google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Ciência explica, musculação pode retardar demência e aumentar a inteligência

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Ciência explica, musculação pode retardar demência e aumentar a inteligência


Quem é apaixonado por musculação vai adorar esta matéria. Para aqueles que odeiam, seria bom repensar o caso de ódio: o treinamento de força e resistência ajuda a melhorar a performance cerebral! Estudo da Universidade de Sydney, publicado recentemente, revelou que o aumento da massa muscular está relacionado a uma melhora da função cerebral em adultos com Comprometimento Cognitivo Leve.
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Diagnóstico precoce de Comprometimento Cognitivo Leve pode retardar demência. ... Segundo o especialista, a doença se caracteriza, principalmente, por perda de memória, mas pode afetar outras esferas da cognição, como a atenção, as habilidades espaciais e a linguagem.

A pesquisa foi realizada com pessoas entre 55 e 86 anos, que participaram de quatro atividades diferentes, como exercícios de resistência e treinamento cognitivo computadorizado. O resultado é que, quanto mais fortes os participantes ficaram, melhores foram os benefícios para o cérebro.

Vale ressaltar que o treinamento muscular precisou ser frequente. Ainda segundo o estudo, o ideal é fazer treinamento muscular com levantamento de peso sempre aumentando a carga, ou seja, exercício de alta intensidade, para potencializar a força do paciente.

O interessante é que esses resultados foram positivos para treinamentos de força, no caso, a musculação. Não foram constatados benefícios com exercícios cognitivos e placebos. Os pesquisadores também notaram aumento de determinadas áreas cerebrais, mas ainda precisam descobrir se isto está relacionado com o treinamento muscular.

Para beneficiar o cérebro, o ideal é fazer treinamento muscular com levantamento de peso sempre aumentando a carga.


Comprometimento Cognitivo Leve
Os participantes do estudo têm CCL: Comprometimento Cognitivo Leve. Também conhecido por transtorno ou declínio, pode aparecer em qualquer fase da vida, no entanto é mais comum depois dos 45 anos de idade. Caracteriza-se pela redução das habilidades cognitivas, como perda de memória (desde que recorrente) mas sem interferir de forma significativa na vida diária do paciente.

No caso dos idosos com o CCL, o risco de desenvolver demência, como a Doença de Alzheimer, é maior. Mas o CCL também tem outras causas, que vão desde problemas com sono até depressão. O tratamento geralmente envolve medicação, mas pode incluir outras terapias, como intervenção cognitiva.

Musculação e outros benefícios para a saúde
Os benefícios da musculação não são direcionados somente a pessoas com CCL. Ela também ajuda a aumentar a força muscular e massa corporal magra em mulheres com baixa massa muscular e na pós-menopausa.

Segundo a American College of Sports Medicine (ACSM), treinamentos de resistência trazem benefícios a todas as pessoas. No público idoso, são fundamentais para evitar e também recuperar a perda de massa muscular (condição conhecida como sarcopenia), além de contribuírem para diminuir as chance de desenvolvimento de osteoporose.

O que também não é novidade mas não custa reforçar é que o treinamento de musculação, assim como outros tipos de exercícios físicos, ajuda a controlar as taxas de colesterol, previne doenças do coração… e por aí vai! A ACSM alerta sobre a importância não só da frequência, mas da progressão dos treinamentos de resistência. Ou seja, ficar fazendo o mesmo tipo de exercício, sem aumento ou variação de carga, não é ideal.

A academia, se combinada com exercícios aeróbicos, também contribui significativamente para melhorar a performance cerebral, independentemente do estado de saúde do cérebro do paciente. Este outro estudo, realizado com indivíduos com mais de 50 anos, mostrou que o treinamento de força estimula a memória e a função executiva do paciente, ou seja, aquela relacionada a comportamentos direcionados a metas.

Treinamento de força e memória
O treinamento de força melhorou a memória e a função executiva.

Os benefícios do treinamento de resistência foram observados inclusive para quem sofre com a esclerose múltipla. Os dados foram coletados em 35 pacientes. Os pesquisadores comprovaram que o treinamento de força protege o cérebro e diminui inclusive a progressão da doença. Em idosos com a doença de Parkinson, o treinamento de força de alta intensidade produziu melhorias significativas na qualidade de vida, humor e função motora nos pacientes.

E olha só mais esse dado: pessoas que praticam exercícios de força têm 23% menos chances de morte prematura e 31% de redução de morte por câncer. A pesquisa mostra que o exercício que promove a força muscular é igualmente importante ao exercício aeróbico, como caminhada ou corrida.

Conclusão
É importante lembrar que todos os exercícios físicos têm seus benefícios, mas também há as contraindicações. Para as pessoas que não suportam ficar “levantando peso”, existem infinitas possibilidades, mas, não custa tentar, pelo menos 1 ou 2 vezes por semana, intercalar a corrida, por exemplo, com a musculação. E, claro, #Ficaadica: exercícios físicos são indispensáveis para a saúde e qualidade de vida! E não adianta se exercitar só uma vez por semana, a prática precisa ser regular. Sua saúde em primeiro lugar. /meucerebro

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