google.com, pub-3508892868701331, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Rio de Saúde: Tratamento: para larva Bicho Geográfico

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Tratamento: para larva Bicho Geográfico

No verão é difícil sair sem nenhuma perebinha! Risos. Entre elas, o bicho geográfico é uma das mais corriqueiras. Um desenho no pé, que vai aumentando a cada dia, como se fosse um rastro. Tem um desses no seu pé?! Não deve ser tatuagem... É bicho geográfico! Não precisa se apavorar, apenas tratar.














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Também conhecida como dermatite serpinginosa, pelo formato que adquire, a lesão parece um “caminho” avermelhado e levemente saliente, como uma serpente. O responsável pela lesão é um helminto (verme ou parasita, como preferir) que, na forma de larva (larva migrans), caminham sob a pele cerca de 1 a 2 cm por dia. Sim! Aquele desenho é o caminho percorrido por uma larva, que pode ser de dois tipos principais: Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma caninum, os quais habitam o intestino delgado de cães e gatos não tratados. 

Por isso, no verão, quando andamos mais com o pé no chão, este problema torna-se mais frequente. Praias com cães, sítios, parquinhos com caixas de areia são locais típicos de contágio.

Os ovos depositados no intestino de cães e gatos são eliminados junto às fezes. Cerca de uma semana após sairem dos ovos, as larvas tornam-se infectantes, sobrevivendo no ambiente por semanas, prontinhas para encontrar um pé descalço. A partir do contato, a criança pode apresentar uma lesão avermelhada e coceira. No local aonde a larva penetra, surge uma bolinha vermelha, como uma picada de inseto, que depois evoluiu para uma vesícula (pequena bolha de água). A partir desta lesão, surge o “caminho”. As áreas mais comuns são: pés, mãos, pernas, braços e nádegas. Se coçar, a larva pode ser levada para outras regiões do corpo.

O tratamento é realizado com a utilização de pomadas em casos mais leves ou medicamento oral, quando a lesão estiver bastante extensa. Quem pode prescrever? Quem? Quem? Quem? Muito bem! O médico.

Uma das pomadas mais utilizadas no Brasil é a Tiabendazol. Basta aplicar a pomada na área afetada de 3 a 4 vezes por dia, todos os dias, durante aproximadamente 7 a 10 dias.
Para casos mais graves, quando nota-se a presença de várias larvas na pele, caracterizado pela descontinuidade do "mapa" desenhado pelo parasita, indica-se o uso do comprimido Albendazol.

Agora o mais importante: evite praias aonde há circulação de cães de rua, não tratados. Evite caixas de areia em parques abertos e oriente seu filho a sempre usar um calçado. Além disso, uma boa inspeção na pele da criança, diariamente, não faz mal a ninguém! 



           

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