google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Depressão: o que é? Sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Depressão: o que é? Sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento

Você já passou por períodos na vida em que se sentiu muito triste e desanimado, sem achar graça em nada, sem apetite?Em algum momento da sua vida você se sentiu mais irritado e nervoso que o normal?

Já passou por períodos em que sentia vontade de dormir muito ou teve insônia, sentiu dificuldade de tomar decisões, teve ideações negativas, sentimento de culpa, arrependimento e muito cansaço?

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Essas características estão relacionadas á depressão que é um sério problema de saúde pública e merece atenção. A depressão pode resultar em perda de memória, oscilação no peso, dificuldade de raciocínio, falta de criatividade, desinteresse por amor, por sexo, desinteresse em conviver socialmente e alteração na forma como se percebe o mundo.

A depressão acomete principalmente as mulheres e também pode estar presente na infância.

A diferença entre tristeza e depressão é que a tristeza sempre tem um motivo e esse sentimento é expresso devido à ocorrência de algum fato (Ex. Morte de algum ente querido, perda de algo importante, término de relacionamento, etc). Todo ser humano se sente triste diante de um acontecimento e isso é normal.

Quando o sentimento de tristeza é intenso e se prolonga pode se tratar de um indício de depressão. 

O Transtorno Depressivo é apontado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como responsável por 30% dos casos de suicídio no mundo e é a quarta doença mais onerosa.

O transtorno depressivo interfere significativamente na diminuição da qualidade de vida, da produtividade e da capacitação social do indivíduo.

A depressão no sentido simbólico é a expressão da dor da alma que se perdeu de sua própria natureza. Pode ser vista como estado de aprisionamento em que a pessoa deixa de viver a sua verdade. Perder-se de si mesmo é o gatilho fundamental da depressão.

Os seres vivos estão sempre se transformando de forma física, psíquica, sociocultural e quando as transformações não encontram espaço para se expressar, surge o sofrimento. 

A depressão acontece também como forma de adaptação à provável fracasso de apego, proteção, segurança, que se expressa nos afetos e na relação com o corpo ou status social.

A pessoa pode se deprimir também por características da sua própria personalidade como orgulho, perfeccionismo, ambição, ou até por desvio de uma raiva para si com a finalidade de preservar o objeto amado.

Estudos apontam também uma relação entre depressão e burnout, uma síndrome caracterizada por problemas psíquicos causados por excesso de trabalho.

Fatores genéticos e deficiência nos neurotransmissores somados a questões como estresse também podem vir a desencadear a depressão.

O transtorno depressivo é classificado pelo CID-10 (Código Internacional de Doenças) como leve, moderado ou grave, depende da intensidade e importância clínica dos sintomas.

A Distimia é um sintoma de um tipo de depressão, sua intensidade varia e geralmente é duradoura. As características da Distimia são a diminuição da autoestima, fadigabilidade, dificuldade em tomar decisões, dificuldade de concentração, mau humor crônico, irritabilidade e sentimento de desesperança.

Na Distimia a pessoa não percebe os sintomas, pois ela acha que o que sente é normal, pois sempre foi assim.

A depressão psicótica é uma depressão grave em que ocorrem episódios de delírios e alucinações associados aos sintomas depressivos.

No estado depressivo grave há uma ausência de respostas ás solicitações do ambiente, o paciente se imobiliza e se recusa a se alimentar, pode vir a se desidratar e morrer.

Neste caso os sintomas tem relação com a baixa autoestima, sentimento de desesperança e incapacidade.

A depressão tende a se extinguir ou ser amenizada substancialmente a partir do momento em que o paciente se propõe a receber ajuda psicoterapêutica e até mesmo psiquiátrica e medicamentosa em alguns casos.

A psicoterapia vai auxiliar o paciente a resgatar sua identidade a elaborar os seus complexos, melhorar sua comunicação social, a integrar sua sombra, trabalhar sua autocrítica, buscar sua individuação, trabalhar o perdão se for necessário, resgatar emoções positivas que devem ser cultivadas e a encontrar razão e sentido para a vida. 

No tratamento da depressão indica-se também que o paciente faça atividades físicas, já foi comprovado em diversas pesquisas que caminhar, como qualquer outro exercício físico preserva as células produtoras de dopamina que são fundamentais no controle da depressão.

O tratamento
A depressão pode durar semanas ou mesmo anos. E uma vez que o indivíduo passe por uma crise, corre maior risco de enfrentar episódio semelhante outra vez na vida. Na maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra e o psicólogo. Existem diversos medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral, e o médico escolherá segundo o perfil do paciente. O acompanhamento psicológico, que buscará levantar as causas do problema e como ele poderá ser desmontado, é crucial inclusive porque os remédios podem demorar um tempo para fazer efeito.

Dentro da abordagem da psicoterapia, uma das correntes mais utilizadas no tratamento da depressão é a cognitivo-comportamental, que identifica conflitos e auxilia o paciente a encará-los e sair do estado de abatimento. Existem estudos apontando que a acupuntura e a musicoterapia seriam coadjuvantes na recuperação do bem-estar emocional.

No mais, volta à tona a recomendação de um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e prática regular de atividade física. Também se reforça a indicação para combater o estresse concedendo tempo na agenda para atividades prazerosas.

Em psicoterapia o paciente encontra a possibilidade de religar-se a si mesmo, com isso dominar a depressão se torna possível.

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