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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Como sobreviver à perda fim de um relacionamento morte de uma pessoa querida...

Como sobreviver à perda fim de um relacionamento morte de uma pessoa querida...
A  perda da juventude, da saúde, de um emprego, de um ideal.

Ao enfrentar uma perda, o corpo sofre o mesmo processo que um ferimento físico.

Precisamos aceitar esse processo, confiar nele e ter certeza de que a dor vai passar e, quando passar, nós seremos mais fortes, felizes, sensíveis e conscientes.





Vamos avaliar a perda numa perspectiva mais ampla.

Na natureza a perda é elemento essencial da criação:
quando a rosa se abre, perde-se o botão;
quando a planta germina, perde-se a semente;
quando o dia começa, perde-se a noite.

Em tudo, a perda dá lugar a uma nova criação (ou, mais exatamente, a uma recriação).

O mesmo ocorre na vida humana.
É difícil pensar em algum ganho na vida que não traga junto uma perda.
Há diversos tipos de perdas na vida:
- Perdas óbvias: morte de uma pessoa querida, fim de um relacionamento afetivo, separação, divórcio, perda do emprego, perda financeira, ser roubado, sofrer algum tipo de violência (ser estuprada, por exemplo).

- Perdas não tão óbvias: mudar de endereço, doença (perda da saúde), mudar de professores, de escola, sucesso (perda da luta), perda de um ideal acalentado, perda de uma antiga meta.

- Perdas relacionadas com a idade: sonhos da infância, amor inocente, romances adolescentes, deixar a escola, sair de casa, perda da juventude, da beleza, dos cabelos, dos dentes, menopausa, aposentadoria.

A sensação de estar num “limbo” (é o lugar, onde segundo a teologia católica, estão as almas mortas, sem batismo) emocional já é em si uma perda.
Mesmo que a situação termine bem (o namorado telefona e mais uma vez declara amor eterno, etc), enquanto se está na dúvida a sensação é de perda e como tal deve ser tratada: entenda que “não saber o que fazer” pode ser a pior de todas as torturas. Quando estiver no limbo – e sua intuição disser que há pouca esperança é melhor terminar com a situação do que continuar nela indefinidamente. Telefone ou escreva deixando claro que terminou e vá cuidar de sobreviver, curar-se e crescer.

Existem também inúmeras “pequenas perdas” que tendem a se somar e são sentidas depois de dias, semanas, meses ou anos. Um arranhão no carro, uma discussão com um amigo, o desaparecimento de um objeto de estimação e de repente a pessoa se sente “inexplicavelmente” deprimida.

Cada uma dessas perdas – imediatas ou cumulativas, repentinas ou eventuais, óbvias ou não – cria uma ferida emocional, uma agressão ao organismo.
Além do óbvio sentimento de dor, de pressão e tristeza, há outras reações à perda, como: sensação de desamparo, medo, vazio, desespero, pessimismo, irritação, raiva, culpa, impaciência; perda de concentração, esperança, motivação, energia; alterações no apetite, no sono ou no desejo sexual; tendência a sentir mais cansaço, a cometer mais erros e a falar ou mover-se mais devagar.

Qualquer uma ou todas essas reações são esperadas durante ou após uma perda. Fazem parte do processo natural do corpo para se curar. Não lute contra elas.

A recuperação de uma perda ocorre em três estágios distintos (sendo uma perda pequena pode demorar minutos, sendo uma grande perda, pode levar anos):
1) choque / negação / atordoamento: não conseguimos acreditar ou aceitar que tal coisa tenha acontecido conosco. A tendência é esquecer que houve uma perda e ficamos pasmos toda vez que lembramos.
2) medo / raiva / depressão: essas são reações comumente ligadas à perda.
3) compreender / aceitar / mudar:
sobrevivemos; nosso corpo está a caminho da cura, nossa mente vê que é possível viver sem aquilo que foi perdido; passamos a um novo capítulo de nossa vida.

Ocupe sua mente
Ocupe sua mente, faça coisas que goste, descubra coisas que possa gostar.
Faça aulas de dança de salão.
Saia de casa. Aceite convites.
Mas não espere por eles, saia nem que seja sozinha(o).
Tome um café expresso, um sorvete.
Saia! Não fique em casa.
Faça caminhadas, exercicios liberam endorfina, uma substancia que faz bem ao cerebro, proporcionando bem estar.

Tudo tem seu tempo:
E há tempo para tudo sob o céu.
Há tempo de nascer e tempo de morrer.
Há tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou.
Há tempo de matar e tempo de curar.
Há tempo de destruir e tempo de construir.
Há tempo de chorar e tempo de rir.
Há tempo de lastimar e tempo de dançar.
Há tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las.
Há tempo de dar abraços e tempo de conter-se.
Há tempo de adquirir e tempo de perder.
Há tempo de guardar e tempo de lançar fora.
Há tempo de rasgar e tempo de costurar.
Há tempo de calar e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar.
Há tempo de guerra e tempo de paz.
Eclesiastes 3, 1-8

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