É um líquido bem fluído que tem, no máximo, uma consistência
de clara de ovo. Não tem cheiro desagradável e deve ser incolor ou branco bem
claro. Não provoca coceira, dor ou ardência. “Se a secreção se encaixar nesse
descritivo, a mulher não precisa se preocupar. Não há necessidade de
tratamento”, afirma o ginecologista.
No período pré-ovulatório, que acontece no meio do ciclo
menstrual, pode haver um aumento na quantidade dessa secreção, o que também é
normal.
Entretanto, a secreção pode representar um problema quando
muda suas características e passa a ter cor, cheiro e causar coceira, ardor na
vagina ou ao urinar ou dor durante as relações sexuais. “As alterações sugerem
proliferação de fungos ou bactérias, e, portanto, devem ser avaliados por um
especialista”, explica a médica.
O diagnóstico pode ser feito com base na avaliação do médico
e, em alguns casos, com análises laboratoriais. Dra. Karina Zulli afirma que o
tratamento dependerá do agente causador envolvido e da intensidade do comprometimento
e pode ocorrer em forma de creme vaginal e/ou medicações orais. O importante é
a mulher marcar uma consulta assim que notar a alteração, uma vez que, em casos
extremos, o corrimento pode causar infertilidade.
Algumas medidas simples auxiliam na prevenção das doenças
ginecológicas que causam o corrimento. Confira:
- Vestir calcinha de algodão ao invés das de materiais
sintéticos
- Usar preservativo durante as relações sexuais
- Fazer a higiene íntima adequadamente
- Evitar usar roupas muito apertadas ou molhadas
- Trocar o absorvente de três em três horas
- Não dormir com absorvente interno
- Dormir bem e, de vez em quando, sem calcinha
- Ter uma dieta equilibrada


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