
O macho tem a plumagem muito mais vistosa que a da fêmea, que é marrom. Ele se exibe para que a fêmea o escolha. Quando ficam juntos, é pra vida toda.
O pato-mandarim é um pato de porte médio que vive em lugares densamente arborizados próximos de lagos, pântanos e lagoas e se alimenta de sementes, plantas aquáticas, caracóis, insetos e peixes. Mede de 41 a 49 cm de comprimento, com uma envergadura de 65 a 75 cm. É tão acostumado com a água que costuma dormir sobre ela e nunca fica molhado, já que suas penas formam uma espécies de couraça.

Os patos-mandarim se reproduzem no Sudeste da Rússia, no Nordeste da China e no Norte do Japão. Eles invernam no Sudeste da China e na Coreia do Sul. Foram introduzidos na Inglaterra, o que foi muito bom, sendo que com a destruição do seu habitat e as exportações de larga escala, reduziram os casais de patos-mandarim na China e Rússia para menos de 1000 casais em cada país. No Japão, felizmente, residem cerca de 5000 casais. O revés de os patos-mandarim estarem na Inglaterra, é que como eles não são nativos do país, também não há nenhum lei que os proteja.
Patos-mandarim são símbolos da felicidade e da fidelidade na China, já que um casal ficará junto até que um dos dois morra. Durante a primavera, as fêmeas colocam os ovos resultantes do acasalamento nas cavidades das árvores. Neste período o macho deixa que a fêmea resolva tudo sozinha e afasta-se dela. o macho não abandona completamente a fêmea, deixando apenas temporariamente até que os patinhos nascerem.

Então, mãe e filhos dirijem-se para o local em que o pai está. Assim a família fica feliz e os pais cuidam juntos dos seus filhotes.
Pelo fato de serem símbolos de sentimentos tão nobres, na China, quando um homem ia pedir a mão de uma mulher em casamento, ele costumava presentear o pai dela com um casal de patos-mandarim. Por ser uma ave de fácil cuidado, o pato-mandarim é uma das aves mais criadas e vendidas, sendo destinadas exclusivamente para o ornamento.
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