A diabetes afeta aproximadamente 18 milhões
de latino-americanos e deve aumentar em 65% nos próximos 20 anos. A
diabetes é classificada em dois tipos diferentes:
Tipo 1 e Tipo 2.
O
tipo 1 é geralmente associado a diabetes juvenil ou insulino-dependente e
muitas vezes hereditária.
O tipo 2, referido como diabetes Mellitus, é caracterizado por elevados níveis de açúcar no sangue. A diabetes Mellitus é geralmente encontrada em pessoas que estão acima do peso ou que não têm uma dieta controlada. Alguns problemas resultantes da diabetes: danos no sistema vascular, afetando áreas do corpo como os olhos, rins, pernas e pés. Pessoas com diabetes devem prestar atenção especial a seus pés.
Neuropatia 25% dos diabéticos desenvolverão problemas resultantes da
doença.
De 5 a 10% dos pacientes diabéticos são portadores de úlceras
nos membros inferiores. Complicações no pé diabético se desenvolvem a
partir de uma combinação de causas, por exemplo, má circulação e
neuropatia. Neuropatia diabética pode causar insensibilidade ou perda da
capacidade de sentir dor, calor e frio. Os diabéticos que sofrem de
neuropatia podem sofrer pequenos cortes, arranhões, bolhas ou úlceras e
nem percebê-los devido à insensibilidade nos pés.
Se estas lesões não
são tratadas, podem complicar-se e levar a ulcerações e até mesmo a
amputação. A neuropatia pode causar deformidades, como joanetes, dedos
em martelo, e neuro-osteoartropatia (Pé de Charcot). É importante que
diabéticos tomem as precauções necessárias para evitar lesões
relacionadas ao pé.
Devido às consequências da neuropatia, a observação diária dos
pés é fundamental. Quando um paciente diabético toma as medidas
preventivas necessárias, há redução dos riscos de lesões graves no pé.
Má circulação Diabetes pode levar a doença vascular periférica, inibindo a
circulação sanguínea de um indivíduo. Neste caso, há um estreitamento
das artérias resultando na circulação sanguínea reduzida nos membros
inferiores. A má circulação contribui para os problemas do pé diabético,
porque reduz a quantidade de oxigênio e nutrientes na pele e em outros
tecidos, dificultando a cicatrização das lesões. A má circulação também
pode levar ao inchaço e ressecamento dos pés. Prevenir tais problemas é
mais crítico para o paciente diabético, pois a má circulação dificulta o
processo de cicatrização, podendo provocar úlceras, infecções e outros
problemas graves no pé.
Tratamento e Prevenção
Calçados e palmilhas desempenham um papel importante na saúde do pé diabético. Palmilhas Ortopédicas personalizadas
feitas com material macio são recomendadas para proteger o pé
insensível do diabético. A palmilha personalizada garante o conforto e a
proteção necessários para a saúde do pé diabético. Calçados e palmilhas
devem também fornecer os seguintes benefícios de proteção:
• Ponta do sapato alta e larga (altura e largura suficientes
para os dedos).
• Palmilhas removíveis nos sapatos, para ter a opção de
inserir uma palmilha personalizada, se necessário.
Cuidados com o pé para Diabéticos:
Cuidado com os pés é especialmente importante para os diabéticos, pois eles são propensos a problemas como:
• Perda de sensibilidade nos pés.
• Mudanças no formato dos pés.
• Úlceras ou feridas no pé que não cicatrizam.
Se o problema persistir, consulte seu médico ou ortopedista.
De acordo com o especialista, o principal problema é que o tratamento do
pé diabético não é feito precocemente. Isso ocorre porque, muitas
vezes, o paciente ainda não sabe que tem a doença. Ou se recusa a
aceitar o diagnóstico, já que os sintomas iniciais não provocam grande
incômodo. Sem tratamento adequado, a ferida evolui, levando à amputação.
Vídeo: Pé diabético: pessoas com diabetes devem ter cuidados especiais

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