quercifolia; Caricaceae), do Brasil
Mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii), do cerrado brasileiro
Mamoncillo (Melicoccus bijugatus; Sapindaceae), também conhecido como quenepa ou genip
Mangaba (Hancornia speciosa; Anacardiaceae)
Mapati (Pourouma cecropifolia), do Brasil
Maracujá (Passiflora sp.; Passifloraceae)
Marajá (Pyrenoglyphis maruja), da Amazônia
Marang (Artocarpus odoratissima; Moraceae), do tipo da fruta-pão
Fruta-manteiga-de-amendoim (Bunchosia argentea; Malpighiaceae)
Mari (Geoffroea striata), do Brasil
Maria-preta (Diospyros obovata), do Brasil
Marmelada-nativa (Alibertia edulis), dos campos da Amazônia
Marmelinho (Diospyros inconstans), do Brasil
Marmelinho-do-campo (Alibertia sessilis), do Brasil
Marolo (Annona crassiflora), do Brasil
Monguba (Pachira aquatica), da Amazônia
Murici (Byrsonima crassifolia), do N e NE do Brasil
Murici-da-mata (Byrsonima stipulacea), do Brasil
Murici-do-cerrado (Byrsonima coccolobifolia), do Brasil
Murici-miúdo (Byrsonima spicata), do Brasil
Murici-pequeno (Byrsonima verbacifolia), do Brasil
Olho-de-boi (Zizyphus oblongis), do Brasil
Murmuru (Astrocaryum ulei), da Amazônia
Murumuru (Astrocaryum murumuru), da Amazônia, principalmente Pará e Ilha
de Marajó
Pau-de-jacu (Pourouma guianensis), do Brasil
Pepino-do-mato (Ambdania acida), do Brasil
Pequiarana (Caryocar microcarpum; Caryocaceae), do Brasil
Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaceae), do cerrado brasileiro
Perta-güela (Gomidesia affinis), do Brasil
Pimenta-de-macaco (Xylopia aromatica), do cerrado brasileiro
Pindaíba (Dugetia lanceolata), do Centro-Oeste, SE e S do Brasil
Pinha-da-mata (Rollinia sericea; Annonaceae), do Brasil
Pitanga (Eugenia uniflora; Myrtaceae) da Mata Atlântica brasileira
Pitaya (Hylocereus spp.; Cactaceae)
Pitomba (Talisia esculenta; Sapindaceae), do cerrado brasileiro
Physalis ou Camapu ou Capote ou Saco de bode (Physalis peruviana; Solanaceae)
Pupunha (Bactris gasipaes; Palmae), da Amazônia
Quina (Strychnos pseudo-quina), do Brasil
Rambutan (Nephelium lappaceum; Sapindaceae)
Salak (Salacca edulis; Arecaceae)
Sapota-do-solimões (Matisia cordata), da Amazônia
Sapoti (Achras/Manilkara zapota; Sapotaceae)
Caimito (Chrysophyllum caimito; Sapotaceae)
Sapucaia (Lecythis pisonis), da Mata Atlântica brasileira
Saputá (Salacia elliptica), do Brasil
Sorvinha (Couma utilis), da Amazônia
Tapiá (Crateva tapia), do Brasil
Tatajuba (Bagassa guianensis), do Brasil
Uricuru (Attalea phalerata), da Amazônia
Umari (Poraqueiba sericea), do Brasil
Umbu (Spondias tuberosa; Anacardiaceae)
Umiri (Humiria balsamifera), do Brasil
Uvaia (Eugenia uvalha; Myrtaceae), da Mata Atlântica brasileira
Uxi (Endopleura uchi), do Brasil
Veludo (Guettarda viburnoides), do Brasil
Xixá (Sterculia chicha), da Mata Atlântica do Brasil
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Populares para o gosto do brasileiro e que não são nativas
Jaca |
graviola |
banana |
carambola |
O nome de algumas frutas não é muito familiar algumas bem mais:
Manga
Graviola
Pinha
Tamarindo
Romã
Abacate
Acerola
Jaca
Uva
Jambo
Carambola
Abacaxi
Goiaba
Cacau
Caju
Morango (Chile/EUA)
Coco-da-BaÍa
Morango (Chile/EUA)
Banana (Sudeste Asiático)
Mamão (México)
Laranja (China)
Maçã (Eurásia)
Jaca (Índia)
As espécies nativas destacam-se no comércio de frutas frescas, na produção de matérias-primas para a agroindústria - suco, geléias, licores, polpa, bolachas, compotas, sorvete -, indústria farmacêutica e indústria de cosmético. "Além disso, muitas dessas frutas são importantes fontes de alimento e de sustento para as populações de baixa renda em várias partes do país, fixando o homem no campo", explica a professora Flávia.
Pense nas frutas mais consumidas no seu dia a dia: banana, maçã, laranja, limão. Você sabia que nenhuma delas é original do Brasil? Elas foram trazidas para cá por estrangeiros de diversas regiões: as frutas cítricas, por exemplo, são asiáticas, já a acerola e o abacate, originárias da América Central. Até mesmo a banana, símbolo da tropicalidade, acredita-se ter surgido na Ásia.
As frutas típicas do Brasil são mais exóticas: buriti, caraguatá, ingá, mangaba – frutas que alimentavam os índios antes mesmo de os colonizadores chegarem –, já outras se popularizaram pelo Brasil, como o maracujá, o guaraná, o açaí e a jabuticaba.
Conheça melhor algumas frutas originais do Brasil e inclua na sua dieta as delícias do nosso país:
Açaí
Apesar de ser um fruto altamente calórico, a gordura do açaí é benéfica, contribuindo para a redução do colesterol ruim (LDL) e o aumento do colesterol bom (HDL). Assim, ele age na prevenção de doenças cardiovasculares, além de ser rico em fibras e proteínas.
Cupuaçu
Muito utilizado para fazer sucos, sorvetes, vinhos e licores, o cupuaçu contém vitaminas, minerais e pectina, uma fibra solúvel que ajuda a manter os bons níveis de colesterol.
Pequi
Semelhante a uma pequena laranja, muito comum no interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, é a fruta que mais contém vitamina A no mundo!
Caju
Esta fruta possui nada mais, nada menos, que três vezes mais vitamina C do que a laranja. O caju é rico em fibras e minerais, como cálcio, fósforo e ferro, e vitaminas do complexo B.
Castanha do Pará
Possui dois nutrientes valiosos: o selênio e a vitamina E. Ambos são antioxidantes que bloqueiam os radicais livres, responsáveis pordestruir as células e, ao longo do tempo, pelo aparecimento de doenças cardiovasculares e câncer.
Apesar de saborosas e nutritivas, as frutas mais exóticas, como o pequi, a cabacinha-do-campo e o bacuri, estão em risco. As espécies menos conhecidas só se mantêm porque vingam naturalmente nas florestas tropicais, nos cerrados e na caatinga. Mas, por não serem plantadas, enfrentam ameaças de extinção.
Você conhecia estas frutas brasileiras? Qual a sua favorita? Há um péde alguma fruta exótica na sua casa? Conte pra nós nos comentários!
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