Essa doença totaliza 3% de todos os tumores que ocorrem em mulheres. Entre os cânceres ginecológicos, é o que mais mata, porque demora para dar sintomas e, por isso, em geral só é identificado tardiamente. O ideal é que as mulheres realizem exame pelo menos uma vez por ano. O câncer de ovário é diagnosticado com segurança com ultra-som transvaginal.
Os ovários são parte do sistema reprodutor feminino. Eles se localizam um em cada lado do útero. São glândulas que contêm células germinativas e óvulos. Constituem-se nos principais produtores dos hormônios sexuais femininos, como estrógeno e progesterona, que influenciam no crescimento das mamas e dos pêlos, nas formas do corpo e regulam o ciclo mestrual e a gravidez.
Como todos os órgãos, também os ovários podem desenvolver o câncer. A doença aparece quando células ovarianas se alteram e começam a se dividir de maneira incontrolável, formando um tumor, que pode ser tanto benigno quanto maligno. As estatísticas indicam que haverá nos Estados Unidos -22 430 casos da doença em 2007, com 15 280 óbitos.
O câncer de ovário totaliza 3% de todos os tumores em mulheres. É o oitavo mais comum na população feminina. Parece que está relacionado a fatores reprodutivos, familiares e pessoais. Atualmente se sabe que o risco de desenvolvimento da doença diminui quando a mulher tem filhos ou usa anticoncepcional. O risco diminui ainda naquelas que adotam um estilo de vida saudável, não fumando e mantendo uma alimentação adequada.
Entre os cânceres ginecológicos, o de ovário é o mais letal. Felizmente, é menos freqüente, por exemplo, do que o de colo de útero. Isso se deve ao fato de que na maioria dos casos o diagnóstico é feito tardiamente, porque dá sintomas apenas nas fases mais avançadas de crescimento. Como sintomas mais importantes podemos citar: aumento do volume abdominal, dores pélvicas e abdominais, alteração menstrual, sangramento vaginal, má digestão, constipação intestinal - prisão de ventre - e dores lombares.
Quando existe suspeita do câncer de ovário, a paciente deve ser submetida a um ultra-som transvaginal - o papanicolou não diagnostica esse tumor. Também é necessário se retirar um fragmento de tecido do órgão para biopsia. Esse último exame permite saber igualmente se trata de tumor benigno ou maligno.
A primeira opção de tratamento é a cirurgia, ou seja, a retirada dos ovários. Logo em seguida a paciente deve sempre procurar um médico oncologista para fazer uma avaliação detalhada sobre a necessidade de se submeter ou não à quimioterapia, que pode ser utilizada como tratamento complementar.
A sobrevida no período de cinco anos é de cerca de 95% para as mulheres cujo tumor se localizava apenas no ovário; de 72% para aquelas que já apresentavam metástase em órgãos vizinhos ao ovário; e de 31% para os casos em que o tumor invadiu órgãos distantes, como os pulmões. Vale destacar, finalmente, que, entre todas as mulheres que recebem o diagnóstico desse tipo de câncer, 29% têm o tumor somente nos ovários, 12% apresentam metástase em órgãos vizinhos e 59% em órgãos distantes.
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