google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Especialista explica maneiras de emagrecer sem passar fome

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Especialista explica maneiras de emagrecer sem passar fome


Um grande problema que muitas pessoas podem enfrentar quando começam a fazer uma dieta para emagrecer e precisam diminuir o número de calorias consumidas diariamente é a fome. 
E por mais que seja possível aguentar o corpo pedindo por comida por certo tempo, fato é que uma hora ou outra a necessidade do organismo pode falar mais alto e a pessoa acaba voltando a comer da maneira que estava acostumada antes de seguir a dieta e o plano fracassa.


 

Entretanto, ao que tudo indica, há uma saída para quem deseja ou precisa emagrecer, mas não consegue acompanhar as orientações das dietas restritivas: consumir mais proteínas. Quem traz essa recomendação é o especialista em perda de peso e cirurgião bariátrico Joseph Colella, que também é autor do livro The Appetite Solution (A Solução para o Apetite, tradução livre).

Colella afirma que é possível emagrecer sem sofrer para diminuir o número de calorias e passar fome, podendo comer em abundância ao mesmo tempo em que segue uma alimentação saudável.

 
Para que isso realmente aconteça o primeiro passo é trocar as comidas que fazem parte da alimentação, no processo que o autor chama de “manipulação de calorias”. Ele recomenda reduzir o consumo de açúcar, principalmente aqueles que são provenientes de bebidas, e aumentar a quantidade de proteína magra ingerida.

Outra sugestão do médico é não começar a se exercitar logo de cara, já que isso pode causar estresse. Antes de começar a correr na quadra do bairro ou se tornar membro de uma academia, é preciso consertar alguns erros cometidos na alimentação.

Começando pelo açúcar

De acordo com Colella, o açúcar que deve ser reduzido da alimentação é o chamado simples, aquele que é encontrado em refrigerantes, comidas processadas, bolos, sorvetes, sucos artificiais, condimentos, molhos e produtos laticínios. Ele também está presente em receitas que recebem a adição de açúcar, mel ou outro tipo de adoçante.

O problema em relação ao açúcar simples é que ele é digerido com muita facilidade pelo organismo e absorvido de maneira bastante rápida pela corrente sanguínea. Isso resulta em um aumento significativo da taxa de açúcar no sangue, o que pode aumentar bastante a sensação de fome. Pouco tempo depois de fazer uma refeição repleta de açúcares simples, é bem provável que a pessoa se sinta faminta novamente.

Por isso, o escritor recomenda que sejam consumidos apenas 20 g de açúcar simples por dia, distribuídos em cinco gramas por refeição. Ele explica que pode ser complicado seguir essa regrinha nas duas primeiras semanas, entretanto, como o método não prevê a redução do número de calorias, a tarefa se torna mais fácil.

Já o açúcar complexo, encontrado em frutas, vegetais, legumes e grãos, não deve ser motivo de preocupação. Isso porque eles são ricos em fibras, que tornam a digestão mais lenta e não deixam os níveis de açúcar no sangue altos, o que traria a fome. Pelo contrário, alimentos ricos em fibras costumam promover a sensação de saciedade no organismo.

A questão das proteínas

Colella indica o aumento da ingestão de proteínas por conta do nutriente agir como um inibidor natural do apetite. Segundo o autor, a substância trabalha diretamente na região do cérebro que lida com o apetite e com a sensação de saciedade. Mas não é só isso, as proteínas magras também servem como combustível para o metabolismo, sem que sejam convertidos em gordura, e ainda são essenciais para os processos de crescimento, reparação e fortalecimento dos músculos.

Alguns exemplos de proteínas magras que podem ser incluídas na alimentação para aumentar a ingestão total do nutriente são carnes de aves, ovos, peixes, queijos light, verduras e frutas. Outra opção é preparar shakes de proteínas. Nesses casos, a recomendação é manter uma porção com 40 g de proteínas e apenas cinco gramas de açúcar.

Mas e os exercícios físicos?

Começar a prática de exercícios físicos ao mesmo tempo em que segue uma dieta rigorosa, que restringe a quantidade de calorias consumidas, é um grave erro, alerta Colella. Ao fazer isso, além de faminta, a pessoa estará constantemente cansada. Isso fará com que além de serem poucos, os seus ganhos sejam temporários. Afinal, qualquer tipo de treinamento exige certo grau de energia do corpo.

Depois de organizar um plano de alimentação que não faça com que a pessoa sinta fome o tempo todo, é que as atividades físicas devem entrar em cena. Conforme indica o autor, o truque é trabalhar os grandes músculos do corpo como os das coxas, das nádegas, do peitoral e das costas. Como explica o escritor, movimentar essas áreas estimula a produção da testosterona e do hormônio do crescimento, o que acelera o metabolismo e contribui com a criação de massa muscular magra, incentivando assim a queima de gordura e perda de peso.

De acordo com Colella, devem ser praticados de 120 a 150 minutos de exercícios moderadamente vigorosos por semana. E metade desse tempo deve corresponder a metade das séries de exercícios, para que a aceleração do metabolismo obtida seja mais duradoura.
mundoboaforma


          

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