google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: O que é colecistite? Quais as causas, sintomas e tratamento?

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O que é colecistite? Quais as causas, sintomas e tratamento?

Colecistite é a inflamação aguda ou crônica da vesícula biliar. A vesícula biliar é uma pequena bolsa situada na face visceral do fígado que recolhe a bile produzida no fígado para vertê-la no duodeno. A colecistite aguda é sempre uma emergência médica que, se não tratada a tempo e adequadamente, pode levar à morte.


Quais são as causas da colecistite?
Cerca de 80% das colecistites agudas são devidas a obstruções dos canais biliares que acontecem na maioria das vezes por causa de cálculos biliares, constituídos por colesterol ou bilirrubina, mas que também podem se dever a tumores ou anomalias congênitas dos ductos biliares. A estase de bile que assim se verifica permite a multiplicação de bactérias, as quais levam à inflamação. 
 
A colecistite sem obstruções dos canais vesiculares pode aparecer por diversos fatores: após um período prolongado de jejum absoluto; depois de queimaduras ou traumatismos graves; bacteremia; após o parto e em pacientes imunodeprimidos pelo vírus HIV. As pessoas em maior risco são mulheres em período fértil, indivíduos obesos e com idade entre quarenta e cinquenta anos. 
 
Uma dieta rica em gorduras também é um fator de risco, assim como as perdas ou ganhos rápidos de peso. A diabetes mellitus é outra condição de risco.
 
Qual é a fisiopatologia da colecistite?
A vesícula fica distendida e avermelhada com um exsudato seroso. O seu lúmen por vezes contém pus ou gases. Microscopicamente falando, há aumento de espessura da parede da vesícula biliar, edema, congestão vascular e infiltrado inflamatório de neutrófilos.

 
Quais são os principais sinais e sintomas da colecistite?
Nem todos os sintomas possíveis acontecem em todos os pacientes. Em crianças pequenas ou em pessoas idosas a colecistite pode ser quase assintomática. Os sintomas mais comuns e típicos da colecistite aguda são: dor no quadrante superior direito do abdômen, febre geralmente baixa, anorexia, náuseas, vômitos e icterícia que pode ou não surgir. A colecistite crônica se deve a repetidas inflamações menores da vesícula biliar ou a vários ataques autolimitados de colecistite aguda. Seus sintomas são os mesmos que os da colecistite aguda, porém de menor intensidade e mais persistente. Esses sintomas parecem se intensificar com alimentos gordurosos
 
 Como o médico diagnostica a colecistite?
Os sintomas são por demais típicos para oferecerem uma suspeita bem fundamentada da doença. As análises de sangue mostrarão uma leucocitose acentuada. A confirmação é feita com a ajuda da ecografia, que sinalizará, entre outras coisas, um espessamento significativo da parede do órgão e, se possível, localizando o cálculo responsável pelos sintomas. Um diagnóstico diferencial da colecistite deve ser feito, entre outras possibilidades, com a pancreatite e a colelitíase sem infecção, devido à expulsão de pequenos cálculos.

Como o médico trata a colecistite?
O tratamento mais indicado é a remoção cirúrgica da vesícula biliar, que pode ser realizada tanto pela via tradicional aberta como por videolaparoscopia. Os antibióticos podem ser administrados mesmo antes da cirurgia se houver necessidade. A retirada da vesícula não implica em grandes alterações no funcionamento do intestino ou de outros órgãos do indivíduo.

Como prevenir a colecistite?
O colesterol é um fator importante na formação de cálculos biliares e assim da colecistite. Uma alimentação com menor consumo de colesterol e rica em fibras pode auxiliar na prevenção da colecistite.

Como evoluem as colecistites?
Em pessoas saudáveis, a mortalidade é de menos de 1% do total de casos. Incluindo os diabéticos e idosos, ela é de menos de 5%.
 
A retirada da vesícula biliar não ocasiona alterações significativas, em longo prazo, para o paciente.

Quais são as complicações possíveis da colecistite?
A colecistite aguda não tratada prontamente pode complicar-se com peritonite, formação de fístula para o intestino, septicemia e formação de abscessos, devido à necrose provocada pelas bactérias, com produção de gás, que rompe a parede da vesícula. Estes quadros podem ser graves.

A colecistite pode levar a um quadro de pancreatite aguda, porque a bile normalmente armazenada na vesícula pode refluir se um cálculo na parte terminal dos ductos excretores impedir a sua passagem, ativando as enzimas pancreáticas digestivas, degradando o pâncreas e causando pancreatite. abc.med


           

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