Cocaína é também conhecida como pó, farinha, coca, coke, branca, papel, Vera, Paulo Otávio, padê, cotê, etc. Coca é um poderoso estimulante e é feito das folhas do arbusto de coca existente na América do Sul.
Ela faz o cérebro liberar sua substância dopamina, responsável pelo bem estar.
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A coca geralmente é vendida na forma de pó, misturada com impurezas como bicarbonato de sódio, açúcar, anfetaminas ou analgésicos.
Crack, também conhecido como pedra, é um tipo de cocaína. Crack é a cocaína que foi tratada para ser fumada. Ela vem em pequenas pedras na cor marrom claro ou branco sujo. Crack dá uma viagem mais forte que a cocaína e é tido como bem mais viciante.
Usando coca/crack
Cocaína é normalmente dividida em linhas numa superfície lisa, nas chamadas carreiras, tiras ou riscos, e então inaladas por um canudo ou numa nota de dinheiro enrolada. Outras maneiras de usar coca são fumando ou esfregando na gengiva ou no ânus.
Crack é fumado num cachimbo, tubo de vidro, garrafa plástica, ou num papel alumínio.
Altos e baixos
Uma dose de coca ou crack sobe rápido, geralmente em um minuto, fazendo você se sentir estimulado, alerta, cheio de energia, confiante, sociável, falante e forte fisicamente. Faz você parar de sentir fome ou cansaço e pára com as dores.
Os efeitos duram até meia hora se cheirar, e menos se fumar ou injetar. As drogas elevam a temperatura do corpo, a pressão sangüínea e os batimentos cardíacos, e podem causar dor no peito e fazer o coração bater irregularmente, mesmo em pessoas saudáveis.
Pessoas que usam coca ou crack são muito mais propensas a terem um ataque cardíaco do que pessoas que não usam. Estas drogas estão ligadas também a derrames e convulsões.
Os sintomas da volta ao normal (caída) incluem se sentir pra baixo, mal, agitado, cansado, e com a fissura de usar mais da droga.
Morte instantânea acontece mais com o uso de grande quantidades, mas doses menores podem matar, especialmente se alguém for sensível à droga. Cerca de 200 mortes relacionadas com a cocaína são reportadas no Reino Unido a cada ano.
Sexo com coca/crack
Como as inibições ficam reduzidas, você fica mais propenso a fazer sexo sem proteção. O efeito de redução de dores causado pela droga pode levar a fazer sexo mais selvagem. Você pode não notar este dano mas isso facilita a passagem de HIV, hepatite C e outras infecções. Problemas em conseguir ereção, dificuldade de gozar e menor apetite sexual podem ser outros efeitos colaterais, especialmente se a dose for grande ou se você usa por um longo tempo.
Um relacionamento de longo prazo?
Substâncias (e crack é visto como mais viciante ainda). As drogas podem causar danos em como o cérebro funciona e, devido ao preço da droga, ficar viciado pode arruinar você financeTolerância surge para ambos coca e crack, ou seja, vai precisar de mais para ter a mesma viagem. A coca tem a reputação de ser mais viciante que a maioria das iramente.
Coca/crack com outras drogas
Álcool – usar bebidas junto com coca ou crack faz os efeitos negativos de ambos piores, e pode te dar a sensação de estar sóbrio quando está bêbado. Estas drogas se misturam no corpo para formar cocaetileno, uma toxina que danifica o cérebro, fígado e coração. Esta é a razão para os riscos maiores de morte súbita em pessoas usando álcool e coca junto.
Speed, Cristal meta , Ecstasy, Viagra – misturando estas drogas com coca ou crack significa mais pressão no coração e na circulação, com maiores riscos de derrame, ataque cardíaco, etc.
Anti-depressivos – usar cocaína ou crack quando você está usando anti-depressivos pode causar a ‘síndrome da serotonina’. Isto pode ser perigoso e os sintomas são: se sentir agitado, batimentos do coração acelerados, suor, espasmos musculares e não conseguir dormir. Assistência médica urgente é necessária. Se você está usando anti-depressivos consulte seu médico antes de usar estas drogas.
É bom saber
Se você compartilha canudos ou notas para inalar coca, pequenas quantidades de sangue podem ir da mucosa do nariz de uma pessoa pra outra. Isto talvez possa espalhar vírus do sangue como hepatite C. O mesmo pode acontecer se cachimbos de crack são passados de uma boca com úlceras ou ferimentos para a boca de outra pessoa.
Esfregar a coca no ânus deixa ele anestesiado e irrita a pele. Isto torna a pessoa mais propensa e pegar ou passar infecções, incluindo HIV.
Sessões de sexo mais selvagem e longas significam mais risco de camisinha estourar, então é recomendado colocar uma nova a cada 30 minutos de transa.
Estas drogas fazem o coração bater mais forte e aumentam a pressão sangüínea, então devem ser evitadas se você tem pressão alta ou doença do coração. Elas devem ser evitadas por pessoas com histórico de problemas mentais também.
Devido ao vício quase instantâneo ao crack, ele causa diversos outros problemas indiretos. Como a pessoa passará a querer a droga a qualquer custo, acaba gastando todo seu dinheiro, o da família, e muitos passam a viver na marginalidade, cometendo crimes como furtos e roubos para sustentar a dependência química. O índice de morte por crack é altíssimo, seja pelo uso direto, por doenças ao compartilhar seringas e agulhas, pela atividade do tráfico ou por assassinato nas tentativas de roubo.
O pesquisador Marcelo Ribeiro de Araújo, em 2001, acompanhou 131 dependentes de crack internados em clínicas de reabilitação, e concluiu que usuários de crack correm risco de morte 8 vezes maior que a população em geral. 18,5% dos pacientes morreram após 5 anos. Destes, cerca de 60% morreram assassinados, 10% morreram de overdose e 30% em decorrência da aids.
Existem vários textos na internet mostrando os prejuízos causados pelo crack, e alguns mostram que até os traficantes reconhecem os perigos da droga.
Tratamento
As formas de tratamento de usuários variam de acordo com o nível de dependência da droga, mas as maneiras mais eficazes de reabilitação de dependentes químicos geralmente envolvem a internação para desintoxicação, que pode levar meses.
Não adianta nada querer parar mas continuar usando, e é por isso que o usuário deve ficar de alguma forma sem contato com a droga, para limpar o organismo. Na internação há o tratamento ambulatorial composto de acompanhamento por um médico psiquiatra, que geralmente receita remédios que atuam como agentes químicos substitutos da droga. Junto a tudo isso deve ter trambém o trabalho de um psicólogo, para suporte psicoterápico ao longo do tratamento. Com várias ações ao mesmo tempo, aliadas à força de vontade do paciente, as chances de recuperação são maiores.
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