google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Artrite reumatoide que tal aprendermos mais sobre esta doença

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Artrite reumatoide que tal aprendermos mais sobre esta doença

Quem nunca chegou à conclusão de que numa conversa com nossos avós podemos ser apresentados a doenças que nem mesmo sabíamos que existiam? Pois é…talvez isso ocorra porque algumas delas se tornam mais frequentes com o passar da idade. Este é o caso da artrite reumatoide que é mais comum após os 60 anos de idade.




Então… a artrite reumatoide é uma doença que afeta aproximadamente 1% da população mundial, 4,5% de indivíduos acima de 55 anos de idade e geralmente associa-se a um alto grau de incapacidade física. Ela afeta cerca de três vezes mais mulheres do que homens porque tem relação com os hormônios femininos, tem natureza autoimune (ou seja, os tecidos são atacados pelo sistema imunológico do corpo) e sua causa ainda não é bem conhecida embora fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos (como estresse físico ou emocional, fumo e sobrecarga articular). 

É considerada uma doença inflamatória crônica sistêmica podendo afetar diversas partes do corpo embora atinja principalmente as articulações (como olhos, pulmão, fígado, rins, etc). Ela não tem cura e o tratamento visa apenas controlar suas manifestações.
Os principais sintomas são dor, inchaço e rigidez das articulações (é difícil fazer os movimentos, principalmente de manhã, porque as articulações parecem “duras”). Com a progressão da doença, e se ela não for bem tratada, pode ficar difícil realizar atividades cotidianas por mais simples que pareçam como pentear o cabelo, abotoar a camisa ou amarrar o sapato.
Não existe um exame específico para detectar a artrite reumatoide, mas o Ministério de Saúde do Brasil estabelece que é necessário apresentar quatro dos sete itens que compõem os critérios diagnósticos durante, pelo menos, seis semanas. São eles: Rigidez matinalartrite em três ou mais áreasacometimento das articulações das mãos ou punhos, acometimento simétrico das articulações, nódulos reumatoides embaixo da pele, fator reumatoide no sangue e alterações radiológicas.
img2Como a doença apresenta períodos de crises e remissões (onde a intensidade dos sintomas diminui) e pode se manifestar em intensidade leve, moderada e grave, o tratamento varia de acordo com características individuais, com a intensidade da inflamação e com a resposta a tratamentos feitos anteriormente. 

O tratamento pode ser não medicamentoso (com repouso, atividade física supervisionada, dieta adequada), medicamentoso (com analgésicos, anti-inflamatórios e drogas que modificam o curso da doença) ou cirúrgico (para reparo de uma destruição óssea ou articular ou para colocação de próteses articulares). Recentemente, os agentes imunobiológicos passaram a ser uma opção de tratamento porque atuam nas proteínas envolvidas no processo inflamatório ou nas células do sistema imunológico.
A atividade física é bem aceita. Todavia, deve ser realizada fora dos períodos de crise, sem impactos e de maneira supervisionada para não piorar a lesão articular. Vale lembrar que o reumatologista é o especialista indicado para avaliar e tratar cada caso e os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional podem ajudar o paciente a continuar a exercer as atividades diárias.


           

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